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Bruno sobre Watkins: "a família Senna foi muito agradecida a ele"

Piloto da Williams recorda grande amizade entre médico inglês e Ayrton; Wurz se emociona ao falar sobre Sid

A morte de Sid Watkins na última quarta-feira fez com que o mundo do automobilismo prestasse inúmeras homenagens ao médico inglês, responsável por uma revolução na segurança dos carros e pistas.

O doutor Watkins foi o responsável pelo atendimento de Ayrton Senna no GP do México, em 1991, e de lá até a morte do piloto, em 94, ambos desenvolveram uma relação ainda mais próxima do que a que possuíam. Quando Senna faleceu em Imola, o inglês começou uma cruzada para que automóveis e pistas apresentassem mais segurança aos pilotos.

Bruno Senna, sobrinho do tricampeão do mundo, concedeu entrevista ao TotalRace por e-mail. O piloto da Williams demonstrou toda a gratidão da família Senna por tudo que Watkins fez por Ayrton e pelo automobilismo mundial. “O Dr. Sid Watkins era amigo pessoal do Ayrton. Eles tinham uma relação de amizade e respeito muito grande e enxergavam o esporte de forma semelhante.”

“A família sempre foi muito agradecida ao Dr.Sid Watkins por todas as vezes que ele cuidou do Ayrton e pela amizade entre eles”, acrescentou Bruno. O jovem brasileiro ainda fez questão de ressaltar a importância do trabalho do médico inglês fora do ambiente de competições. “Parte do trabalho do Dr. Sid Watkins esteve ligado ao FIA Institute, que lida não somente com a segurança dos carros de F-1, mas também com tecnologias para carros de rua.”

Alexander Wurz, que hoje ocupa o cargo de consultor na Williams, orientando Pastor Maldonado e o próprio Bruno Senna, está em Interlagos para competir nas 6 Horas de São Paulo com a Toyota. O austríaco, quando questionado pelo TotalRace sobre o Dr. Sid Watkins, se emocionou bastante.

“É muito difícil digerir que Sid se foi. Eu o adorava, porque Sid defendia a segurança como ninguém mais fez e ele não era nada político. Se ele quisesse mudar algo, esquecendo se era bom ou mau para sua posição, ele faria. Ele só tinha uma meta: fazer o esporte mais seguro.”

“Ele sabia o seu nome, sua posição na família, familiares... Ele conversava com todos os pilotos e isso era um ótimo sentimento. Eu tive acidentes em que ele vinha e fazia coisas simples. Ele te olhava, tocava em você e você estava em pânico porque não sabia a gravidade da pancada. Ele te diria ‘Alex, sua esposa, Julia, não ficará feliz se você fizer essas coisas tolas’. Essas coisas dele saber o nome de sua esposa, ser brincalhão, mas muito sério, fazia você se sentir muito melhor. Às vezes, isso faz a grande diferença”, emendou Wurz, ao TotalRace.

“Ele deu muito ao esporte. Fui algumas vezes vê-lo no Instituto em palestras. Espero que seu legado seja seguido no automobilismo para sempre porque ele fez muito”, completou o austríaco.

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