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Jacques Villeneuve: Não tenho lembranças de Gilles como pai

Campeão de 1997 fala de relação paterna: “não havia dúvida em sua mente para que eu estava sendo criado, sempre estávamos fazendo coisas estúpidas”

Jacques Villeneuve, drives his Fathers 1978 Canadian GP winning Ferrari 312T3

Foto de: Simon Galloway / Motorsport Images

Ícone de uma geração apesar de não ter sido campeão mundial de Fórmula 1, Gilles Villeneuve não é lembrado tanto assim por seu filho, Jacques Villeneuve, campeão mundial em 1997.

Em entrevista ao podcast oficial da F1, Beyond the Grid, o ex-piloto afirmou que tem suas maiores lembranças de Gilles como piloto, e que como pai ele não era uma pessoa tão presente. Falando de suas recordações junto dele, Jacques disse que sempre fez “coisas estúpidas” ao lado do mítico piloto ferrarista.

"Eu não tenho muitas lembranças com meu pai, não falei com ele sobre ser piloto. Tudo o que sei é que ele queria que seu filho - eu - corresse”, disse ele.

“Não havia dúvida em sua mente para que eu estava sendo criado. Sempre que estava com ele era fazendo coisas estúpidas, como andando de helicóptero, 4x4 ou na estrada. Essa é a única imagem que eu tenho dele.”

“Naquela época ele não estava mais presente nas nossas vidas. Nos últimos dois anos de sua vida, eu vivi com outra família... a energia em casa não era boa. Tenho mais lembranças dele como piloto, não como pai.”

No entanto, Jacques disse que sua paixão pela velocidade e satisfação pelo risco corrido são heranças de Gilles.

“Acho que tenho algumas partes da minha personalidade parecidas com as do meu pai, mas não sei por que. Não falamos muito e ele não esteve muito presente para eu aprender algo dele", falou.

"Eu sempre tive muito respeito pelo risco, como você lidava com isso e no respeito pelos outros competidores. Isso foi transferido de alguma maneira. Não sei se pela minha mãe, ou diretamente por ele."

"Sempre houve a sensação de que você tinha que empurrar os limites e assumir os riscos", acrescentou.

“Não porque permitiria que você fosse mais rápido, mas apenas para que você pudesse fazê-lo enquanto os outros não podiam. Mostrar quem era o maior lobo da matilha. Isso eu acho que recebi dele enquanto crescia. Tinha isso quando esquiava. Fazia questão de pular a encosta maior, porque os outros não teriam coragem para fazer isso.”

“Sempre tive isso também correndo. Tentava fazer a Eau Rouge de pé embaixo enquanto ninguém mais fazia isso. Era um orgulho que não te trazia tempo de volta.”

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