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Em dia parado, Bruno sofre com freios e falta de downforce

Brasileiro fica longe de companheiro e acredita que trabalho do dia servirá pouco para restante do fim de semana

Bruno Senna mira pista seca para sábado e domingo

Para quem precisa ganhar quilometragem o dia não ajudou. Com a forte chuva, Bruno Senna pode andar pouco em Yeongam. Na primeira sessão dos treinos livres, ficou na garagem. Na segunda, deu 28 voltas. Fechou o dia em 15º. “O dia não serviu muito. Em termos práticos, não ganhamos muita experiência. Mas deu para ver que nossa aerodinâmica não está funcionando bem com esses pneus e com a condição molhada. Talvez seja uma boa indicação do que precisamos mexer no carro. Passamos a sessão inteira correndo atrás de downforce. Não foi uma sessão com muito progresso em termos de acerto de carro”.

“Essa pista tem pouca aderência no molhado. Ano passado já tinha pouca, mas o pneu Bridgestone era melhor, mais fácil de pilotar. O pneu da Pirelli não está funcionando bem aqui, principalmente em carros com menos downforce. Teve muita gente em dificuldades para conseguir tirar uma boa volta do carro, e eu não fui nenhuma exceção. O carro estava difícil de pilotar no limite e a gente acabou saindo da pista várias vezes”, declarou Bruno Senna, em pergunta formulada pela reportagem do TotalRace.

Renault e Ferrari foram os únicos times que optaram por não marcar tempo na primeira sessão, além de Jenson Button e Heikki Kovalainen. “Escolhemos não correr no primeiro treino porque as condições não representariam muita coisa para nós. Estava muito molhado e o risco de sair da pista era muito alto, já que sabíamos que amanhã e domingo estará seco. O que aprenderíamos não seria muito útil”.

O companheiro de Bruno Senna, Vitaly Petrov, fechou o dia em 12º, quase um segundo mais veloz que o brasileiro. “A gente tinha programas diferentes. Os dois carros não estavam bem de downforce, mas meu carro tinha problema no freio também”, falou Senna.

A dificuldade da Renault em encontrar downforce pode estar relacionada às mudanças implementadas pelo time no GP do Japão. O piloto brasileiro, no entanto, evita conclusões precipitadas. “Difícil de dizer porque estava molhado. Hoje foi o primeiro dia em que os dois carros colocaram o downforce novo, então fica difícil tirar uma conclusão mais sólida.”

Vitaly Petrov tampouco se entusiasmou com o dia na Coreia do Sul, mesmo marcando melhor tempo. “Todo o dia foi molhado. Nosso carro sofre nessas condições, pois precisamos achar o melhor acerto aerodinâmico. Então, gastamos boa parte do dia cuidando disso. Andamos muito à tarde e estou otimista para amanhã. Até o momento o carro trabalhou normalmente. Amanhã é um outro dia e tomara que esteja seco.”

(Colaborou Luis Fernando Ramos, de Yeongam)

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