F1: Wolff sabia que domínio da Mercedes acabaria em algum momento

Chefe da equipe alemã fez balanço de um 2022 doloroso, mas de muitos aprendizados

Lewis Hamilton, Mercedes W13

Foto de: Steve Etherington / Motorsport Images

A Mercedes foi a dominadora da Fórmula 1 entre 2014 e 2021, ganhando 15 dos 16 títulos disputados nesse período. Mas, no ano passado, esse domínio chegou ao fim, com a equipe sofrendo para compreender o novo regulamento técnico. Só que, apesar de doloroso, Toto Wolff diz que já previa que isso aconteceria, mais cedo ou mais tarde.

Especialmente na primeira metade do campeonato em 2022, a Mercedes se viu consideravelmente distante de Red Bull e Ferrari graças a um carro que sofreu muito com o porpoising. Ao longo do ano, a equipe conseguiu reverter boa parte dos problemas, conquistando uma vitória na temporada, com George Russell em Interlagos.

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Wolff, em uma revisão da temporada, indicou que sabia que chegaria o momento em que a hegemonia mercedista chegaria ao fim.

"Pra mim foi uma viagem interessante", disse. "Quando você conquista oito títulos consecutivos, tem noção de que cedo ou tarde chegaria o dia em que as coisas ficaram difíceis".

"Esse ano foi incrivelmente frustrante, para averiguar exatamente qual era o problema. Sobretudo porque algumas outras equipes tinham bons carros. Demoramos meses para descobrir qual era o problema fundamental. Basicamente perdemos toda a temporada com isso".

Mesmo assim, Wolff extrai algumas lições importantes: "De todo modo, aprendemos mais com as condições difíceis. Teria sido diferente se tivéssemos seguido ganhando. De um ponto de vista pessoal, como chefe de equipe, essa revolução é muito importante. Por mais difícil que tenha sido".

George Russell

George Russell

Photo by: Andy Hone / Motorsport Images

No final, a recompensa

O trabalho duro da Mercedes foi recompensado no Brasil, onde Russell deu à equipe duas vitórias no fim de semana. No sábado na sprint e no domingo no GP, em uma dobradinha com Lewis Hamilton.

"Isso se deu porque não cedemos ao golpe e às emoções desencadeadas na equipe. Nos permitimos sentir a emoção. Me deixou muito satisfeito. Por mais que tenhamos terminado em terceiro no campeonato, tivemos apenas uma vitória mesmo sem ter o ritmo dos outros. Com isso colocamos mais uma peça do quebra-cabeças para voltarmos à lutar na parte dianteira".

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