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Para chefe da Toro Rosso, quinto lugar entre construtores é possível

Franz Tost, chefe do time de Faenza, acredita que carro de 2015 é bom o suficiente para colocar a equipe entre as cinco melhores ao final da temporada; para dirigente, objetivo deve ser aumentar a confiabilidade

Carlos Sainz Jr., Scuderia Toro Rosso STR10

Carlos Sainz Jr., Scuderia Toro Rosso STR10

XPB Images

Max Verstappen, Scuderia Toro Rosso STR10
Carlos Sainz Jr., Scuderia Toro Rosso STR10
Carlos Sainz Jr., Scuderia Toro Rosso
Max Verstappen, Scuderia Toro Rosso STR10
Carlos Sainz Jr., Scuderia Toro Rosso STR10
Max Verstappen, Scuderia Toro Rosso STR10

Para a Toro Rosso, terminar o Mundial de Construtores entre as cinco melhores equipes do ano é uma tarefa possível. O chefe do time italiano, Franz Tost, disse que o carro pilotado por Max Verstappen e Carlos Sainz Jr. tem potencial para tal feito, mas precisa ser mais confiável.

O STR10 se mostrou bastante veloz na primeira metade da temporada, mas o elevado número de abandonos acabou impedindo a equipe de somar pontos importantes para o campeonato. Tost acredita, então, que se houver avanços na confiabilidade, a Toro Rosso pode terminar o ano logo atrás da Red Bull, como o quinto melhor time do ano.

"Nos últimos anos, venho dizendo que a equipe deve ser capaz de lutar pelo top-5 no Mundial de Construtores de 2016. No início desta temporada, no entanto, percebi que isso poderia acontecer ainda neste ano, pois vi os resultados no túnel de vento e o desempenho nos testes de pré-temporada e praticamente me convenci de que poderíamos alcançar esta meta em 2015”, contou, em entrevista ao Motorsport.com.

Atualmente, a Toro Rosso ocupa o sétimo lugar no campeonato, com 31 pontos. Para chegar ao quinto lugar, a equipe precisa superar Force India e Lotus, que ocupam o quinto e sexto lugares – os indianos têm 39 e o time de Enstone, 35. O dirigente ressaltou que a distância não é grande, mas há a necessidade de pontuar com frequência para superar os adversários.

"Eu ainda acredito fortemente nisso, pois nossos concorrentes diretos porque os nossos concorrentes diretos não estão tão longe, mas temos de marcar pontos caso contrário, simplesmente não é possível", cravou.

Foco na busca por mais confiabilidade

Embora alguns dos abandonos da Toro Rosso tenham sido causados por falhas no motor Renault, Tost não isenta a equipe de erros. Somando os problemas enfrentados pelos dois carros da equipe, foram nove abandonos em dez etapas – saídas de pista, falhas elétricas e problemas nas rodas, que custaram pontos preciosos.

"Temos um carro muito bom e dois pilotos extremamente qualificados, que estão fazendo um trabalho fantástico. A equipe como um todo tem melhorado bastante, mas nosso principal problema é a confiabilidade. Não terminar as corridas é algo que me deixa insatisfeito, especialmente quando relembro as situações em que abandonamos as provas – como em Melbourne, quando Max teve um problema no motor, mas poderia ter terminado em sexto ou sétimo", ressaltou.

"Em quase todas as corridas tivemos algum tipo de problemas - não somente com as unidades de potência, mas também houve erros cometidos pela equipe. Em Silverstone, uma caixa elétrica mal fixada causou o abandono de Carlos. Isso indica que precisamos trabalhar intensamente na questão da confiabilidade. Espero que na segunda metade da temporada nossos carros vejam a bandeira quadriculada com mais frequência”, disse.

Chassi muito bom; motor, nem tanto

Tost está certo de que o chassi da Toro Rosso tem muito potencial. De acordo com dados da equipe, o STR10 é tão bom quanto o carro da Mercedes nas curvas de alta velocidade.

"Nossa aerodinâmica tem funcionado muito bem. Somos tão velozes quanto a Mercedes às vezes e, quando isso não acontece, estamos perto deles. O time fez um trabalho excelente nesse sentido”, observou.

Quando questionado se a equipe seria candidata ao pódio com regularidade se tivesse motores Mercedes ou Ferrari, o dirigente disse: "Estaríamos sempre perto do pódio e às vezes seríamos capazes de lutar pelas três primeiras posições. Mas a realidade é que atualmente estamos longe disso. No entanto, continuaremos concentrados e motivados, pois cedo ou tarde conseguiremos bons resultados”, finalizou.

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