Últimas notícias

F1: Honda insinua irregularidade da Ferrari e quer batalha "limpa"

Diretor técnico da fornecedora de motores da Red Bull levanta suspeitas sobre o motor do time de Maranello

Max Verstappen, Red Bull Racing RB15, leads Charles Leclerc, Ferrari SF90

Foto de: Simon Galloway / Motorsport Images

Diretor técnico da Honda na Fórmula 1, Toyoharu Tanabe quer uma batalha "justa" com os fabricantes de motores rivais após suspeitas sobre a legalidade da unidade de potência da Ferrari na F1.

O time de Maranello está sob escrutínio de seus rivais em relação aos sistemas considerados responsáveis ​​pelo enorme ganho de desempenho que obteve na segunda metade da temporada. A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) já foi acionada.

Leia também:

A principal equipe parceira da Honda, a Red Bull, escreveu à FIA durante o fim de semana do GP dos Estados Unidos para esclarecimentos sobre três possíveis cenários de fluxo de combustível, um indicador do que a equipe acha que a Ferrari poderia estar manipulando.

"Existem algumas maneiras de melhorar o desempenho do motor e do chassi, por meio de combustível, queima de óleo e coisas assim. Estamos muito interessados ​​em ter corridas justas sob os regulamentos da FIA de F1, respeitando os regulamentos”, disse Tanabe.

“Esse é o nosso desejo. Para ter uma corrida limpa e justa, precisamos do policiamento da FIA. Então teremos uma corrida limpa", completou o dirigente da montadora japonesa, que também equipe a Toro Rosso na F1.

Tanabe admite que a vasta redação das regras da FIA significa que é "quase impossível" ter esclarecimentos sobre tudo, mas acredita que as equipes devem simplesmente pedir à FIA para esclarecer áreas dúbias.

"Sim, se alguém acha que algo não está claro, talvez seja bom perguntar à FIA. Obtenha esclarecimentos. Ajudou nossa direção. Há muita redação nos regulamentos e itens específicos são descritos. Mas é quase impossível esclarecer tudo, só que necessário”, completou.

Quer ver Fórmula 2, Fórmula 3, Indy e Superbike de graça? Inscreva-se no DAZN e tenha acesso grátis por 30 dias a uma série de eventos esportivos. Cadastre-se agora clicando aqui.

Albon é confirmado como companheiro de Verstappen para 2020

Após ser promovido à vaga do francês Pierre Gasly na Red Bull, o tailandês Alex Albon convenceu a cúpula do grupo de energéticos e ficará na equipe principal no ano que vem. Gasly segue na Toro Rosso, ao lado do russo Daniil Kvyat. Relembre a dança das cadeiras das escuderias:

Pierre Gasly estreou na Red Bull em 2019, após boa temporada com a Toro Rosso.
Campeão da GP2 em 2016, o francês ficou a meio ponto de conquistar a Super Fórmula em 2017. Naquele ano, estreou pela Toro Rosso, substituindo Daniil Kvyat no GP da Malásia.
Depois de um bom 2018 com a Toro Rosso, Gasly foi promovido. Entretanto, o francês não convenceu na Red Bull e foi rebaixado para dar lugar a Alexander Albon a partir do GP da Bélgica. A troca é a última de uma histórica dança das cadeiras entre equipe principal e júnior na F1.
A primeira 'troca' do grupo aconteceu antes mesmo da criação da Toro Rosso. Foi em 2005, na primeira temporada da Red Bull. Companheiro do escocês David Coulthard, o austríaco Christian Klien foi substituído pelo italiano Vitantonio Liuzzi em quatro GPs na metade do ano.
Em 2006, na primeira temporada da Toro Rosso na F1, Liuzzi fez dupla com o norte-americano Scott Speed (direita). Na Red Bull, Coulthard seguiu tendo Klien como parceiro, mas o austríaco foi substituído pelo holandês Robert Doornbos a quatro provas do fim do ano.
No ano seguinte, o australiano Mark Webber foi contratado para correr ao lado de Coulthard na Red Bull.
2007 foi um ano cheio de mudanças na Toro Rosso. Speed deixou a equipe depois de um ano e meio, após discutir com o chefe da escuderia, Franz Tost, no GP da Europa.
Com a saída de Speed, um jovem chamado Sebastian Vettel assumiu a vaga. A então promessa alemã havia estreado pontuando com a BMW nos Estados Unidos. Vettel disputou as últimas sete corridas de 2007 com a STR, chegando em quarto na China, enquanto Liuzzi foi o sexto.
Na temporada seguinte, Coulthard e Webber seguiram como pilotos titulares da Red Bull.
Liuzzi deu lugar ao francês Sebastien Bourdais na Toro Rosso em 2008. Já Vettel conquistou sua primeira vitória, e a única da equipe, ao triunfar no GP da Itália.
Em 2009, Coulthard se aposentou e Vettel foi promovido.
Quem assumiu a vaga do alemão na Toro Rosso foi o suíço Sebastien Buemi, novo companheiro de Bourdais.
O francês, porém, não rendeu como o esperado e acabou substituído no meio da temporada. Quem assumiu foi o espanhol Jaime Alguersuari.
Alguersuari e Buemi foram companheiros por duas temporadas e meia, entre os anos de 2009 e 2011.
Para 2012, entretanto, a Toro Rosso dispensou a dupla. Os substitutos foram Daniel Ricciardo e Jean-Eric Vergne. Buemi seguiu como piloto de testes na Red Bull e mais tarde rumaria para a Fórmula E, na qual tem um título. Alguersuari largou o automobilismo e hoje se dedica à carreira de DJ.
Em 2014, Webber se aposentou e foi substituído por Ricciardo na Red Bull.
Com isso, Kvyat assumiu o posto de piloto da Toro Rosso ao lado de Vergne.
Em 2015, Vettel foi para a Ferrari e foi substituído por Kvyat. Já Vergne foi dispensado e também foi para a F-E, na qual é o atual bicampeão.
Com as saídas de Kvyat e Vergne, Max Verstappen e Carlos Sainz assumiram as vagas da Toro Rosso. Eles foram companheiros durante um ano e meio.
Em maio de 2016, Verstappen foi promovido para a Red Bull e venceu logo em sua primeira corrida, na Espanha. Kvyat, em má fase, foi rebaixado para a Toro Rosso.
Em 2017, Ricciardo e Verstappen seguiram na Red Bull. Eles foram companheiros até o fim de 2018.
Kvyat conseguiu manter sua vaga na Toro Rosso em 2017, mas foi amplamente batido por Sainz. Gasly, então, assumiu a vaga do russo. Sainz se transferiu para a Renault antes do fim do ano, sendo substituído pelo neozelandês Brendon Hartley.
Hartley e Gasly se mantiveram na equipe em 2018. No fim do ano passado, porém, o anúncio da ida de Ricciardo para a Renault provocou novas mudanças.
Gasly foi o escolhido para a vaga do australiano, enquanto Hartley foi dispensado e foi para a Ferrari como piloto de simulador, antes de assinar pela Dragon na F-E e correr no WEC. Em seus lugares, a Toro Rosso contratou Albon e Kvyat, que recebeu nova chance na F1.
Na terceira passagem pela Toro Rosso, o russo conquistou o segundo pódio da história da equipe. Ele terminou em terceiro no GP da Alemanha. Não foi o suficiente, porém, para se credenciar a um retorno para a Red Bull.
A contratação de Albon pela Toro Rosso também teve suas complicações. Ele tinha acabado de assinar com a Nissan na F-E, mas voltou atrás para aceitar a proposta da STR.
O novato tailandês tomou o posto de Gasly na Red Bull a partir do GP da Bélgica, ao passo que o francês retornou para sua ex-equipe após 12 provas fracas pelo time principal.
27

Podcast: o que esperar do GP do Brasil de F1?

Nesta edição do podcast Motorsport.com Brasil, Carlos Costa e Gustavo Faldon falam sobre a expectativa para o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1.

 

SIGA NOSSO PODCAST GRATUITAMENTE:

Siga o Motorsport.com Brasil no Twitter, Facebook, Instagram e Youtube

Faça parte da comunidade Motorsport

Join the conversation
Artigo anterior Hamilton fala de idolatria a Nelson Mandela e diz que quer trabalhar pela “diversidade no esporte”
Próximo artigo GALERIA: Relembre todos os vencedores do GP do Brasil de Fórmula 1

Principais comentários

Ainda não há comentários. Seja o primeiro a comentar.

Cadastre-se gratuitamente

  • Tenha acesso rápido aos seus artigos favoritos

  • Gerencie alertas sobre as últimas notícias e pilotos favoritos

  • Faça sua voz ser ouvida com comentários em nossos artigos.

Motorsport prime

Descubra conteúdo premium
Assinar

Edição

Brasil