F1: Ritmo "doloroso" da Mercedes é um exercício de humildade, diz Wolff

Chefe da Mercedes não faz estimativa do tempo necessário para que equipe volte a lutar na frente, já que time alemão ainda não viu todo o potencial do W13

Os problemas da Mercedes continuam. Mesmo com George Russell terminando na quinta posição no GP da Arábia Saudita de Fórmula 1, Lewis Hamilton sofreu com o carro para terminar apenas na décima posição. E segundo o chefe da equipe, Toto Wolff, a forma atual do time alemão é "dolorosa" e um exercício de humildade para quem esteve por tantos anos no topo.

Após cruzar a linha de chegada, Hamilton chegou inclusive a perguntar ao seu engenheiro Peter Bonnington se "havia algum ponto por aquela posição". O heptacampeão disse após a corrida que a Mercedes "ainda está longe" de Red Bull e Ferrari, que se destacam na frente do grid.

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Wolff admitiu após a corrida que, enquanto uma disputa entre Red Bull e Ferrari pela liderança é uma boa notícia para a F1 como um todo, não fazer parte dessa luta após oito títulos consecutivos de construtores é difícil para a equipe.

"Estávamos no meio dessas lutas divertidas na frente, e falando como um investidor da F1 e como alguém que se beneficia de um bom show, isso é algo espetacular de se ver. Mas, do outro lado, é extremamente doloroso não fazer parte dessas lutas, e com um déficit bem grande no tempo de volta".

"Não vamos descansar até voltarmos ao meio disso. Mas vocês estão absolutamente corretos: não é nada divertido. É um exercício de humildade. E isso nos tornará ainda mais fortes no final, mesmo que não seja divertido no momento".

Toto Wolff, Team Principal and CEO, Mercedes AMG

Toto Wolff, Team Principal and CEO, Mercedes AMG

Photo by: Steve Etherington / Motorsport Images

Com apenas duas corridas, a Mercedes já se encontra 40 pontos atrás da Ferrari, líder do Mundial de Construtores, e com apenas um a mais que a Red Bull, que sequer pontuou no Bahrein. A raiz dos problemas da equipe alemã está no porpoising extremo do W13, algo que surgiu na pré-temporada e que ainda não foi completamente compreendido ou solucionado.

Após a corrida, Russell disse que o porpoising é responsável por "99% dos problemas" da Mercedes, e que a equipe está dando "passos de bebê" para resolver a questão. Wolff foi relutante ao estimar um prazo para que o time se aproxime de Red Bull e Ferrari, já que ainda não foi possível ver completamente o que o W13 é capaz de fazer.

"Ainda não estamos usando o carro como gostaríamos. Portanto, é difícil de analisar qual é o déficit de tempo que teríamos com o carro mais baixo. Espero que seja bem mais próximo do que vimos hoje. Mas há déficits por todo lugar".

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