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Pilotos revelam dificuldade em melhorar os carros em 2012

Vettel, Alonso, Rosberg e Grosjean listam maiores saltos que suas equipes deram para a melhoria da performance

Algumas preferiram introduzir pequenas mudanças a cada prova, outras penaram para melhorar a performance do carro, mas todas as equipes têm como grande foco - em uma temporada disputada como a de 2012 - o desenvolvimento do carro.

Sebastian Vettel afirmou que, na Red Bull, muita coisa não saiu como o planejado antes do grande upgrade de Valência, que melhorou significantemente o carro.

“Talvez não tenhamos sempre melhorado o carro da maneira como queríamos, pois trouxemos várias pequenas peças que não funcionaram da maneira como esperávamos, o que parece ser comum também com outras equipes neste ano. Mas talvez o maior passo que demos em termos de melhorar o carro provavelmente foi o introduzido em Valência. Tivemos grandes upgrades antes disso, mas alguns deles não funcionaram.”

O alemão teve dificuldades especialmente nas primeiras três provas do ano, e inclusive resolveu voltar à configuração inicial, da pré-temporada, para ver o que estava errado. E deu certo.

“Quando fiz uma comparação na China com o pacote que tínhamos introduzido na corrida anterior, acho que foi um passo importante. Mas foi em Valência que começamos a colocar uma sequência de peças que deram certo.”

Atual líder do campeonato, Fernando Alonso também disputou as primeiras etapas em modo defensivo. Afinal, sua Ferrari só melhorou a partir de um grande upgrade, na quinta etapa do ano.

“Acho que nossa grande melhora foi introduzida em Barcelona e as grandes melhorias foram na aerodinâmica – mas sabíamos que nas primeiras três ou quatro provas, o carro não estava fazendo o que esperávamos. Quando chegamos em Barcelona, tudo ficou um pouco mais normal e, a partir dali, foi uma questão de ajustar. Aquele upgrade fez tudo funcionar direito.”

Da Austrália para a Hungria, Alonso calcula que a performance do carro tenha crescido em mais de dois segundos.  “Definitivamente, melhoramos muito o carro. Não sei o quanto, ou não consigo quantificar em termos de tempo de volta porque seria difícil. Acho que entre dois ou três segundos talvez, mas obviamente é um número pouco preciso.”

Já no caso da Mercedes de Nico Rosberg, e da Lotus de Romain Grosjean, as melhorias foram mais paulatinas.

“Tivemos algumas peças chegando o tempo todo, não um upgrade significativo”, afirmou o alemão. “A variação [de performance] tem mais a ver com como o carro se adequou a cada pista e aos pneus. Vimos isso acontecer com todos.”

Já o francês destacou a importância de compreender as características de sua Lotus antes de qualquer mudança. “Temos trazido pequenos upgrades para toda corrida. Mesmo sendo em pouca quantidade, o fato de ser contínuo faz diferença. Também conseguimos entender muito bem esse carro, especialmente na parte de lidar com os pneus no frio e na classificação. Vimos isso principalmente em Silverstone, quando fazia frio e fomos muito competitivos. Foi uma questão de compreender o chassi, os pneus. Não tivemos um grande upgrade que aumentou nosso nível de uma vez.”

 

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