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F1: Ricciardo acredita que sequência México-Brasil-Catar será "muito exaustiva"

Em pouco mais de 15 dias, circo da F1 atravessará 20 mil quilômetros e nove fuso horários diferentes

Daniel Ricciardo, McLaren

Foto de: Steven Tee / Motorsport Images

Daniel Ricciardo teme que a rodada tripla que a Fórmula 1 terá a partir deste fim de semana, com os GPs do México, São Paulo e Catar, seja "muito esgotadora", já que a categoria percorrerá cerca de 20 mil quilômetros, atravessando nove fuso horários diferentes em pouco mais de 15 dias.

Desde 2018, quando os GPs da França, Áustria e Grã-Bretanha foram realizados em fins de semana consecutivos, a F1 vem adotando as rodadas triplas como forma de encaixar o maior número possível de etapas em um ano.

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Inicialmente, o calendário de 2021 contava com três rodadas triplas, mas o impacto contínuo da pandemia forçou a F1 a reduzir esse número para duas. A outra foi a de Bélgica, Holanda e Itália, três provas mais próximas geograficamente do que veremos a partir de agora.

Tudo começa neste fim de semana com o México. Apenas uma semana depois, será realizado o GP de São Paulo, em Interlagos. À primeira vista, não parece algo tão distante, mas estamos falando de um voo de quase dez horas de duração, 8 mil quilômetros de extensão e três zonas horárias atravessadas.

E como se não bastasse, a categoria sai de São Paulo diretamente para Doha no Catar, atravessando outros 12 mil quilômetros em uma viagem de 14 horas de duração, atravessando um fuso de seis.

"A próxima rodada tripla será a mais exigente fisicamente de todo o ano", diz Ricciardo. "Nada foi remotamente parecido. Do México ao Brasil, são dez horas de voo, do Brasil ao Catar, ainda mais. Será muito, muito exaustivo".

Além do mais, o Catar é um território novo para todos os pilotos, que não sabem o que esperar. "Todos temos que estar totalmente concentrados em aprender sobre uma nova pista, trabalhando um pouco mais. Veremos como que cada um lidará com isso".

Além disso, é preciso ter em mente o trabalho dos membros das equipes. Enquanto os pilotos têm, em teoria, um tempo livre entre o fim do domingo e a quarta, mecânicos, engenheiros e outros funcionários têm que desmontar as garagens em tempo recorde, enviar tudo de volta para a fábrica e já viajar para iniciar a montagem da próxima etapa em apenas uma questão de horas.

Após a rodada tripla, a F1 terá duas semanas de descanso antes da rodada dupla final, com Arábia Saudita e Abu Dhabi em dezembro. Mas a temporada não acaba aí ainda, com os testes pós-temporada em Yas Marina na semana seguinte.

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