F1: Aston Martin considera produzir o próprio motor a partir de 2026

Possibilidade foi mencionada pelo diretor técnico Andrew Green; atualmente, equipe britânica usa unidades de potência da Mercedes

Sebastian Vettel, Aston Martin AMR22

Foto de: LAT Images

Durante o lançamento do AMR22, carro da temporada 2022, no mês passado, a direção da Aston Martin abriu uma importante possibilidade para o futuro da equipe na Fórmula 1: deixar de ser um time cliente para passar a produzir seu próprio motor a partir de 2026, quando entrará em vigor a nova geração de unidades de potência.

Desde que assumiu as operações da então Force India, o bilionário Lawrence Stroll vem intensificando seus investimentos na equipe de Silverstone, especialmente após anunciar em 2020 que o time passaria a adotar o nome de Aston Martin, já que Stroll assumiu a presidência-executiva da marca britânica com essa contrapartida.

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Com o objetivo de colocar a Aston Martin na luta por vitórias e títulos a partir de 2024, Stroll introduziu uma série de novidades na equipe, como a contratação de nomes importantes como Martin Whitmarsh, ex-chefe da McLaren, além da construção de uma fábrica nova com previsão de lançamento para o próximo ano.

Mas a Aston Martin segue na F1 como equipe cliente, pelo menos até o fim do ciclo atual de regulamento, em 2025. Mas segundo o diretor técnico Andrew Green, a próxima era pode trazer novidades importantes para a equipe.

"Acho que para darmos sequência às nossas ambições, definitivamente vamos investigar fazermos nossa própria unidade de potência a longo prazo. Em 2026 teremos o novo regulamento de motores e acho que, como equipe, gostaríamos de nos envolvermos".

"Temos agora a Aramco envolvida como patrocinadora e acho que as conversas seguirão nos próximos anos... veremos. Certamente estaremos olhando para isso com detalhes, compreendendo se teremos um benefício ao seguir por esse caminho".

O novo regulamento de motores promete resolver alguns problemas da geração atual, que são muito caros e tecnologicamente complexos, com o objetivo de trazer novas montadoras ao grid. No momento, são quatro as fornecedoras no esporte: Mercedes, Renault, Ferrari e Honda / Red Bull Powertrains. Até aqui, o Grupo Volkswagen já demonstrou interesse em se juntar em 2026, seja com a Audi ou a Porsche.

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