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Binotto sobre relacionamento com Wolff: não há ódio, apenas rivalidade esportiva

O chefe da Ferrari defendeu que a situação entre eles não é pessoal, tudo está ligado ao âmbito esportivo

Mattia Binotto, Team Principal Ferrari, Toto Wolff, Executive Director (Business), Mercedes AMG and Mario Isola, Racing Manager, Pirelli Motorsport

Mattia Binotto, Team Principal Ferrari, Toto Wolff, Executive Director (Business), Mercedes AMG and Mario Isola, Racing Manager, Pirelli Motorsport

Andy Hone / Motorsport Images

Apesar de Mattia Binotto e Toto Wolff terem seus choques mais cedo no ano devido ao acordo secreto entre a FIA e a Ferrari sobre os motores usados na temporada de 2019 da Fórmula 1, o chefe da equipe italiana afirma que não há ódio entre eles, apenas uma rivalidade esportiva.

Wolff foi um dos chefes mais ativos nos questionamentos a Binotto sobre o acordo e como as mudanças nas diretivas técnicas sobre os motores atingiram todas as equipes.

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"É outra história de merda essas diretivas técnicas", disse Wolff. "Há uma regulação clara acerca dos motores".

Wolff também disse ao longo do ano que, para ele, as dificuldades enfrentadas pela Ferrari em 2020 são resultado das escolhas feitas por certos indivíduos, em referência à possível ilegalidade cometida pela equipe italiana em relação aos motores de 2019, que não cumpriam o regulamento do esporte.

"Talvez seja culpa das decisões tomadas dentro da equipe, de certos membros da equipe", acusou.

Mas enquanto o relacionamento entre os chefes de Mercedes e Ferrari parece ser bastante tensa, Binotto não vê nenhuma tensão em particular entre eles.

"Não nos odiamos", disse Binotto à Sky Italia. "Em termos esportivos, ele é meu principal oponente, que vem vencendo há muitos anos. Mas não é ódio. Há um respeito e um desejo de vencê-lo, mas não é apenas pelo ato de vencer Toto e a Mercedes, e sim o desejo de colocar a Ferrari novamente no topo, o lugar onde merece estar".

Binotto insiste que não havia nada de errado sobre o acordo que a Ferrari fez com a FIA durante a pré-temporada, deixando claro que, se os rivais estivessem descontentes com o motor da equipe em 2019, a porta estava sempre aberta para os protestos.

"Nenhum rival entrou com um protesto contra nós. O que foi feito [após a temporada] partiu do desejo da FIA de seguir com as investigações, analisando no momento em que estávamos focados no desenvolvimento do carro de 2020".

"Assim, chegamos a um acordo simples: vamos focar no futuro, com um ajudando o outro a entender as possíveis áreas ambíguas no regulamento. E onde as clarificações eram necessárias, elas foram feitas".

"O acordo foi secreto porque, obviamente, era para ser assim. Por que mostraríamos a todos o nosso motor? Não acredito que ninguém tenha feito isso na F1 e ninguém fará isso no futuro".

"Sobre as áreas ambíguas, foi assim durante a temporada de 2019 até a chegada das novas diretivas, que também foram definidas graças à nossa ajuda. Essas diretivas impactaram todos os motores, e nós mais do que os demais".

Apesar da temporada difícil da Ferrari, Binotto disse que a resposta de Maranello foi a correta, com todos os funcionários se unindo em meio aos problemas, em vez de ter um culpando o outro.

"É um grupo fantástico de pessoas. Passamos por um período difícil, e em um contexto como esse, é fácil ter as tensões crescendo, um apontando o dedo ao outro. Em vez disso, somos uma equipe compacta que trabalha com apenas um objetivo, além de termos o apoio do presidente e do CEO".

"Acreditamos nesse esporte e no futuro. É uma Ferrari apesar de não ser um momento favorável esportivamente, com todas as dificuldades trazidas pela Covid-19. Mesmo assim, temos fundações sólidas, que buscamos seguir consolidando".

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