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Marko afirma que Red Bull e Honda chegaram a acordo para 2022

Segundo o consultor da equipe austríaca, tudo depende de um posicionamento da FIA para confirmar o negócio

Pierre Gasly AlphaTauri AT01 Honda engine cover detail

Andy Hone / Motorsport Images

A Fórmula 1 pode estar próxima de manter em quatro o número de fornecedora de motores para a categoria. Segundo o consultor da Red Bull, Helmut Marko, a marca austríaca chegou a um acordo com a Honda para assumir o programa de desenvolvimento de unidades de potência. Porém, tudo depende ainda de um fator determinante: um posicionamento da FIA sobre o congelamento dos motores a partir de 2022.

Nos últimos meses, a Red Bull vinha negociando com a Honda e, segundo informado por Marko à publicação alemã Auto Motor und Sport, as discussões foram concluídas e as partes chegaram a um acordo favorável à marca austríaca.

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O único problema que a Red Bull ainda tem pela frente é a FIA. Como a equipe não possui o conhecimento e os recursos para seguir desenvolvendo o motor mais três ou quatro anos, ela depende que a Federação aprove o congelamento das unidades. Caso isso seja confirmado, a Red Bull passa a ser sua própria fornecedora.

Segundo Marko, a FIA deve oficializar sua posição até a próxima semana, mas acredita que não deve ter problemas já que as outras montadoras se posicionaram a favor: "É de senso comum essa decisão".

"Tudo está acordado entre nós [Red Bull e Honda]. O momento está aí. Mas ainda não temos um acordo final até que a FIA prove por escrito que a paralisação no desenvolvimento dos motores entrará em vigor".

O anúncio da saída da Honda da F1 no final deste ano pegou a categoria de surpresa e a Red Bull com um grande problema nas mãos: buscar uma nova fornecedora de motores, sendo que o panorama não estava a seu favor.

Enquanto a Mercedes havia deixado claro que não tinha como fornecer motores para mais duas equipes, já que produzia para outras quatro, a Ferrari estava em situação similar, já que passaria de três para cinco, mas não fechou as portas, afirmando que tudo dependia da proposta da marca.

Já a Renault, que passaria a fornecer motores apenas para ela em 2021, era uma outra situação. A montadora francesa era parceira da Red Bull até o final de 2018, mas esse relacionamento teve um divórcio conturbado e a equipe temia refazer o acordo, apesar da grande chance de não ter outra saída.

Em meio a esse dilema, surgiu a possibilidade que a Red Bull via como a mais interessante: assumir o programa da Honda e passar a desenvolver o seu próprio motor. Mas com a tecnologia cara e complexa da era turbo híbrida, a marca via essa opção como provável apenas sob uma condição: que a FIA congelasse o desenvolvimento dos motores a partir de 2022.

Enquanto a Mercedes se colocou a favor dessa possibilidade de imediato, a Ferrari e a Renault se posicionaram contra, apesar da montadora italiana mudar de visão posteriormente. Segundo Marko, até a marca francesa, que era a mais determinada em sua posição contrária, acabou mudando de ideia, passando a apoiar o congelamento, o que deixa um caminho favorável para a Red Bull.

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