F1: Piastri surge como opção para Alfa Romeo em 2022, diz jornal

Pedido de Zhou por um contrato de três anos parece desagradar o chefe da Alfa, Frédéric Vasseur

Pole sitter Oscar Piastri,  Prema Racing

Foto de: Formula Motorsport Ltd

O que parecia uma vaga garantida para Guanyu Zhou na Alfa Romeo em 2022 na Fórmula 1 pode ter virado uma corrida aberta. Segundo o jornal suíço Blick, Oscar Piastri vem ganhando força nessa disputa após o piloto chinês e seus patrocinadores buscarem um contrato de três anos, algo que não agrada a equipe.

A vaga ao lado de Valtteri Bottas é a única que segue aberta no grid da F1 para o próximo ano. Inicialmente, a disputa parecia entre o seu atual ocupante, Antonio Giovinazzi, e o piloto da Fórmula 2, Guanyu Zhou, com um certo favoritismo ao chinês devido ao aporte financeiro que traz e o interesse pessoal da F1 em ter um piloto do país no grid.

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Sem a obrigatoriedade de ter um piloto da Ferrari entre seus pilotos, a Alfa Romeo se encontra em uma situação muito particular, especialmente com a chegada do novo regulamento em 2022, podendo dar um salto de performance.

A situação parecia tão encaminhada a Zhou a ponto do piloto afirmar recentemente que 2021 seria seu último ano na F2, independente do que acontecesse no final do ano. Mas agora os ventos parecem soprar em outra direção.

Segundo o jornalista Roger Benôit, do suíço Blick, o pedido por um contrato de três anos não é algo que agrada o chefe da Alfa Romeo, Frédéric Vasseur, possibilitando uma ponta de esperança para Piastri, atual líder da F2 e campeão da F3 de 2020.

Um dos motivos para o contrato de três anos desagradar Vasseur é o fato de Bottas já ter um acordo multianual, e o chefe da Alfa Romeo já demonstrou diversas vezes seu interesse em promover Théo Pourchaire para a F1, talvez até mesmo em 2023.

"Zhou tem um argumento que normalmente atrairia uma equipe de meio de grid como a Alfa Romeo: ele traz 21 milhões de euros [aproximadamente R$133 milhões] consigo", escreve Benôit.

"Poderia o chefe da equipe, Frédéric Vasseur, dizer que não? Obviamente. Vasseur pode porque agora os ventos parecem mudar. O motivo? Os chineses querem um contrato de três anos para seu piloto, e o chefe da Alfa Romeo não parece particularmente entusiasmado por isso".

Piastri pode ser então uma peça fundamental na solução do quebra-cabeça da F1 2022, seja conseguindo a tão sonhada vaga na categoria quanto sendo usado como moeda na negociação com Zhou, para jogar por terra o pedido de três anos de contrato.

Nas últimas semanas, Vasseur vem afirmando que não tem pressa para definir a identidade de seu segundo piloto, preferindo aguardar o desenvolvimento da temporada 2021 da F2.

Após a etapa da Rússia, a categoria tira uma folga de 10 semanas antes dos dois últimos finais de semana do ano, na Arábia Saudita e em Abu Dhabi. Com uma vitória na corrida principal em Sochi, Piastri chega a 178 pontos, abrindo 36 de vantagem para Zhou, em segundo.

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