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CEO da F1 defende que saída da Honda foi decisão econômica da montadora

Em conversa com analistas de Wall Street, Chase Carey analisou também o regulamento de motores da F1 para 2026

Chase Carey, Chairman, Formula 1

Foto de: Charles Coates / Motorsport Images

O anúncio de saída da Honda da Fórmula 1 balançou o paddock e colocou em xeque o formato atual dos motores da categoria, considerados muito complexos e caros. Mas o CEO da F1, Chase Carey, afirmou que a saída se deu por questões financeiras da montadora, e disse seguir otimista que o regulamento de motores de 2026 chamará novas montadoras para o esporte.

Na confirmação de sua saída, a Honda insistiu que a decisão foi tomada por uma mudança de visão corporativa mirando a sustentabilidade e a neutralização das emissões de carbono, precisando realocar o orçamento de pesquisa e desenvolvimento do programa da F1.

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Porém, Carey insiste que foi apenas uma questão de finanças.

"Digo duas coisas sobre a decisão da Honda", disse Carey a analistas de Wall Street. "Da minha perspectiva, a saída se deu pelos desafios econômicos que a Honda enfrenta. Todo o segmento está enfrentando desafios, e acho que a Honda está claramente sofrendo com isso. Vejo esse como o problema padrão".

"Não há dúvidas de que há questões econômicas sobre os motores que precisamos resolver. Mas acho que a Honda sentiu que essas pressões já existiam hoje, e eles tiveram que tomar uma decisão".

Apesar da saída da Honda, Carey defende que montadoras que estão ou não no esporte no momento seguem "entusiasmadas" sobre a busca por sustentabilidade da F1, incluindo um movimento visando biocombustíveis e a neutralização das emissões de carbono até 2030.

Um novo modelo de motores deve entrar em vigor em 2026 e as discussões já começaram sobre qual direção deve ser tomada.

"Pelo lado positivo, o apoio tem aumentado. E não estamos falando apenas de envolvidos com o esporte, mas também de montadoras que não estão".

"Há um entusiasmo incrível sobre o futuro e a sustentabilidade e onde estamos indo com nossa próxima geração de motores".

"Não sei se vocês viram uma entrevista do CEO da Volkswagen há alguns meses. Ele não teria como ser mais positivo sobre nosso futuro e a importância da F1 como plataforma".

"Então acredito que, assim que tivermos mais informações sobre nossa próxima geração de motores e objetivos de sustentabilidade vamos ter um apoio crescente e maior interesse de nossos parceiros e potenciais novos parceiros".

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