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Chefe da Mercedes diz que Ferrari deve ser mais forte na Bélgica e na Itália

Toto Wolff acredita que rivais levam vantagem em circuitos que exigem mais potência e menos arrasto aerodinâmico

Charles Leclerc, Ferrari SF90, passes Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W10

Foto de: Glenn Dunbar / Motorsport Images

O chefe da Mercedes, Toto Wolff, acredita que a Ferrari terá uma performance muito diferente nas provas na Bélgica e na Itália, pois avalia que o carro da equipe italiana se adeque melhor às características dessas pistas. Em função disso, espera uma briga mais apertada entre os dois times.

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A equipe alemã venceu dez das 12 corridas até agora, sendo a Red Bull responsável por garantir os triunfos nas outras duas provas. A Ferrari chega à parada do meio da temporada sem nenhuma vitória, mas Wolff acredita que o cenário pode ser diferente nas próximas etapas.

“Hungaroring é um circuito que provavelmente não se encaixa muito bem para eles”, disse Wolff sobre a Ferrari na Hungria. “Eles têm um motor muito forte e menos arrasto, a por isso nós veremos eles muito fortes em Spa e em Monza”.

Wolff acredita que o traçado e a natureza sensível a potência dessas pistas vão se encaixar muito bem com a Ferrari e deixou claro que a Mercedes não pode ficar acomodada durante as férias do verão europeu.

“Vai ser difícil para nós e por isso nós estamos saboreando os resultados recentes e começando a resolver nossos próprios problemas para sermos competitivos em Spa”.

Após a corrida na Hungria, o chefe de equipe da Ferrari, Mattia Binotto, disse que a derrota por quase um minuto de diferença para a Mercedes foi resultado da dificuldade do carro italiano em gerar downforce, algo evidenciado em Budapeste.

Sebastian Vettel concordou com a afirmação e disse que o resultado da corrida não foi uma surpresa para o time.

“Obviamente nós somos muito competitivos nas retas, nas classificações somos 6 ou 7km/h mais rápidos no final da reta se comparado à Red Bull e a Mercedes”, disse Vettel. “Mas estamos perdendo muito nas curvas”.

“Há algumas pistas onde a eficiência é mais importante. Hungaroring é um circuito onde a ineficiência compensa, então o que você tiver em termos de pressão aerodinâmica será positivo”.

“Então essa foi nossa desvantagem em Budapeste. Nós também vimos isso nas últimas provas, então de certa forma não foi surpresa. Mas nós precisamos manter a cabeça abaixada e continuar trabalhando”.

Jejum de Vettel já é o segundo maior de sua carreira

Sebastian Vettel não vence uma prova desde o GP da Bélgica de 2018, o que faz do jejum atual um dos maiores da carreira do alemão. Relembre as maiores marcas negativas do alemão na galeria abaixo:

Sebastian Vettel venceu pela primeira vez no GP da Itália de 2008. A conquista também foi a primeira e única da Toro Rosso na F1
Triunfo garantiu a promoção de Vettel para Red Bull na temporada seguinte
Vettel garantiu sua primeira vitória pela Red Bull logo em sua terceira corrida pela equipe, no GP da China em 2009
O GP da China marcou ainda a primeira vitória da equipe na categoria. Nos quatro anos seguintes, a parceria Red Bull-Vettel conquistou todos os títulos de pilotos e construtores
O último grande ato de Vettel pela Red Bull aconteceu no Brasil em 2013, encerrando a temporada do tetracampeonato com uma vitória
Sebastian Vettel correu por mais um ano pelo time austríaco, mas não voltou ao topo do pódio, sendo eclipsado por seu novo companheiro, Daniel Ricciardo
De 'roupa nova', Vettel garantiu uma vitória pela Ferrari logo na segunda corrida pelos italianos, no GP da Malásia de 2015
A vitória de Vettel colocou fim a um jejum de 20 provas sem vitórias do alemão e de 34 da Ferrari. A euforia tomou conta do time e do piloto. No entanto, a boa fase não rendeu frutos em 2015 e Vettel fechou a temporada com apenas 3 triunfos
As decepções de 2015 e 2016 chegaram ao fim logo na abertura da temporada de 2017, na Austrália, quando Vettel e a Ferrari desbancaram as mercedes e começaram o ano na liderança. Era o fim do maior jejum de Vettel: 27 provas sem vencer
O alemão conquistava na Austrália sua 43ª vitória e a Ferrari dava sinais de que poderia encerrar a hegemonia da Mercedes. Lewis Hamilton tinha outros planos para 2017 e não deu chances aos rivais, sepultando novamente as ambições de Vettel
2018 começou melhor do que 2017 e mais uma vez a chama da esperança brilhou para os fãs da Ferrari. Mas após uma sucessão de erros de Vettel e da própria equipe, o sonho foi adiado. O GP da Bélgica marcou a última vitória do piloto na categoria até o momento
Desde a prova em Spa, Vettel já se ausentou do topo do pódio em 20 oportunidades. Pelas promessas e chances que tiveram, o piloto e a Ferrari vivem o que pode ser o pior momento da parceria
2019 só viu as Mercedes estourando a champagne da vitória até o momento. No Canadá, manobra agressiva de Vettel, custou uma punição e tirou do piloto a chance de vencer e encerrar o período de 'seca'
No GP da Grã-Bretanha, Vettel estava longe da vitória, mas brigava no pelotão da frente. Entretanto, ele errou em disputa com Verstappen e bateu no holandês, caindo para o fim do grid em Silverstone
Na Hungria, a desvantagem do carro da Ferrari em relação à Mercedes ficou escancarado: Vettel acabou a prova 1 minuto atrás de Hamilton. Será que o jejum continuará?
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