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F1: Magnussen ficou com receio de causar acidente com líderes do GP da Turquia, diz chefe da Haas

Gunther Steiner diz que piloto reclamou mais de uma vez da baixa visibilidade traseira enquanto era retardatário

Kevin Magnussen, Haas VF-20

Kevin Magnussen, Haas VF-20

Glenn Dunbar / Motorsport Images

O chefe da Haas na Fórmula 1, Gunther Steiner, explicou que Kevin Magnussen queria ter abandonado o GP da Turquia porque temia que a baixa visibilidade traseira pudesse desencadear um acidente com carros mais rápidos.

Magnussen estava tendo dificuldades com a baixa visibilidade traseira por causa dos espelhos sujos e estava preocupado em prejudicar os carros mais rápidos.

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Ele recebeu do engenheiro informações detalhadas sobre a aproximação do tráfego, como costuma acontecer nos treinos ou nas sessões de qualificação, quando existe a ameaça de penalidade de impedimento.

O dinamarquês ainda perdeu muito tempo nos boxes quando lhe disseram para parar após uma suspeita de saída insegura, e teve que ser puxado de volta e ter pneus novos colocados antes que pudesse retornar à pista.

Depois que o atraso nos boxes o colocou na frente de carros mais rápidos, ele manifestou sua frustração com a baixa visibilidade, afirmando mais de uma vez que era "perigoso".

A certa altura, Magnussen disse: "Você tem me ouvido? Não consigo ver nada", acrescentando mais tarde: "Cara, não consigo ver porra nenhuma ..."

Quando seu engenheiro disse que entendia, Magnussen respondeu: "Alguém aí não entende."

 

Photo by: Mark Sutton / Motorsport Images

A equipe o manteve na pista esperando que um eventual abandono de vários carros pudesse beneficiá-lo, e também porque seu bom ritmo fez com que ninguém se aproximasse.

Porém, com Lando Norris prestes a alcançá-lo, ele foi chamado aos boxes para abandonar na penúltima volta. O piloto acabou o GP em 17º, três voltas atrás do vencedor Lewis Hamilton.

"A dificuldade era que ele não conseguia ver nada que estava atrás, por causa dos espelhos", disse Steiner. “Acho que estavam sujos e com todo o spray não dá para ver nada na parte traseira.”

"E estar em meio a bandeiras azuis é muito difícil se você não vê na parte de trás, e ele não queria prejudicar a corrida de ninguém”.

“Ele começou a dizer isso a cerca de 12 voltas do fim. E uma corrida como essa nunca se sabe se na frente há um caos acontecendo."

“Depois que o grupo dos líderes passou, o cenário estava bem sob controle. Monitoramos o tempo e dissemos que ninguém vinha por pelo menos 10 segundos, e ele manteve os 10 segundos acima.

“Então decidimos mantê-lo na pista, e o carro estava indo bem. Quer dizer, as chances de uma oportunidade eram muito pequenas, mas você não pode simplesmente desistir.”

"Mas falamos com ele depois e explicamos a situação para ele. Nessas corridas, o caos pode acontecer com um grupo de seis carros, cada um fica de fora e de repente você está em uma posição melhor e é beneficiado."

Veja como a sujeira do GP da Turquia revelou os 'segredos' aerodinâmicos dos carros da Fórmula 1

Podcast #076 – Hamilton x Schumacher: a comparação entre os campeões da F1

 

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