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Presidente rebate Nasr e Massa e aponta ‘overdose’ de Fórmula na base

Cleyton Pinteiro defende a atual base do automobilismo brasileiro: desde o kart até ao nível Fórmula

Massa e Nasr (foto) foram taxativos em relação às críticas ao automobilismo nacional
A chegada de Felipe Nasr à Fórmula 1, após acordo firmado para guiar uma Sauber no ano que vem, ratificou um fato corriqueiro nos últimos anos: o sucesso de brasileiros que se aventuram fora do país para construir uma carreira significativa no automobilismo mundial. O novo brasileiro na categoria e Felipe Massa foram taxativos nesta questão, criticando a categoria de base realizada no Brasil.
 
[publicidade]Se os dois representantes do país na categoria mais popular da modalidade reclamam, a Confederação Brasileira de Automobilismo trata-se de responder. Neste sábado, no Autódromo de Interlagos, o presidente da entidade, Cleyton Pinteiro, negou a falta de oportunidades para os jovens pilotos se aventurarem no sonho de chegar à F1.
 
“Agora estão tendo chances. Tem a Fórmula Brasil, a Fórmula 3 e deverá ter a Fórmula 4. Estamos com uma ‘overdose’ de Fórmula. Ainda provavelmente teremos mais uma categoria, mas não posso falar mais por questões contratuais. Não é por falta de provas de Fórmula que você não corre agora no Brasil”, sentenciou o dirigente.
 
“Atualmente, não há lugar no mundo em que você corra tão barato do que no Brasil. Não há lugar no mundo que você consiga correr numa Fórmula 3 com ‘só’ R$ 190 mil”, reforçou Pinteiro, dono de uma opinião totalmente diferente ao dos representantes brasileiros na F1.
 
Festejado por dirigentes, personalidades e ex-pilotos pelo acordo com a Sauber, Felipe Nasr foi categórico ao destacar a importância da ‘criação internacional’ na carreira construída até chegar à Fórmula 1. “Eu saí do Brasil com 16 anos. O automobilismo brasileiro, no sentindo da Fórmula 1, não tem uma formação legal. Optei por outro caminho, infelizmente tive que sair do país.”
 
Assim como o novato, Felipe Massa, que passou todo o ano ao lado de Nasr – antes de firmar a ida para a Sauber, o brasiliense passou esta temporada como piloto de testes da Williams -, também vociferou contra o desenvolvimento de novos pilotos no Brasil.
 
“Já faz algum tempo que não acontece nada, e o Felipe (Nasr) era a última possibilidade em um futuro próximo. Fico feliz que ele entrou e desejo o melhor para a carreira dele. O automobilismo brasileiro tem que mudar e evoluir, já que está muito, muito, muito atrás do que deveria estar”, declarou Massa nesta semana em Interlagos.
 
Enquanto os pilotos apontaram o atraso na base, o presidente procurou apresentar argumentos para rebater Nasr e Massa. “Todos os anos estamos batendo recorde de inscrições no Brasileiro de kart. No final de fevereiro, a FIA concedeu o direito de o Brasil receber o FIA Academy de kart. Isso fortalece a base, o kart está bem e melhorará ainda mais”, encerrou.

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