Últimas notícias

Chefe da Sauber: F1 deve priorizar tradição e não lucro

Monisha Kaltenborn diz que dirigentes da categoria precisam entender que manutenção de pistas tradicionais, como Monza, agregam mais valor do que a busca incessante por lucros

Felipe Massa, Williams

Foto de: Williams F1

Logos de Monza
Ferrari SF15-T e Ferrari 166 F1 na curva inclinada de Monza com Sebastian Vettel, Ferrari, John Abbott, Shell Downstream Director, Maurizio Arrivabene, Istvan Kapitany, Retail e Kimi Raikkonen Ferrari
Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1
Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB11 e Will Stevens, Manor Marussia F1 Team
Felipe Massa, Williams FW37
Kimi Raikkonen, Ferrari SF15-T
Start: Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W06 leads
Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1

Com a permanência de Monza no calendário da F1 para 2016 ainda em dúvida – Bernie Ecclestone, chefão da categoria, pressiona os organizadores italianos para obter mais dinheiro – há um apelo crescente para que a pista siga na categoria.

Monisha Kaltenborn, chefe da Sauber, acredita que a F1 precisa perceber que a busca incessante por mais lucro não é necessariamente o caminho correto e que pistas tradicionais, como o circuito italiano, devem permanecer na categoria pela história que carregam.

 

"O valor de algo não se mede apenas pelo lado financeiro. Por isso, essa ânsia por mais e mais dinheiro precisa parar. As finanças estão ditando os rumos do esporte, temos falado disso há tempos. Hoje pressionam Monza e, para mim, é apenas uma questão de tempo para que façam o mesmo com Mônaco. E depois?”, disse a dirigente.

"Todo mundo diz que deseja uma corrida histórica, todos querem que Mônaco fique. Mas a Alemanha está fora, Monza está sofrendo, Spa está sofrendo. Sabemos que a situação de Mônaco não é tranquila, isso precisa parar”, afirmou.

Fãs exigem corridas em praças tradicionais

O público que acompanha a F1 e respondeu à Pesquisa Global da GPDA (Grand Prix Drivers Association) deixou claro que provas em países tradicionais na categoria devem permanecer no calendário.

Quando questionados sobre quais corridas eles consideravam essenciais para a categoria, as cinco primeiras colocadas foram Mônaco (75%), Itália (71%), Grã-Bretanha (68 %), Bélgica (66%) e Alemanha (65%).

Busca por equilíbrio

Christian Horner, chefe da Red Bull, também espera que Monza se mantenha no calendário. No entanto, o dirigente ressalta que se o valor do acordo entre a categoria e os organizadores for muito baixo, isso pode gerar uma reação em cadeia no sentido da redução das taxas em outras pistas.

"Bernie é o negociador mais implacável do paddock, por isso seu trabalho tem sido importante para a F1. O problema é que se ele reduz a taxa do acordo para um circuito, os outros vão querer o mesmo. Então ele não pode ceder”, disse.

"Como todos sabemos, Bernie não é um homem de meias palavras. Ele não faz uma ameaça se não estiver disposto a seguir em frente com o que diz. Espero que uma solução seja encontrada e que o GP da Itália permaneça no calendário nos próximos anos”, completou Horner.

Faça parte da comunidade Motorsport

Join the conversation
Artigo anterior F1 procura soluções contra abuso das áreas de escape
Próximo artigo No início da carreira, Nasr guardava segredo; entenda

Principais comentários

Ainda não há comentários. Seja o primeiro a comentar.

Cadastre-se gratuitamente

  • Tenha acesso rápido aos seus artigos favoritos

  • Gerencie alertas sobre as últimas notícias e pilotos favoritos

  • Faça sua voz ser ouvida com comentários em nossos artigos.

Motorsport prime

Descubra conteúdo premium
Assinar

Edição

Brasil