Estreantes admitem dificuldade de adaptação e elogiam Albert Park

TotalRace ouviu os quatro novatos desta temporada após suas primeiras sessões de treinos livres como titulares na Fórmula 1

Oitavo colocado na segunda sessão, Perez foi o melhor entre os entreantes

As primeiras sessões de treinos livres do GP da Austrália marcaram não só o início da temporada de Fórmula 1, mas também da carreira de Paul Di Resta, Pastor Maldonado, Sergio Perez e Jerome d’Ambrosio como titulares na categoria.

O escocês da Force India, que andou apenas na segunda sessão de livres após ceder o cockpit ao piloto de testes Nico Hulkenberg, classificou o dia de “traiçoeiro”. “O clima dificultou nossas vidas”, apontou Di Resta, que preferiu não arriscar um palpite sobre a posição da equipe em relação aos rivais. “Só estamos na sexta-feira. Não quero fazer previsões. Amanhã, teremos a ideia real após o treino de classificação”. O piloto terminou o dia na 16ª posição, pouco mais de 0s2 à frente de seu companheiro, Adrian Sutil.

Já o venezuelano da Williams estava mais satisfeito com seu rendimento, mas também admitiu ter encontrado dificuldades. “Estou contente. Tudo funcionou bem. Foi uma sessão difícil. A pista mudou volta após volta, e deve mudar mais”, adiantou Maldonado, que comprovou as impressões que teve do circuito de Albert Park quando andou no simulador. “Gostei muito. É técnico, com pouca aderência. Acho que é uma das melhores pistas do ano. Lugar bom para começar. Vamos ver o que fazemos na corrida, mas estou confiante”, garantiu o atual campeão da GP2, que foi 15º na primeira sessão e 18º na segunda, bem distante do companheiro Rubens Barrichello.

Outro recém promovido da categoria que é o último degrau antes da Fórmula 1, Sergio Perez cravou que, mesmo sendo o melhor novato do dia, pode fazer mais do que o 17º lugar na primeira sessão e o oitavo na segunda. “Senti-me confortável do começo ao fim. Amanhã, preciso melhorar um pouco mais. Acho que foi um bom primeiro dia”, afirmou o piloto da Sauber. “Há muitas coisas para se fazer. Não apenas dentro do carro, mas também fora. Além disso, muitas pessoas te cercam. O volante também é diferente. Há diversos botões para operar.”

Amargando o fim da tabela de tempos com a Virgin (foi 20º e 21º), d’Ambrosio também aprovou o circuito de Albert Park. “Foi um dia bom. Trabalhamos duro e melhoramos o carro. Tive de aprender o circuito e devo dizer que ele é ótimo, especialmente as curvas 11 e 12”, afirmou o belga, que ainda vê a necessidade de muito desenvolvimento pela frente para que a sua equipe alcance as Lotus. Ele e o companheiro Timo Glock terminaram a sexta-feira mais de um segundo atrás de Kovalainen e Trulli. “Temos de trabalhar, mas estamos progredindo. Melhoramos a velocidade, que é o que vocês veem, mas também melhoramos outras partes. Tenho certeza que vamos crescer, mas isso leva tempo.”

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