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Grosjean: Série da Netflix mostrou liderança "surpreendente" de Steiner

Para o piloto da Haas, Drive to Survive ajudou a mostrar o estilo de liderança de Steiner, que evita políticas internas da equipe

Guenther Steiner, Team Principal, Haas F1, in the paddock

Foto de: Mark Sutton / Motorsport Images

Os problemas da Haas durante a temporada de 2019 da Fórmula 1 foram apresentados no segundo episódio da atual temporada de Drive to Survive, série da Netflix sobre a categoria, quando Romain Grosjean e Kevin Magnussen sofreram com um carro imprevisível e difícil.

A dupla teve um toque no GP da Grã-Bretanha, que levou a uma forte bronca aos dois pilotos dada por Gunther Steiner, chefe da Haas, que foi captada pelos microfones da produção e foi incluída na série.

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Tendo assistido o episódio sobre a Haas, Grosjean disse que a cena provou o estilo honesto de gerenciamento de Steiner - algo que, para ele, é raro no grid da F1.

"Não há politicagem. Não há coisas escondidas, e isso é surpreendente na Fórmula 1", disse Grosjean. "Se nós olharmos para as outras equipes, e o que acontece por lá, você vê que é uma situação muito diferente".

"Quando Gunther não está feliz, ele te diz isso. E isso não significa que ele está bravo com você. Nós temos um bom relacionamento e somos amigos, mas se necessário ele vai te dizer o que é certo e o que é errado. E o inverso também. É como tocamos".

Grosjean era só elogios à produção da série da Netflix, chamando de "incrível", mas disse que ele gostaria de ter visto mais do trabalho dos bastidores da Haas na série.

"Quando você conhece tudo a fundo, vê que não mostra tudo", disse Grosjean. "Sobre o episódio da Haas, eu gostaria de ter visto mais sobre o trabalho duro do pessoal por trás dos panos".

"Nós todos vimos a terrível situação que tínhamos, mas eu acredito que poderia ter sido mostrado um pouco mais do trabalho real, que foi feito para tentar sair do buraco. Isso não estava muito lá".

Mas, mesmo assim, Grosjean está impressionado com o que a série fez para trazer a F1 para novos públicos.

"Isso é ótimo para os fãs. Isso abre a F1 para pessoas que não necessariamente conheciam, e a qualidade é incrível. Eu realmente desejo que tivesse dado mais a eles. É ótimo".

GALERIA: Veja quem ganhou com o adiamento dos calendários do esporte a motor

Marc Márquez: O hexacampeão mundial da MotoGP sofreu uma cirurgia no ombro direito em novembro, a segunda em um dos membros superiores em dois anos, já que no ano passado ele teve que se recuperar de um procedimento no ombro esquerdo.
Após os testes de pré-temporada da MotoGP, Márquez se queixava do processo de recuperação que vinha enfrentando, dizendo que era mais complexo do que a do ano anterior.
Além disso, o desempenho da Honda durante os testes também era uma preocupação, não saindo do jeito que o espanhol gostaria.
Até agora, a previsão de início da temporada 2020 da MotoGP, que já teve provas da Moto2 e Moto3 no Catar, é de acontecer no GP da Espanha, em 3 de maio.
O ‘ganho’ de dois meses para Márquez já foi comentado até pelo chefe da Ducati, Gigi Dall'Igna:
Maverick Viñales: Um dos candidatos a destronar Marc Márquez é Maverick Viñales. Mas, o piloto da Yamaha passou por um susto, que poderia ter atrapalhado sua jornada, caso os adiamentos das provas da MotoGP não tivessem acontecido por causa do Covid-19.
No dia 12 de março, Viñales sofreu um acidente de motocross e foi parar no hospital, onde ficou em observação.
O espanhol não sofreu nenhuma fratura, mas em um ritmo normal do calendário poderia o prejudicar muito.
Ryan Newman: A NASCAR conseguiu realizar quatro provas até a parada ocasionada pelo coronavírus. Logo na primeira, um grande susto envolvendo o piloto veterano Ryan Newman, que voou em Daytona e acabou atingindo o carro de Carey Lajoie de cabeça para baixo, a poucos metros da linha de chegada.
Newman foi levado para o hospital, onde ficou em observação por três dias.
Por causa dos ferimentos na cabeça, ele não pôde retornar nas etapas de Las Vegas, Fontana e Phoenix, mesmo fazendo suas atividades normalmente.
Em Phoenix, inclusive, ele acompanhou a corrida in loco. A previsão é de que a NASCAR volte em Martinsville, no dia 9 de maio, com grandes chances de ter Newman novamente no grid. Caso o campeonato transcorresse normalmente, ele perderia as etapas de Atlanta, Homestead-Miami, Texas, Bristol, Richmond, Talladega e Dover, o que prejudicaria sensivelmente suas pretensões de participação dos playoffs.
Brett Moffitt: Campeão da NASCAR Truck Series em 2018, Moffitt preferiu não aderir à quarentena e acabou se acidentando em um treino de motocross no último sábado.
O piloto de 27 anos, que atualmente ocupa a quarta colocação na categoria de picapes da NASCAR, fraturou as duas pernas e passou por cirurgias.
O tempo de recuperação estimado pelos médicos é de oito semanas. É esperado o seu retorno no dia 15 de maio, em Charlotte.
Cacá Bueno: Mas nem só aqueles que precisam de tempo para se recuperar de lesões foram beneficiados pelas paralisações ocasionada pelo coronavírus. Há casos também de pilotos que lutavam contra o tempo para se garantir no grid.
É o caso de Cacá Bueno, que em entrevista exclusiva ao Motorsport.com revelou toda as dificuldades em garantir um assento na Stock Car esse ano, em virtude da mudança de rumos de investimento da Cimed.
Até antes do anúncio do adiamento da etapa inaugural da Stock em Goiânia, a Corrida de Duplas, Cacá ainda não havia anunciado seu destino na categoria em que é pentacampeão.
A paralisação por tempo indeterminado das atividades no Brasil certamente dará tempo a ele de tentar estar no grid quando o campeonato começar.
Outros pilotos de nome da Stock Car que competiram em 2019 também ainda não têm definição, como Max Wilson (foto), Valdeno Brito, Guga Lima e Felipe Lapenna.
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