F1: Corridas classificatórias devem flexibilizar teto orçamentário em até R$3,3 milhões
Flexibilização do teto foi um pedido das equipes de maior orçamento para lidar com os possíveis gastos extras com acidentes através do novo formato
Lewis Hamilton, Mercedes W12, Max Verstappen, Red Bull Racing RB16B, Sergio Perez, Red Bull Racing RB16B, and the rest of the field at the start
motosport.com
A Fórmula 1 está próxima de oficializar a introdução dos testes das corridas classificatórias para a temporada de 2021. E o último empecilho enfrentado pela categoria para a aprovação do projeto, já foi superado: a compensação financeira pelas provas extras e seu impacto no teto orçamentário.
Para este ano, o teto foi calculado em 145 milhões de dólares (R$810 milhões), mas o orçamento não contava com a introdução de três corridas classificatórias, de curta duração, nos GPs em Silverstone, Monza e Interlagos, e as equipes pediam à F1 uma compensação e uma flexibilização, prevendo quaisquer tipo de problemas, como acidentes.
As equipes da ponta, Mercedes, Red Bull e Ferrari, eram as que mais pediam essa flexibilização, já que tiveram que mexer em toda a sua estrutura para operar dentro do limite, já que a introdução de três novas corridas aumenta naturalmente os gastos para todo o grid.
Por outro lado, as equipes pequenas também pediam a compensação financeira, mas eram contra a flexibilização do teto, por temer que as rivais poderiam usar esse valor extra em busca de mais performance, ajudando a manter a diferença ao longo do grid.
Mas, conforme noticiado pelo Motorsport.com no início de abril, esse empecilho foi superado após a F1 apresentar uma proposta financeira aprovada por unanimidade, e agora começam a surgir os valores propostos pela categoria.
Segundo divulgado pelo portal RaceFans, cada equipe receberá um pagamento de 75 mil dólares (R$420 mil) por corrida classificatória, visando cobrir o custo de participação.
E pensando na possibilidade de danos por acidente, cada equipe que sofrer problemas significativos poderá gastar até 200 mil dólares (R$1,1 milhão) por corrida além do teto orçamentário, totalizando 600 mil dólares (R$3,3 milhões).
Mas, para viabilizar esse gasto extra, as equipes terão que comprovar que o carro teve que parar nos boxes ou abandonar devido a danos causados dentro da corrida.
A proposta deve ser votada na próxima semana, durante a reunião da Comissão da F1 e, posteriormente, sancionada pelo Conselho Mundial do Esporte a Motor da FIA.
O modelo consiste em uma mudança no formato tradicional de fim de semana, com a classificação passando para a sexta-feira em três ocasiões, nos GPs da Grã-Bretanha, Itália e São Paulo. O resultado desta sessão forma o grid de largada para a corrida classificatória do sábado.
Essa prova terá duração de 100 quilômetros, ou seja, um terço de um GP tradicional, e seu resultado formará o grid de largada para a prova do domingo.
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