F1: Após crítica de Hamilton, Wolff diz que esporte precisa ser "muito mais acessível"

Piloto britânico disse que a categoria máxima do automobilismo havia se tornado "clube de meninos bilionários"

Toto Wolff, Team Principal and CEO, Mercedes AMG

Toto Wolff, Team Principal and CEO, Mercedes AMG

Andy Hone / Motorsport Images

Toto Wolff acredita que o automobilismo precisa ser "muito mais acessível" para os jovens, depois que Lewis Hamilton disse que a Fórmula 1 se tornou um "clube de meninos bilionários".

Hamilton foi criado em um distrito municipal em Stevenage, com seu pai mantendo vários empregos para financiar seu início de carreira no kart, o que ajudou a construir o caminho para seu sucesso na categoria máxima do automobilismo mundial.

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O heptacampeão disse em entrevista à AS que a F1 "se tornou um clube de meninos bilionários", acrescentando: "Se eu recomeçasse com uma família da classe trabalhadora, seria impossível estar aqui hoje porque os outros meninos teriam muito mais dinheiro."

“Temos que trabalhar para mudar isso e tornar este esporte acessível, para os ricos e para as pessoas de origens mais humildes”.

Três pilotos no grid atual da F1 - Lance Stroll, Nicholas Latifi e Nikita Mazepin - são filhos de bilionários, enquanto a maioria dos pilotos ativos contou com o apoio de fabricantes ou patrocinadores para chegar à categoria devido aos custos envolvidos.

O chefe da Mercedes, Wolff, disse que, embora cada piloto tenha sua própria história, ele concorda que é preciso ser feito mais para reduzir os custos nas corridas de base.

"O que torna o esporte tão atraente é que ele fornece narrativas para uma boa novela fora das corridas também", disse Wolff.

"Os pilotos sempre vêm de origens diferentes e todo mundo tem sua história e coisas para enfrentar."

“Eu duvido que crianças de uma origem mais privilegiada tenham vida fácil o tempo todo. Elas estão lutando contra seus próprios demônios."

“O que acho que podemos fazer é garantir que as corridas de base se tornem mais acessíveis, para que as crianças que não têm boas condições financeiras possam realmente ter sucesso nas fórmulas para juniores."

"Todas as grandes equipes de Fórmula 1 [precisam ser] capazes de identificar essas crianças, em vez de torná-lo tão caro a ponto de uma boa temporada de kart custar 250.000, uma temporada F4 500.000 e uma temporada F3 1 milhão."

"Isso é totalmente absurdo, [e] precisa parar, porque queremos ter acesso. Acho que precisamos dar acesso às crianças que estão interessadas no kart, dar a oportunidade de correr por orçamentos muito mais acessíveis", concluiu.

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