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Depois de polêmicas, Haas rescinde com patrocinador principal

Meses após declarações fortes do ex-CEO William Storey, Rich Energy deixa a equipe norte-americana da F1

Kevin Magnussen, Haas F1 Team VF-19

Foto de: Sam Bloxham / Motorsport Images

O contrato de patrocínio entre a equipe Haas de Fórmula 1 e a Rich Energy foi encerrado com efeito imediato. Segundo a escuderia norte-americana, a causa é "um processo de reestruturação corporativa" na empresa de energéticos.

Embora o acordo com a Rich Energy tenha sido a inspiração por trás da atual decoração em preto e dourado da Haas, a decisão não afetará o esquema de cores primárias do VF-19, que agora fica simplesmente sem a marca do seu ex-patrocinador.

A nova empresa de bebidas energéticas havia embarcado na Haas antes do início deste ano, tendo explorado oportunidades anteriormente com outras equipes da F1 como Williams, Force India e McLaren.

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Mas a parceria nascente entre Rich e Haas foi posta em dúvida desde julho, quando o então CEO da Rich Energy, William Storey, anunciou que havia "encerrado" o acordo com a escuderia norte-americana de F1 devido ao "fraco desempenho".

O acordo acabou preservado pelos acionistas e a marca da Rich Energy permaneceu no monoposto VF-19 nas corridas subsequentes, incluindo o Grande Prêmio da Itália no fim de semana passado.

Entretanto, o chefe da equipe, Gunther Steiner, confirmou no final de agosto que a Rich tomaria uma decisão final sobre o contrato antes do próximo Grande Prêmio de Singapura, uma declaração da escuderia norte-americana confirmou agora um fim "amigável" da parceria.

"A equipe da Haas F1 e a Rich Energy concordaram amigavelmente em encerrar sua parceria no Campeonato Mundial de Fórmula 1 da FIA com efeito imediato", dizia o comunicado oficial emitido nesta segunda-feira.

"Enquanto desfruta de reconhecimento substancial da marca e exposição significativa por meio de sua parceria com a Haas F1 Team em 2019, um processo de reestruturação corporativa da Rich Energy verá a necessidade de uma estratégia global revisada".

"Posteriormente, a Haas F1 Team e a Rich Energy concluíram que o término da parceria existente era o melhor caminho a seguir para ambas as partes. A equipe Haas F1 gostaria de expressar seus agradecimentos e votos de felicidades às partes interessadas da Rich Energy".

Haas vive momento ruim e coleciona episódios bizarros

Entre as confusões da escuderia, tem de tudo: roda solta, piloto rodando sozinho no box e patrocinador barbudo fã de Exterminador do Futuro. Confira na galeria especial do Motorsport.com abaixo:

A 'pataquada' mais marcante da Haas aconteceu no GP da Austrália do ano passado
A equipe errou no pit stop de seus dois pilotos, que abandonaram em virtude da roda solta, um após o outro. O primeiro deles foi Magnussen
Logo depois do dinamarquês, a equipe repetiu o erro com Grosjean
Foi uma grande frustração para a equipe norte-americana, uma das mais focadas pela série da F1 na Netflix
Para lamentação do chefe de equipe Gunther Steiner, o duplo abandono tirou os dois pilotos da zona de pontos
Em 2019, o erro se repetiu com Grosjean
Pelo segundo ano consecutivo, o francês teve que abandonar por uma roda solta na abertura da temporada
A Espanha também viu uma leve pataquada, com o toque entre os companheiros em Barcelona. Para sorte da equipe, não houve grandes consequências. Não por muito tempo
No GP do Canadá, Magnussen estava descontente e reclamou com a equipe. O chefe Steiner, então, mandou o piloto calar a boca.
Magnussen concordou, mas ficou feio. E o pior estava por vir na atual temporada da F1
No GP da França, mais dificuldades: os dois pilotos foram mal na classificação e Grosjean abandonou a prova
Mais uma decepção para o piloto da casa, que vive má fase e reclama muito da equipe desde o ano passado. Já Steiner disse que a etapa francesa foi a pior da história da Haas
No GP da Áustria, a vergonha foi tal que Magnussen chegou a ficar atrás da Williams de George Russell. Na foto, o dinamarquês disputa com Kubica e toma volta de Leclerc
O vexame da Haas no Red Bull Ring foi tamanha que fez o CEO da patrocinadora da equipe, a Rich Energy, optar quebrar o contrato (explicamos essa história nos próximos slides)
Antes, porém, vamos ao GP da Grã-Bretanha. A etapa já começou vergonhosa para a equipe, que viu Grosjean rodar sozinho na saída dos boxes durante treino livre
A asa do piloto francês ficou pelo caminho. Depois, ele ainda rodou no circuito de Silverstone
Grosjean abandona o GP da Grã-Bretanha
Magnussen também abandonou, com danos no outro lado do carro, o esquerdo, como  se vê na foto
Steiner classificou o toque como
Como se não bastassem as tretas na pista, ainda há polêmica fora dela, em razão de problemas da patrocinadora
A primeira delas até que foi tranquila: a Rich Energy foi processada por plágio no logotipo e teve que mudar a identidade visual, além de prestar contas na Inglaterra
Depois do vexatório GP da Áustria, o CEO da empresa de energéticos anunciou que deixaria de patrocinar a Haas
Logo depois, os acionistas da marca disseram que o CEO não tinha autoridade para quebrar o contrato e se movimentaram para manter a parceria com a equipe
Foi aí que William Storey, portentoso de chamativa barba, disse que estava sofrendo um golpe
Apesar dos protestos, o barbudo CEO acabou saindo do comando da empresa, mas citou o Exterminador do Futuro ao deixar recado:
No mais recente capítulo das polêmicas da Rich Energy, que mudou de nome para Lightning Volt, a empresa está sendo processada pela Red Bull por plágio pelo slogan
Agora, surgem rumores da saída de Grosjean. Os apontados como possíveis substitutos são Esteban Ocon, Sergio Pérez e o brasileiro Pietro Fittipaldi, piloto de testes da Haas
Na largada do GP da Grã-Bretanha, Grosjean e Magnussen se tocaram novamente, o que danificou os carros dos dois pilotos.
Ambos abandonaram a prova algumas voltas depois, por problemas decorrentes da pancada.
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