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As 5 maiores batalhas entre companheiros pelo título na F-1

Senna, Piquet, Prost e Alonso estão entre os que protagonizaram as batalhas mais marcantes dentro de uma mesma equipe

Muito drama e reviravoltas famosas marcaram algumas disputas entre companheiros de equipe que foram até as provas finais dos campeonatos da Fórmula 1. O TotalRace compilou cinco das decisões mais marcantes da história do esporte, que se prepara para o último capítulo da batalha entre os companheiros de Mercedes Lewis Hamilton e Nico Rosberg pelo título de 2014.

[publicidade] 1989 Senna x Prost (McLaren)

Na segunda temporada de domínio da McLaren, as tensões iniciadas com a disputa de interna de 1988 se faziam sentir intensamente. E Prost e Senna chegaram às etapas finais em clima de guerra. O francês tinha 16 pontos de vantagem com duas etapas para o final quando os dois desembarcaram em Suzuka para o GP do Japão e já não precisava vencer para chegar ao tricampeonato.

Senna fez a pole, mas foi superado pelo companheiro ainda na largada. Na tentativa de ultrapassar o francês, os dois se engancharam na chicane. Em vantagem, Prost abandonou, enquanto Senna pediu para ser empurrado pelos fiscais, foi aos boxes para trocar o bico e ultrapassar o então líder Nanini com três voltas para o final. Logo após a bandeirada, contudo, o brasileiro foi desclassificado por ter cortado a chicane, em uma punição polêmica, vista pelo piloto como fruto de uma perseguição política do então presidente da federação internacional, Jean-Marie Balestre, e o título ficou com Prost.

1986 Mansell x Piquet (Williams)

A Williams pode ter ganhado o campeonato de 1986 por 141 a 96 em cima da McLaren, mas perdeu o título de pilotos para Prost ao não saber lidar com a briga interna entre Mansell e Piquet. O inglês, favorito, ganhara 4 provas praticamente em sequência no meio da temporada e tinha uma grande liderança sobre Prost, faltando 4 provas. Piquet era apenas o 4º. Mas a regularidade do “professor”, que teve 2 segundos lugares e uma vitória na reta final, falou mais alto.

A decisão daquele campeonato, na Austrália, foi épica: Mansell só precisava de um terceiro lugar para ser campeão. Largando na pole, o inglês perdeu posições, mas seus rivais também tiveram problemas: Piquet rodou e Prost teve um pneu estourado. Porém, com 18 voltas para o fim, Piquet liderava, à frente de Prost e Mansell. O inglês, contudo, também teve um pneu estourado e abandonou. Temendo que o mesmo acontecesse com o outro carro, a Williams chamou Piquet aos boxes e Prost acabou como campeão por 2 pontos.

2007 Alonso x Hamilton (McLaren)

Hamilton e Alonso dominaram a temporada correndo juntos pela McLaren, mas, envoltos em conflitos internos, um caso de espionagem e erros nos momentos finais – o inglês na China e no Brasil e o espanhol no Japão – deram o título para Raikkonen, da Ferrari. O finlandês apenas liderou o campeonato após a primeira e última etapas, enquanto o inglês foi o primeiro da sexta à penúltima.

Depois de Hamilton ficar atolado na caixa de brita na China, quando tinha a chance de chegar ao título antecipado, o inglês precisava de um sexto lugar para fechar a fatura no Brasil. Porém, caiu para oitavo na largada e depois viu seu carro entrar em ponto morto, o que o fez perder 40s. Recuperou-se até a sétima posição, mas não foi suficiente, pois Kimi Raikkonen, de Ferrari, venceu e conquistou o título.

1988 Senna x Prost (McLaren)

Prost marcou mais pontos que Senna naquela que foi a primeira temporada do brasileiro na McLaren, mas como a regra da época computava apenas os 11 melhores resultados, foram as oito vitórias do piloto em um ano de absoluto domínio do time inglês que contaram a seu favor.

A mais decisiva delas foi, também, uma das mais espetaculares da carreira de Senna. O brasileiro, que superara Prost na classificação por quase 0s7 para ficar com a pole, deixou o carro morrer na largada e caiu para a 14ª posição. Porém, o piloto se recuperou e venceu a prova, com direito a ultrapassagem em cima do rival.

1984 Prost x Lauda (McLaren)

Em uma temporada marcada por dificuldades de confiabilidade dos carros devido a uma novidade do regulamento, que bania o reabastecimento e diminuía a capacidade dos tanques, a experiência de Lauda, então com 35 anos, falou mais alto e, mesmo tendo vencido quatro provas, contra sete de Alain Prost, que tinha 29 anos e ainda não havia sido campeão, chegou à última etapa podendo ser segundo lugar para levar o título. E foi justamente isso que o austríaco fez para conquistar o tri.

A prova decisiva contou com uma bela recuperação de Lauda, que largou em 11º e escalou o pelotão para chegar na segunda posição de que precisava, enquanto Prost fazia o que podia e vencia o GP de Portugal. 

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