Estatísticas

F1: Verstappen liderou principais estatísticas de 2021; relembre números da temporada

Holandês foi o top 1 em vitórias, pole positions, voltas mais rápidas, pódios - com recorde - e voltas na ponta

Christian Horner, Team Principal, Red Bull Racing, Max Verstappen, Red Bull Racing, 1st position, on the podium

Steven Tee / Motorsport Images

Depois de 22 corridas, 259 dias e 1.297 voltas, a espetacular temporada de Fórmula 1 de 2021 terminou em Abu Dhabi. Depois de uma batalha emocionante, o título não foi decidido até a última volta da rodada final, com Max Verstappen sendo coroado o novo campeão mundial.

O campeonato de 2020, amplamente afetada pela Covid-19, encerrou em meados de dezembro, mas apenas 105 dias depois os carros já estavam de volta no Bahrein - o hiato mais curto desde 1981-82.

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A temporada de 2021 foi a mais longa da história da F1. O campeonato durou 259 dias - como em 2015 e 2019 - e os dois títulos (pilotos e construtores) acabaram por ser decididos em Abu Dhabi, algo que não ocorria desde 2008. Foram seis vencedores diferentes durante o ano, o maior número desde 2012.

A luta pelo título entre Verstappen e Hamilton

Verstappen e Lewis Hamilton brigaram por cada centímetro de asfalto semana após semana, o que culminou em uma das temporadas mais espetaculares dos últimos tempos. No final das contas, o prêmio foi para Max, que se tornou o quarto campeão mundial mais jovem da história.

No final da temporada, o holandês liderava quase todas as listas: maior número de vitórias (10), pole positions (10), voltas mais rápidas (6), pódios (18 , um grande recorde) e também esteve mais voltas na liderança (652) do que todos os outros pilotos combinados (645).

Todos os seus pódios foram primeiro ou segundo lugares e ele pontuou em todos os fins de semana de corrida, exceto no Azerbaijão, onde teve um furo de pneu quando liderava. Embora tenha abandonado também em Silverstone após o acidente com Hamilton, ele venceu a corrida sprint de sábado, mesmo caso em Monza, onde bateu no domingo, mas marcou dois pontos na etapa classificatória.

Verstappen foi o quinto competidor e o primeiro da Red Bull a liderar o campeonato na era híbrida e sua fornecedora de motores, a Honda, conquistou o primeiro título de pilotos da F1 em trinta anos.

 

Hamilton ficou muito próximo de conquistar seu oitavo título mundial em sua 15ª temporada. A diferença para o campeão (8 pontos) foi a menor margem desde 2016 (5 pontos, quando Nico Rosberg foi o vencedor).

A Mercedes se sagrou campeã de construtores pela oitava vez consecutiva (recorde), 28 pontos à frente da Red Bull. Valtteri Bottas (P3 com 226) e Sergio Pérez (P4 com 190) tiveram um papel crucial nisso.

A batalha no meio

A parte do meio da grid parecia mais compacta do que nos últimos anos. Ferrari e McLaren travaram uma longa luta pelo terceiro lugar no campeonato de construtores. A escuderia de maranello terminou a temporada em alta, com 17 corridas nas quais os dois pilotos terminaram na zona de pontuação, três a mais do que qualquer outra equipe.

Além disso, a equipe foi ao pódio cinco vezes. Dito isso, pela segunda temporada consecutiva, a Ferrari ainda não venceu. A última vez que isso aconteceu foi em 1992-93. Eles também não conseguiram registrar uma volta rápida este ano.

Carlos Sainz conquistou o 100º pódio da escuderia na era dos híbridos em Abu Dhabi. O espanhol impressionou em seu primeiro ano como piloto do time de Maranello, terminando em quinto, à frente de Lando Norris e Charles Leclerc. Ele também se tornou o nono na história a ver a bandeira quadriculada em todas as corridas da temporada.

 

O destaque da McLaren foi a vitória no GP da Itália, sua primeira em nove anos. A equipe de Woking também é, surpreendentemente, a única que marcou uma dobradinha em 2021. Graças ao formato da corrida sprint, a escuderia foi capaz de registrar incríveis 45 pontos naquele fim de semana em Monza. O número mais alto depois de Williams (66) e Mercedes (50) no GP de Abu Dhabi 2014, onde foi concedido o dobro de tentos.

Embora a McLaren (275) tenha marcado quase o dobro de pontos da AlphaTauri (142), Pierre Gasly terminou apenas 5 pontos atrás de Daniel Ricciardo na classificação final. O francês ficou em nono, sua melhor posição final no campeonato na carreira e quebrou a 'barreira' dos 100 pontos pela primeira vez.

A AlphaTauri marcou 142 tentos, 77% deles através de Gasly. Na luta pelo quinto lugar, a equipe de Faenza teve que reconhecer a superioridade da Alpine. No GP da Hungria, Esteban Ocon se tornou o primeiro francês em um carro francês com motor francês a vencer desde Alain Prost na Áustria em 1983.

Fernando Alonso, que alcançou seu primeiro pódio na F1 em sete anos, abandonou apenas duas vezes na temporada - seu menor número desde 2014. Entre 2015 e 2018, o bicampeão mundial não viu a bandeira quadriculada em 30 corridas, uma média de 7,5 abandonos por temporada.

 

A parte de trás

A Williams terminou em último no campeonato nas últimas três temporadas, mas os resultados consecutivos de pontos na Hungria e na Bélgica deram a Haas essa "honra" em 2021. A escuderia de Grove marcou mais pontos na Hungria (10) do que nas 70 corridas anteriores. Kimi Raikkonen pendurou o capacete com sua pior classificação (16º) no campeonato. O finlandês terminou com 353 GPs disputados, isso o torna o piloto mais experiente da história.

Outras estatísticas sobre a temporada de F1 de 2021

  • Líderes do campeonato: 2 (Verstappen em 15 corridas, Hamilton em 7)
  • Pilotos que marcaram poles: 5
  • Pilotos que venceram corridas: 6
  • Pilotos que lideraram corridas: 11
  • Estreantes: 3
  • Mais ultrapassagens em uma corrida: GP do Brasil (56)
  • Menos ultrapassagens em uma corrida: Mônaco e GP da Bélgica (0)
  • Maior vantagem do vencedor: GP da Rússia (53,271 segundos)
  • Menor vantagem do vencedor: GP do Bahrein (0,745 segundos)
  • Maior número de abandonos: GP da Hungria (6)
  • Menor número de abandonos: GP da França, Bélgica e Turquia (0)
  • Mais vitórias começando da pole: Max Verstappen (7)
  • Mai vitórias sem largar da pole: Lewis Hamilton (5)
  • Pior posição inicial para o vencedor: 10º (Lewis Hamilton no GP do Brasil)
  • Mais voltas completadas na corrida (piloto): Carlos Sainz (1.294 de 1.297 - 99,77%)
  • Mais voltas completadas na corrida (equipe): McLaren (2.490 de 2.594 - 95,99%)
  • Menos voltas concluídas na corrida (piloto): Nikita Mazepin (1.008 de 1.207 - 77,72%)
  • Menos voltas completadas na corrida (equipe): Haas (2.143 de 2.594 - 82,61%)
  • Maior número de abandonos (piloto): George Russell (6)
  • Maior número de abandonos (equipe): Williams (11)
  • Pit stop mais rápido: 1,88 segundos (Max Verstappen no GP da Hungria)
  • Mais pontos em corridas sprint: 7 (Max Verstappen e Valtteri Bottas)

Os maiores avanços em relação a 2020:

  • Ferrari: 323,5 pontos em comparação a 131 em 2020, +246,95%
  • Red Bull: 585,5 pontos em comparação a 319 em 2020, +183,54%.
  • Williams, 23 pontos em comparação a 0 pontos em 2020

Os maiores retrocessos em comparação a 2020:

  • Aston Martin: 77 pontos em comparação a 195 em 2020, -60,51%
  • Alpine: 155 pontos em comparação a 181 em 2020, -14,36%
  • Haas: 0 pontos em comparação a 3 em 2020

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