"Atrasos recorrentes trazem grandes problemas", diz chefe de Schumacher na F1

Günther Steiner, da Haas, foi um dos afetados com demora para equipamentos chegarem ao Brasil e teme impacto caso ocorra o mesmo no Catar

Alfa Romeo Racing C41 garage

Alfa Romeo Racing C41 garage

Mark Sutton / Motorsport Images

O chefe da Haas Günther Steiner acredita que as equipes de Fórmula 1 enfrentam uma semana "muito difícil" depois que os atrasos no frete as deixaram esperando por motores e peças em São Paulo na quinta-feira. As más condições climáticas causaram atrasos para dois aviões com carga após a corrida do México, com parte dela chegando mais tarde.

Com isso, as escuderias afetadas trabalharão durante a noite para garantir que seus carros estejam prontos para o início dos trabalhos em pista na sexta-feira e tomarão providências para evitar o toque de recolher habitual.

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Steiner disse que foi informado de que a carga da Haas havia chegado ao Brasil pouco antes de sua teleconferência na tarde de quinta-feira e que estaria chegando à pista "nas próximas horas". Isso incluiu os motores e ferramentas necessários para trabalhar nos carros.

"Agora os caras precisam trabalhar a noite toda, é a única coisa que você pode fazer", comentou o italiano. "Ainda podemos fazer o evento conforme planejado, sem alterar o cronograma. Esse é o plano, e acho que é possível agora."

Lorries delivering equipment to the track

Lorries delivering equipment to the track

Photo by: Zak Mauger / Motorsport Images

O atraso colocou mais pressão sobre as escuderias no meio de uma rodada tripla no México, Brasil e Catar e também antes de um formato modificado de fim de semana com a corrida sprint de sábado.

Questionado se o atraso foi resultado da tentativa da F1 de incluir muitas provas no calendário viagens consecutivas a três continentes, Steiner minimizou, acreditando que "poderia ​​acontecer com uma rodada dupla normal" e que foi "apenas uma das circunstâncias que acontecem de vez em quando".

Ele acrescentou: "Para conseguirmos fazer essa quantidade de corridas durante a Covid-19, tivemos que realizar uma rodada tripla. No final ficou cada vez mais apertado. Com certeza, a gerência da F1 está analisando e lições serão aprendidas."

As equipes devem enfrentar uma longa viagem de São Paulo a Doha após o GP de domingo para a a estreia da categoria no Catar marcada para o próximo fim de semana. Interlagos é uma das pistas mais complicadas para as equipes finalizarem seu empacotamento e Steiner acha que um atraso antes da ida ao Oriente Médio terá um grande impacto.

"Acredito que se isso ocorrer na ida ao Catar, será um problema", disse o chefe da Haas. "É também sobre as pessoas - é um longo voo daqui, os caras desmontam a garagem, os carros, então os enviam e entram no avião. Eu acho que são cerca de 15 horas para chegar lá mais a diferença de fuso horário daqui para frente."

"Então, eu acho que a próxima semana será muito difícil, mas como você disse, se tiver esse problema nela, as consequências serão maiores do que nesta", finalizou.

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