F1: Vettel usa cueca sobre macacão para protestar contra FIA; veja

Hamilton também se manifestou contra as novas medidas do órgão; confira

Sebastian Vettel, Aston Martin, with boxer shorts on the outside of his race suit

Foto de: Zak Mauger / Motorsport Images

Tetracampeão mundial da Fórmula 1, o piloto alemão Sebastian Vettel, da Aston Martin, protestou contra as novas regras de 'fiscalização' de roupas íntimas da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) de forma inusitada nesta sexta-feira pré-GP de Miami.

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'Seb' resolveu colocar uma cueca sobre seu macacão, de forma a ironizar as novas determinações do órgão. A cena chamou atenção no paddock dos Estados Unidos, atraindo cliques dos fotógrafos que cobrem a categoria. Veja abaixo:

Sebastian Vettel, Aston Martin

Sebastian Vettel, Aston Martin

Photo by: Zak Mauger / Motorsport Images

A manifestação do competidor germânico vem pelo fato de a FIA impor uso de roupas íntimas antichamas para os pilotos da categoria máxima do automobilismo a fim de garantir maior segurança. A medida também trata do uso de piercings e joias, o que irritou o britânico Lewis Hamilton, da Mercedes.

O heptacampeão mundial, aliás, foi para a coletiva de imprensa pré-treinos livres nesta sexta com as mãos cheias de anéis, cordões e relógios. Foi um protesto à proibição da FIA ao uso de joias e piercings durante as provas. Veja:

Lewis Hamilton, Mercedes-AMG

Lewis Hamilton, Mercedes-AMG

Photo by: Glenn Dunbar / Motorsport Images

O argumento da federação é o acidente do francês Romain Grosjean, ex-Haas, no GP do Bahrein de 2020, no qual o piloto bateu violentamente contra uma barreira e ficou preso por alguns segundos no carro em chamas, tendo queimaduras. A FIA determinou, portanto, que qualquer roupa em contato com a pele dos competidores da F1 seja feita com tecido antichamas. O diretor de provas, Niels Wittich, explicou.

“O regulamento foi escrito para garantir que a roupa resistente a chamas aprovada pela FIA, incluindo o macacão, ma camada externa e na camada interna em contato com a pele, possa operar de forma eficaz e fornecer o nível de proteção projetado se exposto a chamas”, escreveu o dirigente em documento oficial. “O uso de materiais que não são à prova de chamas ​​em contato com a pele do piloto, e em particular materiais sintéticos, pode reduzir a proteção da transmissão de calor".

"Assim, aumentar o risco de queimaduras em caso de incêndio. Na pior das hipóteses, esses materiais podem derreter, o que pode impedir o tratamento em caso de queimadura”, completou Wittich no texto.

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