F1: Direção mantém zebras de Paul Ricard; Wolff e Horner voltam a debater alternativas para limite de pista

Toto Wolff e Christian Horner defenderam uma alternativa que não tenha punição financeira às equipes na era do teto orçamentário

Pierre Gasly, AlphaTauri AT02

Pierre Gasly, AlphaTauri AT02

Mark Sutton / Motorsport Images

Apesar de reclamações das equipes e dos pilotos da Fórmula 1, a direção de prova optou por manter as zebras localizadas no lado de fora da curva dois que danificaram as asas dianteiras de Valtteri Bottas e Max Verstappen no primeiro dia de atividades para o GP da França.

Após Bottas escapar da pista e acertar com força as zebras no começo do TL1, o diretor esportivo da Mercedes, Ron Meadows, ligou para o diretor de prova, Michael Masi, destacando o custo financeiro associado a esses danos. Masi destacou que as zebras haviam sido colocadas no mesmo local no GP da França de 2019.

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Mas a situação se repetiu no TL2, com Verstappen também terminando com danos na asa dianteira, levando o diretor esportivo da Red Bull, Jonathan Wheatley a ligar para Masi pedindo o retorno da peça que ficou pela pista, devido a uma falta de peças sobressalentes.

Os incidentes reiniciaram o debate sobre limites de pista e como eles são policiados pela direção de prova. E os danos nos carros possuem um impacto ainda maior neste ano com a introdução do teto orçamentário, principalmente com as equipes de ponta que fazem manobras para não estourarem o limite.

Próxima pista da temporada, a Áustria frequentemente entrega polêmicas sobre limites de pista, com os pilotos sofrendo frequentemente com danos nas asas após escapadas nas duas curvas finais.

As zebras de Paul Ricard foram discutidas na reunião com os pilotos, feitas na sexta a noite, e Masi disse que olharia para o caso.

Mas nenhuma mudança foi anunciada quando ele atualizou as notas do diretor de prova neste sábado, adicionando apenas que foram acrescentados novos monitoramentos ao limite de pista na curva seis, além das que já eram vistas antes: 1-2, 3-5 e 8-9.

"Estamos apertados em termos do que podemos gastar com o teto orçamentário", disse Toto Wolff, chefe da Mercedes, ao Motorsport.com.

"E se você está perdendo um assoalho por causa de uma zebra, é frustrante, mas não é culpa de ninguém. Acho que juntos podemos pensar em soluções que evitem que os carros saiam da pista muito e que, por outro lado, não danifiquem o chassi".

"Monitoramento eletrônico não é bom, visual também não. Acho que você precisa ter fatores que criem um custo às escapadas da pista, mas que preferencialmente não sejam financeiros".

"Talvez você fique preso em uma caixa de brita, e isso seria um retorno a soluções mais simples. Mas, tendo dito isso, o simples também pode criar complicações em termos de segurança por exemplo".

Wolff notou que os limites de pista são um problema menor em alguns circuitos.

"Acho que precisamos olhar para pistas mais novas [no calendário] e entender como podemos entregar corridas espetaculares como as de Mugello, Portimão e até mesmo Ímola, aprendendo com as lições de lá, sem precisar reinventar a roda".

Christian Horner, chefe da Red Bull, concordou que a brita pode ser uma solução melhor.

"Acho que é importante encontrar um balanço. O problema é que o modo como as zebras são colocadas, elas não são imediatamente visíveis aos pilotos, então meio que te convida a passar ali".

"Seria bom se encontrássemos algo que não danificasse tanto o carro, talvez uma punição de tempo".

"É por isso que acho que a brita seja melhor a longo prazo, que tenha uma punição de tempo, algo além de apenas estragar a asa dianteira porque, em um mundo de teto orçamentário, é obviamente muito caro".

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