Últimas notícias

Do alto do pódio ao fim do grid: relembre carreira de Kubica na F1

Piloto polonês deixa a Williams ao fim desta temporada e não terá vaga como titular no ano que vem

Winner Robert Kubica, BMW Sauber F1.08

Winner Robert Kubica, BMW Sauber F1.08

LAT Images

Vítima da má fase da Williams, Robert Kubica sofreu em seu retorno à Fórmula 1. Antes frequentador dos pódios da categoria, o piloto andou sempre no fundo do grid em 2019 e foi superado pelo companheiro, o novato britânico George Russell, em todas as 21 classificações.

Segundo o polonês, a temporada de penúria acabou lançando uma ‘sombra’ sobre sua marcante volta à categoria, realizada de forma incrível após anos de afastamento em virtude das lesões contraídas em um acidente de rali na Itália no começo de 2011.

Leia também:

Na abertura da temporada 2019 da F1 na Austrália, Kubica fez seu primeiro GP desde 2010. O retorno ao grid como piloto oficial veio após uma longa recuperação. Ele veio trabalhando para recuperar o movimento da mão direita e ficar apto para o retorno à elite do automobilismo mundial.

Após testes na Renault, Kubica conseguiu o cargo de piloto de desenvolvimento com a Williams no ano passado. Em 2019, finalmente conquistou o posto de titular. O sonho do polonês foi concretizado, mas a má fase da equipe britânica impediu o piloto de comemorar muito.

Ele garante, porém, que não voltaria atrás. "Não me arrependo", disse Kubica ao Motorsport.com. "Frustração não é uma palavra correta, porque no final ainda é melhor estar aqui do que sentar no sofá e assistir a Fórmula 1 na televisão”.

De todo modo, Kubica não estará no grid como titular no ano que vem. Substituído pelo canadense Nicholas Latifi, vice-campeão da Fórmula 2 em 2019, o polonês até negocia para seguir na categoria como piloto de testes. Entretanto, é improvável que Kubica volte a disputar um GP.

Apesar do sofrimento nesta temporada, nada apaga da memória do piloto as memórias de uma grande carreira, coroada com a vitória no GP do Canadá de 2008, pela BMW-Sauber. Além disso, Kubica pode se consolar com o fato de que foi o único a marcar ponto pela Williams em 2019.

GALERIA: Relembre a carreira de Robert Kubica na F1

Chegada à F1

Chegada à F1

Foto de: XPB Images

Robert Kubica foi promovido com a BMW Sauber, com quem deteve o papel de piloto de reserva durante as primeiras corridas da temporada de 2006. Ele chegou aos 21 anos de idade.
GP da Hungria 2006

GP da Hungria 2006

Foto de: Sutton Motorsport Images

Robert Kubica estreou na F1 substituindo Jacques Villeneuve na equipe da BMW Sauber. Ele terminou em sétimo, mas foi desclassificado porque seu carro estava 2 quilos abaixo do peso mínimo de acordo com os regulamentos. Na imagem, um momento de seu primeiro fim de semana em que ele perdeu a asa da frente.
GP da Itália 2006

GP da Itália 2006

Foto de: Sutton Motorsport Images

Em apenas seu terceiro GP na F1, Robert Kubica conquistou o primeiro pódio de sua carreira, acompanhando Michael Schumacher (Ferrari) e Kimi Raikkonen (McLaren).
GP do Canadá 2007

GP do Canadá 2007

Foto de: Andrew Ferraro / Motorsport Images

Robert Kubica, com o BMW Sauber F1.07, sofreu um terrível acidente depois de tocar a roda traseira direita da Toyota de Jarno Trulli. Ele foi de um lado para o outro do circuito, atingindo as duas paredes e dando vários giros. Ele perderia a próxima corrida, em Indianápolis, onde Sebastian Vettel estreou como seu substituto.
GP da Malásia 2008

GP da Malásia 2008

Foto de: Hazrin Yeob Men Shah

Kubica ficou em segundo no GP da Malásia em 2008, no segundo pódio de sua carreira, o primeiro dos oito que ele alcançaria durante aquela temporada.
GP de Mônaco 2008

GP de Mônaco 2008

Foto de: Sutton Motorsport Images

Naquela que foi sua segunda participação no GP de Mônaco, Kubica subiu ao pódio com Hamilton e Massa.
GP do Canadá 2008

GP do Canadá 2008

Foto de: Sutton Motorsport Images

O melhor dia para Kubica e Sauber na F1. Juntos, eles venceram o GP do Canadá, com uma dobradinha para o time. O polonês tornou-se líder do Mundial por quatro pontos sobre Lewis Hamilton, um dos pilotos envolvidos no acidente na saída do pitlane, que colocou a corrida a favor de Kubica.
GP do Brasil 2009

GP do Brasil 2009

Foto de: Andrew Ferraro / Motorsport Images

Kubica encerraria 2009 alcançando seu único pódio naquele ano em uma temporada em que a equipe da BMW Sauber deu um grande passo para trás antes de a montadora alemã deixar a F1.
GP da Austrália 2010

GP da Austrália 2010

Foto de: Sutton Motorsport Images

Kubica ficou em segundo no teste inicial da temporada 2010, o GP da Austrália, em sua estreia com a equipe Renault, a mesma com a qual anos atrás ele havia testado pela primeira vez uma F1.
GP de Mônaco 2010

GP de Mônaco 2010

Foto de: Sutton Motorsport Images

Em 2010, pela segunda vez em sua carreira, Kubica subiu ao pódio no GP de Mônaco. Ele ficou em terceiro depois de ter conseguido começar na primeira fila do grid.
GP da Bélgica 2010

GP da Bélgica 2010

Foto de: XPB Images

O último pódio de Robert Kubica até agora foi no GP da Bélgica em 2010, no qual terminou em terceiro.
GP de Abu Dhabi 2010, um adeus inesperado

GP de Abu Dhabi 2010, um adeus inesperado

Foto de: XPB Images

A corrida que encerrou a temporada de 2010 foi a última disputada por Robert Kubica na Fórmula 1 antes de seu retorno em 2019.
Teste para começar 2011 antes da tragédia

Teste para começar 2011 antes da tragédia

Foto de: XPB Images

Robert Kubica ia disputar a temporada de 2011 com a equipe Lotus Renault e ele esteve na primeira sessão de testes de pré-temporada em Valência. Esta foto é de 3 de fevereiro daquele ano, apenas três dias antes de seu infeliz e grave acidente no rali que quase o levou a ter sua mão direita amputada.
Fim da primeira passagem

Fim da primeira passagem

Foto de: XPB Images

Ele foi substituído na equipe e tentou se preparar para retornar em 2012, algo que não seria possível devido a suas limitações físicas.
O que teria acontecido com sua carreira?

O que teria acontecido com sua carreira?

Foto de: Zak Mauger / Motorsport Images

Anos depois, Kubica revelou que havia assinado um contrato com a Ferrari para 2012 . Ele teria sido companheiro de seu amigo Fernando Alonso e estaria em um time capaz de conquistar vitórias e lutar pelo título.
Retornar a um carro de F1 seis anos depois

Retornar a um carro de F1 seis anos depois

Foto de: Renault F1

Sem opções na Fórmula 1, Kubica voltou aos ralis e testou em diversas categorias (GT, Fórmula E, WEC...). A Renault permitiu que ele fizesse um teste em Valência, em junho de 2017, com o carro de 2012. Ele deu 115 voltas e começou a avaliar suas opções.
Segundo teste

Segundo teste

Foto de: Renault F1

Um mês depois, em Paul Ricard, Kubica deu 90 voltas.
Seu teste mais real

Seu teste mais real

Foto de: Sutton Motorsport Images

Kubica foi confirmado pela Renault para disputar o teste pós-GP da Hungria 2017, seu primeiro teste de fogo.
Ao volante de um carro contemporâneo

Ao volante de um carro contemporâneo

Foto de: Sutton Motorsport Images

Com o # 46 no RS17 da Renault, Kubica foi o quarto no seu retorno. Deu mais de 140 voltas com o volante modificado para se adaptar às suas condições. Ele deixou uma impressão muito boa e abriu novamente a possibilidade de um retorno em 2018.

O estado do seu braço

O estado do seu braço

Foto de: Zak Mauger / Motorsport Images

"Há pessoas dizendo que o piloto está em uma mão, não estou dirigindo com uma mão", ele precisou esclarecer. "Eu acho que é impossível competir em uma F1 com apenas uma mão, mas eu tenho algumas limitações e, de certa forma, meu corpo geralmente compensa, o que não é ruim."
Descartado pela Renault, aos olhos da Williams

Descartado pela Renault, aos olhos da Williams

Foto de: Zak Mauger / Motorsport Images

A Renault escolheu Carlos Sainz e fechou a porta para Kubica. No entanto, a Williams notou-o e acrescentou-o à lista de pilotos candidatos para ser companheiros de equipe de Stroll em 2018.
Teste com a Williams

Teste com a Williams

Foto de: Zak Mauger / Motorsport Images

Kubica fez com o carro de 2014 o que a Williams descreveu como um "teste bem-sucedido". A equipe britânica queria avaliar o status do piloto e analisar suas opções.
Teste oficial com a Williams

Teste oficial com a Williams

Foto de: Zak Mauger / Motorsport Images

Após dois dias privativos ao volante do Williams FW40 de 2017, Kubica disputou os testes de final de temporada em Abu Dhabi. A Williams o declarou "apto" para competir na Fórmula 1.
Completa o sonho ... no meio do caminho

Completa o sonho ... no meio do caminho

Foto de: Glenn Dunbar / Motorsport Images

Kubica conseguiu retornar à Fórmula 1 em 2018, mas não como titular. A Williams optou por Sirotkin e o polonês teve que se contentar em ser um piloto reserva. "Eu fui honesto demais ao falar sobre minhas limitações", lamentou Robert.
Seu papel como testador

Seu papel como testador

Foto de: Sutton Motorsport Images

Durante 2018 ele jogou os testes de pré-temporada e apareceu em sessões de treinos livres, mantendo sua candidatura para ser titular em 2019.
Volta para a Fórmula 1 em tempo integral

Volta para a Fórmula 1 em tempo integral

Foto de: Glenn Dunbar / Motorsport Images

Com a saída de Stroll e depois de deixar de lado Sirotkin, a Williams queria um parceiro experiente para o jovem Russell, que assinou para 2019. Robert foi finalmente escolhido e nove anos depois se tornou parte do grid.

Seu segundo debute

Seu segundo debute

Foto de: Joe Portlock / Motorsport Images

Seu retorno não foi o desejado. Depois de uma série de fracassos e problemas, ele foi o último em classificação e corrida na Austrália. A tônica se manteve ao longo do ano, exceto no GP da Alemanha, em que Kubica pontuou.
27

Quer ver Fórmula 2, Fórmula 3, Indy e Superbike de graça? Inscreva-se no DAZN e tenha acesso grátis por 30 dias a uma série de eventos esportivos. Cadastre-se agora clicando aqui.

Williams: das glórias ao fundo do poço

Neste ano, a equipe somou apenas um ponto e fez sua pior temporada da história. Em quase quatro décadas, o time de Frank Williams teve grandes momentos, diferentemente do atual estágio. Confira a história da escuderia britânica na galeria especial abaixo:

Patrick Nève, 1977

Patrick Nève, 1977

Foto de: Sutton Motorsport Images

A Williams estreou como equipe na F1 em 1977, com o belga Patrick Nève como piloto. À época, o grupo ainda não era construtor, já que usava um carro da March.
Alan Jones, Williams 	Ford-Cosworth FW06, 1978

Alan Jones, Williams Ford-Cosworth FW06, 1978

Foto de: Sutton Motorsport Images

Foi neste ano que a Williams se tornou um construtor, com Jones como piloto. Seu melhor resultado foi um segundo lugar nos Estados Unidos.
Clay Regazzoni, Williams Ford-Cosworth FW07, 1979

Clay Regazzoni, Williams Ford-Cosworth FW07, 1979

Foto de: Sutton Motorsport Images

Na primeira temporada com dois pilotos, vieram as primeiras vitórias com Jones, que terminou o ano em terceiro. Já o suíço Regazzoni ficou em quinto.
Carlos Reutemann, Williams	Ford-Cosworth FW07B, 1980

Carlos Reutemann, Williams Ford-Cosworth FW07B, 1980

Foto de: Sutton Motorsport Images

Depois de ensaiar o título em 1979, Jones levantou a taça no ano seguinte, superando o brasileiro Nelson Piquet, então na Brabham. Substituto de Regazzoni, o argentino Reutemann foi o terceiro, contribuindo para o primeiro mundial de construtores da Williams.
Carlos Reutemann, Williams	Ford-Cosworth FW07C, 1981

Carlos Reutemann, Williams Ford-Cosworth FW07C, 1981

Foto de: Sutton Motorsport Images

Nesta temporada, Reutemann superou Jones e foi o vice-campeão, à frente do australiano. Piquet conquistou seu primeiro título. Entretanto, a Williams foi a campeã de construtores.
Keke Rosberg, Williams	Ford-Cosworth FW08, 1982

Keke Rosberg, Williams Ford-Cosworth FW08, 1982

Foto de: Sutton Motorsport Images

Em ano atribulado, a Williams teve quatro pilotos se alternando em dois carros. Além de Reutemann, o norte-americano Mario Andretti, o irlandês Derek Daly e o finlandês Keke Rosberg. Este venceu apenas uma vez, mas foi consistente para conquistar seu único título. A Ferrari foi a campeã de construtores.
Keke Rosberg, Williams	Ford-Cosworth FW08C, 1983

Keke Rosberg, Williams Ford-Cosworth FW08C, 1983

Foto de: Sutton Motorsport Images

Nesta temporada, Rosberg teve o francês Jacques Laffite como companheiro (o britânico Jonathan Palmer também disputou uma prova). Entretanto, eles não brigaram pelo tíulo de pilotos e nem pelo de construtores. Piquet foi bicampeão e a Ferrari a melhor equipe.
Keke Rosberg, Williams-Honda FW09, 1984

Keke Rosberg, Williams-Honda FW09, 1984

Foto de: Sutton Motorsport Images

No ano em que o austríaco Niki Lauda conquistou seu terceiro título, Rosberg e Laffite não foram capazes de brilhar, exceto pela vitória do finlandês em Dallas.
Keke Rosberg, Williams-Honda FW10, 1985

Keke Rosberg, Williams-Honda FW10, 1985

Foto de: Sutton Motorsport Images

Nesta temporada, o britânico Nigel Mansell estreou pela equipe. Ele terminou o ano em sexto, atrás de Rosberg, terceiro. A Williams também foi terceira. O francês Alain Prost conquistou seu primeiro título com a McLaren.
Nelson Piquet, Williams-Honda FW11, 1986

Nelson Piquet, Williams-Honda FW11, 1986

Foto de: Sutton Motorsport Images

No primeiro ano como 'sucessor' de Rosberg, Piquet terminou em terceiro, atrás de Mansell. Prost foi o campeão, mas a Williams faturou entre os construtores.
Nelson Piquet, Williams-Honda FW11B, 1987

Nelson Piquet, Williams-Honda FW11B, 1987

Foto de: Sutton Motorsport Images

O brasileiro conquistou seu tricampeonato batendo Mansell na batalha interna da Williams, que chegou ao seu quarto mundial de construtores.
Nigel Mansell, Williams-Judd FW12, 1988

Nigel Mansell, Williams-Judd FW12, 1988

Foto de: Sutton Motorsport Images

Depois do tri, Piquet foi para a Lotus. Seu substituto foi o italiano Riccardo Patrese. Mal, a Williams esteve longe da dominante McLaren, que viu o brasileiro Ayrton Senna conquistar seu primeiro título sobre o companheiro Prost.
Thierry Boutsen, Williams-Renault FW13, 1989

Thierry Boutsen, Williams-Renault FW13, 1989

Foto de: Sutton Motorsport Images

Mansell foi para a Ferrari. Em seu lugar, veio o belga Thierry Boutsen, que terminou o ano em quinto. Patrese foi o terceiro e a Williams foi a vice entre os construtores, atrás da McLaren, que viu o tricampeonato de Prost.
Thierry Boutsen, Williams-Renault FW13B, 1990

Thierry Boutsen, Williams-Renault FW13B, 1990

Foto de: Sutton Motorsport Images

Boutsen e Patrese foram sexto e sétimo, respectivamente, e a Williams caiu para o quarto posto entre os construtores, liderados pela McLaren. Senna bateu Prost, que fora para a Ferrari, e conquistou seu segundo título.
Nigel Mansell, Williams-Renault FW14, 1991

Nigel Mansell, Williams-Renault FW14, 1991

Foto de: Sutton Motorsport Images

De volta após a passagem pela Ferrari, Mansell foi vice, assim como a Williams. Os vencedores foram Senna e McLaren.
Nigel Mansell, Williams-Renault FW14B, 1992

Nigel Mansell, Williams-Renault FW14B, 1992

Foto de: Sutton Motorsport Images

Foi neste ano que Mansell conquistou seu sonhado título. Patrese foi o vice e a Williams sobrou entre os construtores, tendo feito um dos carros mais icônicos de toda a história da F1.
Alain Prost, Williams-Renault FW15C, 1993

Alain Prost, Williams-Renault FW15C, 1993

Foto de: Sutton Motorsport Images

Patrese foi para a Benetton ao lado do alemão Michael Schumacher e Frank Williams contratou Prost, de volta após ano sabático. O chefe da equipe não garantiu privilégio ao campeão Mansell, que deixou a F1 insatisfeito e foi faturar a Indy. Seu substituto foi o britânico Damon Hill. A Williams seguiu avassaladora e não deu chances aos outros construtores, enquanto Prost ganhou seu tetra tranquilo, com Hill como vice.
Ayrton Senna, Williams-Renault FW16, 1994

Ayrton Senna, Williams-Renault FW16, 1994

Foto de: Sutton Motorsport Images

Neste ano, Frank Williams se movimentou para contratar Senna, o que deu certo e acabou contribuindo para a aposentadoria de Prost. Entretanto, a mudança de regulamentos da F1 acabou prejudicando a Williams, que perdeu a vantagem enorme e passou a ter a concorrência da Benetton de Schumacher. Senna acabaria morrendo no GP de San Marino e o alemão foi o vencedor da temporada, à frente de Hill. Mansell e o escocês David Coulthard se alternaram como substitutos do brasileiro e contribuíram para o título de construtores da equipe britânica.
Damon Hill, Williams-Renault FW17, 1995

Damon Hill, Williams-Renault FW17, 1995

Foto de: Sutton Motorsport Images

Nesta temporada, Hill e Coulthard foram os pilotos. O britânico voltou a sucumbir diante de Schumacher, enquanto o escocês foi o terceiro. E o título de construtores ficou mesmo com a Benetton, já que Schumi pontuou demais e seu companheiro britânico Johnny Herbert ficou em quarto.
Damon Hill, Williams-Renault FW18, 1996

Damon Hill, Williams-Renault FW18, 1996

Foto de: Sutton Motorsport Images

Neste ano, Schumacher foi para a Ferrari e abriu o caminho para o título de Hill, que bateu o companheiro novato Jacques Villeneuve, do Canadá. A Williams reconquistou o título de construtores.
Jacques Villeneuve, Williams-Renault FW19, 1997

Jacques Villeneuve, Williams-Renault FW19, 1997

Foto de: LAT Images

Apesar da glória, Hill foi dispensado (e comunicado da decisão antes mesmo do fim da temporada 1996) para dar lugar ao alemão Heinz-Harald Frentzen. Com isso, a Williams chegou ao quarto campeão que deixou a equipe no ano seguinte ao título (os outros foram Piquet, Mansell e Prost). Villeneuve se aproveitou e conquistou seu único título na F1, superando o novo companheiro. Mais um título de construtores para a galeria britânica.
Heinz-Harald Frentzen, Williams-Mecachrome FW20, 1998

Heinz-Harald Frentzen, Williams-Mecachrome FW20, 1998

Foto de: LAT Images

Nesta temporada, a Renault saiu da F1 como fornecedora de motores e a Williams fez parceria com a Mecachrome. Apesar de a nova unidade ter relação com a montadora francesa, o rendimento caiu e a McLaren foi dominante. Impulsionada pela Mercedes, a equipe britânica faturou o título de construtores e o de pilotos com o finlandês Mika Hakkinen.
Ralf Schumacher, Williams-Supertec	FW21, 1999

Ralf Schumacher, Williams-Supertec FW21, 1999

Foto de: LAT Images

O nome Mecachrome mudou para Supertec, mas o rendimento seguiu inferior ao de McLaren e Ferrari. Os italianos levaram entre os construtores e Hakkinen foi bi. Neste ano, Villeneuve e Frentzen deram lugar ao alemão Ralf Schumacher e ao italiano Alessandro Zanardi, mas o desempenho não melhorou.
Jenson Button, Williams-BMW FW22, 2000

Jenson Button, Williams-BMW FW22, 2000

Foto de: Sutton Motorsport Images

Neste ano, a parceria de fornecimento de motores com a BMW começou e a Williams voltou a ganhar força. Com o britânico Button na vaga de Zanardi, a equipe ficou em terceiro entre os construtores.
Ralf Schumacher, Williams-BMW	FW23, 2001

Ralf Schumacher, Williams-BMW FW23, 2001

Foto de: BMW AG

Button foi para a Benetton e o colombiano Juan Pablo Montoya assumiu a vaga. A Williams se consolidou como terceira força, atrás da consolidada Ferrari (que conquistou o bi consecutivo entre construtores e pilotos, com Michael Schumacher) e da McLaren.
Juan Pablo Montoya, Williams-BMW	FW24, 2002

Juan Pablo Montoya, Williams-BMW FW24, 2002

Foto de: BMW AG

O colombiano foi mantido ao lado de Ralf Schumacher e ficou em terceiro entre os pilotos, atrás de Michael e do brasileiro Rubens Barrichello, também da Ferrari. A BMW foi vice de construtores.
Ralf Schumacher, Williams-BMW	FW25, 2003

Ralf Schumacher, Williams-BMW FW25, 2003

Foto de: Sutton Motorsport Images

Novamente, Montoya ficou em terceiro (desta vez atrás de Michael e do finlandês Kimi Raikkonen, da McLaren) e a Williams foi vice.
Juan Pablo Montoya, Williams-BMW	FW26, 2004

Juan Pablo Montoya, Williams-BMW FW26, 2004

Foto de: BMW AG

Nesta temporada, o brasileiro Antonio Pizzonia substituiu Ralf Schumacher em duas etapas. Montoya caiu para quinta e a Williams para quarto. O ano também foi o último do monopólio Michael Schumacher/Ferrari.
Mark Webber, Williams-BMW FW27, 2005

Mark Webber, Williams-BMW FW27, 2005

Foto de: Sutton Motorsport Images

Montoya foi para a McLaren e o australiano Webber assumiu sua vaga, enquanto Pizzonia e o alemão Nick Heidfeld se alternaram para substituir Schumacher, que foi para a Toyota. A Williams caiu para o quinto posto entre os construtores. A Renault e o espanhol Fernando Alonso deram as cartas naquele campeonato.
Nico Rosberg, Williams-Cosworth	FW28, 2006

Nico Rosberg, Williams-Cosworth FW28, 2006

Foto de: Alessio Morgese

Depois de sucessivas baixas de desempenho, a BMW saiu da F1 e a Williams recorreu aos motores Cosworth. E ao alemão Rosberg, novo companheiro de Webber na vaga de Heidfeld, que foi para a BMW-Sauber. Ambos fizeram temporada modesta e a enfraquecida equipe caiu para o oitavo lugar. Bi de Alonso/Renault.
Nico Rosberg, Williams-Toyota FW29, 2007

Nico Rosberg, Williams-Toyota FW29, 2007

Foto de: Glenn Dunbar / Motorsport Images

Novo fornecedor de motor, a japonesa Toyota, e novo piloto, o austríaco Alexander Wurz, na vaga de Webber, que foi para a Red Bull. Progresso: quarto posto entre os construtores, liderados pela McLaren de Alonso e do britânico Lewis Hamilton. O campeão foi Raikkonen, em sua 1ª temporada na Ferrari.
Kazuki Nakajima, Williams-Toyota FW30, 2008

Kazuki Nakajima, Williams-Toyota FW30, 2008

Foto de: Sutton Motorsport Images

O japonês Nakajima assumiu a vaga de Wurz e o time voltou a cair para o oitavo posto. Ferrari campeã de construtores e Hamilton entre os pilotos, para azar do brasileiro Felipe Massa, da escuderia italiana.
Nico Rosberg, Williams-Toyota FW31, 2009

Nico Rosberg, Williams-Toyota FW31, 2009

Foto de: Glenn Dunbar / Motorsport Images

Mesmos pilotos, uma posição acima: sétimo lugar. A campeã foi a improvável Brawn, que deu a Button seu único título.
Nico Hulkenberg, Williams-Cosworth FW32, 2010

Nico Hulkenberg, Williams-Cosworth FW32, 2010

Foto de: Andrew Ferraro / Motorsport Images

A Toyota deixou a F1 e a equipe britânica voltou para os motores Cosworth. Novos pilotos também: o novato alemão Hulkenberg, vindo de título da GP2, e Barrichello, que correra pela Brawn. Neste ano, o alemão Sebastian Vettel conquistou seu primeiro de quatro títulos entre os pilotos. A proporção foi a mesma com a Red Bull entre os construtores. Já a Williams ficou no sexto posto.
Rubens Barrichello, 	Williams-Cosworth	FW33, 2011

Rubens Barrichello, Williams-Cosworth FW33, 2011

Foto de: XPB Images

Barrichello ganhou um novo companheiro: o venezuelano Pastor Maldonado, que trouxe o patrocínio da PDVSA e desbancou Hulk. E a Williams caiu para o nono lugar.
Pastor Maldonado, Williams-Renault	FW34, 2012

Pastor Maldonado, Williams-Renault FW34, 2012

Foto de: Sutton Motorsport Images

Troca de motor para a unidade da Renault. Barrichello deixou a F1 e foi substituído pelo conterrâneo Bruno Senna. Maldonado venceu o GP da Espanha, mas a Williams ficou apenas no nono posto entre os construtores.
Pastor Maldonado, Williams-Renault	FW35, 2013

Pastor Maldonado, Williams-Renault FW35, 2013

Foto de: Sutton Motorsport Images

Senna foi substituído pelo finlandês Valtteri Bottas e a Williams se manteve no nono lugar.
Valtteri Bottas, Williams-Mercedes	FW36, 2014

Valtteri Bottas, Williams-Mercedes FW36, 2014

Foto de: Sutton Motorsport Images

Com os novos motores turbo-híbridos, a Williams acertou com a Mercedes para o fornecimento das unidades motrizes. E contratou Massa, substituído por Raikkonen na Ferrari. O brasileiro fez uma pole, uma volta mais rápida e dois pódios, terminando o ano em sétimo. Bottas foi o quarto e a Williams despontou como terceira força, atrás da Red Bull e da dominante Mercedes, que viu Hamilton ganhar seu segundo título.
Valtteri Bottas, Williams-Mercedes	FW37, 2015

Valtteri Bottas, Williams-Mercedes FW37, 2015

Foto de: Sutton Motorsport Images

Mantendo a dupla de pilotos, a Williams estagnou, mas ainda manteve o terceiro lugar entre os construtores, atrás da Ferrari. Mercedes/Hamilton foram dominantes novamente.
Valtteri Bottas, Williams-Mercedes	FW38, 2016

Valtteri Bottas, Williams-Mercedes FW38, 2016

Foto de: Sutton Motorsport Images

Neste ano, Rosberg superou Hamilton na briga da suprema Mercedes. Já a Williams seguiu estagnada e começou sua queda vertiginosa, caindo para o quinto posto entre os construtores.
Lance Stroll, Williams-Mercedes	FW40, 2017

Lance Stroll, Williams-Mercedes FW40, 2017

Foto de: Sutton Motorsport Images

Massa se aposentaria ao fim de 2016, mas Rosberg resolveu sair por cima e deixou a Mercedes com uma vaga aberta. Ela foi ocupada por Bottas, então a Williams persuadiu o brasileiro a seguir na F1 por mais uma temporada. Ao seu lado, o novato canadense - e rico - Stroll. O playboy conseguiu um pódio altamente improvável em corrida que poderia ter sido vencida por Massa no Azerbaijão, mas o brasileiro quebrou. E a equipe estacionou no quinto lugar entre os construtores, liderados pela Mercedes, que viu Hamilton voltar a ser campeão.
Lance Stroll, Williams-Mercedes	FW41, 2018

Lance Stroll, Williams-Mercedes FW41, 2018

Foto de: Williams

Massa deixou a F1 e foi substituído pelo russo Sergey Sirotkin, que seduziu a Williams com o dinheiro de seus patrocinadores. Com uma fraca dupla de pilotos e um carro que parecia ter parado em 2014, a equipe fez sua pior temporada na categoria e ficou na lanterna do campeonato, novamente vencido por Mercedes/Hamilton.
George Russell, Williams-Mercedes FW42, 2019

George Russell, Williams-Mercedes FW42, 2019

Foto de: Mark Sutton / Motorsport Images

Neste ano, Stroll foi para a Racing Point e Sirotkin foi preterido pelo polonês Robert Kubica, que voltou à F1 ao lado do novato britânico George Russell, campeão da F2 em 2018. Apesar do talento do jovem e do ponto conquistado pelo veterano na Alemanha, a Williams vive a pior fase de sua história.
43

Siga o Motorsport.com no TwitterFacebookInstagram Youtube.

Be part of Motorsport community

Join the conversation
Artigo anterior Hulkenberg sente "aperto no coração" ao rever GP do Brasil de 2012
Próximo artigo Explicado: por que Ferrari foi multada por combustível de Leclerc

Top Comments

Ainda não há comentários. Seja o primeiro a comentar.

Sign up for free

  • Get quick access to your favorite articles

  • Manage alerts on breaking news and favorite drivers

  • Make your voice heard with article commenting.

Motorsport prime

Discover premium content
Assinar

Edição

Brasil