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Saiba mais sobre os motores que a F-1 usará a partir 2014

FIA explica que adoção dos V6 turbo foi pedido das equipes e garante que eficiência será a palavra-chave

Motor Renault que atualmente equipa Renault, Red Bull e Lotus

A FIA anunciou nesta semana as mudanças nos motores para 2014. Inicialmente, o acordo era utilizar quatro cilíndros a partir de 2013, mas não houve um consenso entre as montadoras. Agora, está confirmada a estreia dos V6 turbo 1.6l. A entidade explicou o porquê da decisão soltando algumas perguntas e respostas no F1.com. Veja os trechos mais relevantes a seguir:

Ao invés dos 12.000rpm inicialmente propostos, os motores de 2014 serão limitados a 15.000rpm. Com isso, somado à nova geometria, o som será diferente, “mas ainda será representativo da F-1”.

De acordo com a FIA, o V6 não gastará mais combustível que o de quatro cilíndros inicialmente proposto. “Este parâmetro não foi alterado. Para forçar os engenheiros a desenvolver eficiência de consumo, o regulamento técnico impõe um controle de uso de combustível.”

Os aparatos de recuperação de energia – hoje chamados de Kers, mas que provavelmente mudarão para Ers em 2014, retirando a menção específica à energia cinética – continuam presentes no conceito do novo motor. “Isso será um passo dramático no caminho de economia de combustível e administração de energia.”

Segundo a FIA, cinco fabricantes de motores – um a mais do que temos hoje na F-1 – estavam trabalhando no desenvolvimento dos motores de quatro cilíndros. “Todos vão precisar adaptar seus projetos e isso certamente vai envolver mais gastos, dependendo de quão avançado estava cada projeto. A evolução foi proposta e apoiada por todos os quatro forcenedores de motores que estão atualmente na categoria.”

A entidade faz questão de frisar que esta mudança foi um pedido dos fabricantes, “para ter certeza de que seus projetos serão robustos”. Isso porque uma das metas é garantir a durabilidade para 4.000km, mais que o dobro do que se tem hoje.

Por fim, a FIA reiterou a intenção de alinhar sua tecnologia com algo relevante para a indústria automobilística, justificando, assim, o uso de energia recuperável e motores turbo, buscando mais eficiência.

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