F1: Red Bull testará motor danificado de carro de Verstappen no TL1 da Hungria

Escuderia e Honda precisam de testes em pista para garantir confiabilidade do componente e evitar o uso de uma terceira unidade de força no ano

The car of Max Verstappen, Red Bull Racing RB16B, is returned to the garage on  a truck under a tarpaulin

Foto de: Charles Coates / Motorsport Images

A Honda testará o motor acidentado de Max Verstappen no primeiro treino livre do GP da Hungria de Fórmula 1 para verificar se ele pode ser usado novamente. Houve preocupações que a unidade de potência, danificada após o acidente com Lewis Hamilton na Grã-Bretanha, não funcionaria mais.

Por isso, a fabricante teve que levá-lo de volta às instalações de pesquisa e desenvolvimento em Sakura para uma análise profunda e só depois disso poderia julgar se era ou não recuperável.

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Apesar de pesados ​​danos externos a alguns componentes, a investigação inicial apontou que as partes seladas de energia realmente passaram ilesas pelo impacto de 51G. Ao substituir o máximo possível de componentes, a Honda tem algum otimismo de que o motor - que é a unidade de força número dois da temporada - possa funcionar normalmente.

No entanto, embora as análises de laboratório tenham dado alguns motivos para esperança, a montadora japonesa ainda precisa usá-lo na pista para ter certeza absoluta.

As rígidas regras de testes da F1 tornam virtualmente impossível ajustar a unidade a um carro e dar-lhe uma quilometragem adequada fora de um fim de semana completo, então o plano agora é que seja testado em Hungaroring.

Espera-se, portanto, que a peça do GP da Grã-Bretanha seja instalada no carro de Verstappen para o TL1 e devidamente examinada. Assim que concluído, a fornecedora poderá fazer uma avaliação final sobre quais serão seus planos.

Se a unidade de força estiver boa, a Honda irá mantê-la em sua reserva e trará o componente de volta às corridas, mas se decidir que o motor sofreu danos, terá que decidir junto à equipe sobre quando precisariam introduzir uma terceira e última peça permitida, sem punição de grid.

A introdução de um terceiro motor ainda não incorreria em uma penalidade, mas abriria as portas para outra mais tarde na temporada, já que a Red Bull lutaria para terminar a temporada sem precisar de uma quarta unidade.

Como Hungaroring não é uma pista sensível à energia, é possível que a escuderia e a parceira japonesa decidam voltar à sua primeira para a corrida deste fim de semana de qualquer maneira. Outros fabricantes já devem voltar às especificações anteriores em uma tentativa de salvar seus componentes mais recentes para os circuitos de alta velocidade de Spa e Monza.

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