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Alonso: "As sextas-feiras e sábados não servem para quase nada"

Resultado de Valência é prova, para o líder do campeonato, que o importante em 2012 é ir bem no domingo

Alonso abriu a maior diferença para o segundo colocado até aqui, 20 pontos

A cada final de semana de GP, é um piloto que se diz surpreso por ser alçado à liderança do Mundial. Isso, não apenas porque a relação de forças parece mudar a cada final de semana: quatro das últimas cinco poles foram estabelecidas pelos pilotos da Red Bull - sendo três por Sebastian Vettel e uma por Mark Webber. Porém, a dupla não conseguiu transformar a boa performance no sábado em vitória em metade das ocasiões. 

Para o atual líder e único piloto que venceu na temporada tendo largado fora da primeira fila, Fernando Alonso, isso demonstra que os sábados já não são tão importantes quanto antes.

"Isso era impossível de prever. Nem antes de largar e muito menos depois da classificação. Mas é mais uma prova de que as sextas-feiras não servem para quase nada; os sábados, cada vez menos, e domingo, quando é dada a bandeirada final, é quando são dados os pontos”, raciocina. “Devemos lembrar, sempre, que até a última volta da corrida precisamos ser positivos e confiar em nós mesmos.”

Perguntados se apostariam dinheiro no tricampeonato de Alonso, Kimi Raikkonen e Michael Schumacher desconversaram. “Nem sei como está a pontuação, então é difícil dizer. Vimos o quão rapidamente as coisas podem mudar neste ano. Você precisa apenas de um resultado ruim [para cair na tabela] então, provavelmente, usaria meu dinheiro para outra coisa.”

Schumacher, a 94 pontos do líder, afirmou que “as coisas mudam tão rapidamente que talvez eu coloque dinheiro em mim.”

O próprio Alonso não parece muito inclinado a apostar. O espanhol afirmou que a vitória em Valência deu confiança, mas não esquece que ainda falta velocidade ao F2012 e sabe que disparou na frente por uma série de coincidências, em um final de semana em que venceu e viu os dois rivais mais próximos, Lewis Hamilton e Sebastian Vettel, abandonarem.

 “Não acho que mude muito. Temos de ser humildes e pensar que tudo saiu perfeito, mas éramos 11º e 13º na classificação e não passamos da Q2. Melhoramos, mas sabemos que há alguns carros que foram mais rápidos do que nós e o que nos resta é trabalhar. Isso foi um banho muito grande de moral e otimismo. Estamos confiantes de que podemos fazer um bom papel, mas vemos que uma corrida pode mudar tudo e que temos de curtir o momento.”

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