F1 - Russell cobra melhora da Mercedes: "Não podemos depender dos azares dos outros"

Britânico ainda falou sobre comportamento do carro em Baku, tendo uma visão bem distinta que a de Hamilton

George Russell, Mercedes W13

Foto de: Steve Etherington / Motorsport Images

Após mais um pódio na temporada 2022 da Fórmula 1, George Russell celebrou o resultado do GP do Azerbaijão, mas com um tom de cobrança à Mercedes, alertando que a equipe alemã não pode depender dos problemas dos rivais para lutar por posições melhores, pedindo mais performance do carro.

Após o oitavo mundial consecutivo de construtores no ano passado, a Mercedes vem sofrendo para competir na frente do pelotão até aqui neste ano, devido ao novo regulamento técnico. Os esforços de Russell e Lewis Hamilton são limitados pelo porpoising que afeta o W13, deixando o time alemão atrás de Red Bull e Ferrari.

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Apesar dos problemas, Russell terminou todas as provas até aqui dentro do top 5, fazendo seu terceiro pódio do ano no Azerbaijão. O britânico capitalizou em cima do abandono duplo da Ferrari para terminar em terceiro, atrás das duas Red Bulls.

Com isso, Russell fica a apenas 17 pontos de Leclerc no Mundial, mas reforçou a importância de se encontrar mais performance para poder competir de fato contra os outro carros.

"Esse é um campeonato em que você tem a chance de pontuar em todas as corridas, e não importa o quão rápido seu carro é, se você não está pontuando, seu total não vai aumentar".

"Então, um ótimo trabalho de todos na fábrica para entregar um carro confiável, mas não podemos depender dos azares dos outros. Precisamos encontrar mais performance. É o que todos estão tentando obter".

George Russell, Mercedes-AMG, 3rd position, arrives on the podium

George Russell, Mercedes-AMG, 3rd position, arrives on the podium

Photo by: Steve Etherington / Motorsport Images

Russell e Hamilton pareciam ter visto uma melhora de ritmo na Espanha, com uma redução do porpoising. Mas nas ruas de Baku e Mônaco a equipe se encontrou novamente sofrendo com as quicadas, a ponto de Toto Wolff expressar preocupação pela segurança dos pilotos.

Russell disse que o W13 parecia "ok para guiar" no Azerbaijão, sentindo que estava equilibrado, mas com o porpoising ainda sendo um fator limitante.

"O desafio é o quicar, para ser honesto. Não importa em qual carro você esteja, ou você atinge o chão com o porpoising, se você tem, ou se você não tem porpoising, o carro fica a milímetros do chão e você tem a mesma situação".

"Estou sentindo minhas costas no momento. Mas, de qualquer jeito, temos que seguir trabalhando duro para encontrar mais performance e entender o que precisamos para isso. Não sei se teremos algo de novo no Canadá, mas talvez em Silverstone tenhamos uma ideia melhor".

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