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Barrichello oscila entre confiança e apreensão sobre futuro

Brasileiro acredita ter boas chances para permanecer na Williams, mas sabe que tudo pode acontecer no fim de ano

Dividido, Barrichello pode se dedicar mais aos filhos caso pare

Entra GP, sai GP, e a conversa com Rubens Barrichello gira em torno de seu futuro na Fórmula 1. Na quinta-feira da Coreia do Sul, o cenário não foi diferente. Tampouco o discurso:

“De certa forma, eu não entendo o porquê de algumas equipes não decidirem o futuro. Não tem o que fazer, não cabe a mim. Não estou em posição de saber se eu posso ou não, se vou estar ou não. Sei o que posso fazer dentro de um carro de corrida e sei do que a Williams precisa para melhorar. Me considero a pessoa certa para tocar esse trabalho”.

“Eu estou super-tranquilo, tenho ido muito atrás daquilo que precisa ser feito. Acredito que vai dar certo, mas se não der, tenho uma outra opção (curtir a vida e educar os filhos). Muita gente diz que é até melhor, mas para mim ainda não é. Eu queria guiar, estar no carro no ano que vem. O dia que chegar a hora de parar, eu quero fazer a maior festa do mundo no Brasil. Quero convidar o público inteiro para curtir. Mas não acho que é a hora ainda”, falou o veterano em pergunta do TotalRace.

Sobre a corrida deste domingo, Barrichello pensa que há pouca referência da prova do ano passado, realizada com chuva forte. “Eu acredito que há muito para ser aprendido por aqui. Mesmo porque os treinos de sexta-feira não demonstram tudo. O que mostra é a corrida, que no ano passado foi de chuva. A pista está extremamente suja e por isso acho que os treinos começarão bem tranquilos e vão tomar forma no fim da sexta. Isso se não chover. Mas dizem que chance de chuva é de 70% para os treinos livres. O layout da pista é maravilhoso, mas precisamos saber qual o tipo de aderência que teremos com os pneus Pirelli neste asfalto”.

Enquanto alguns times adotam a estratégia de testar novos componentes nas corridas que restam visando o próximo ano, a Williams atua de forma diferente. “Não se fala muito em 2012 não. Fala-se em tentar marcar os pontos praticamente impossíveis até agora. Tentar uma reação final, mas o carro já se mostrou pouco competitivo”.

“Em Suzuka, nós chegamos falando a mesma coisa: ‘se a pista se adaptar ao carro vai’ e não foi. Aqui começa outra fase. Nós no passado andávamos bem em pistas sujas. Vamos ver. Temos de começar com pés no chão”, completou Rubinho.

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