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Marko crê que teve coronavírus em fevereiro e pede "abordagem racional" com a doença

Dirigente de uma das principais equipes da F1 de 76 anos dá parecer otimista sobre doença

Helmut Marko, Consultant, Red Bull Racing

Foto de: Mark Sutton / Motorsport Images

O coronavírus se tornou o maior protagonista também no mundo do esporte a motor, com a pandemia mudando drasticamente os rumos de todas as categorias pelo mundo. Além dos adiamentos e cancelamentos de eventos, a rotina das pessoas foi alterada, tendo a necessidade de permanecer em casa.

O consultor da Red Bull, Helmut Marko, de 76 anos, também está entre aqueles que tiveram que se isolar do contato social. Nas últimas semanas, ele permanece em um de seus refúgios preferidos, em uma fazenda em Graz, na Áustria, com uma floresta à sua disposição.

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Mas a ausência da vida social pode ter vindo tarde demais. Marko acredita que teve o coronavírus e relatou os sintomas ao site F1 Insider.

“Tive um resfriado forte, com uma tosse também forte em meados de fevereiro. Fiquei assim por dez dias, o que é incomum para mim. Hoje estou quase certo de que a causa foi o vírus.”

"Eu não o peguei na volta de Melbourne, na escala no aeroporto de Dubai, onde dezenas de milhares de pessoas de todas as nações se aglomeravam em um espaço confinado, sendo tossidas, empurradas, tocadas acidentalmente.”

Um dos comandantes mais importantes da Red Bull também falou sobre uma abordagem mais racional com o coronavírus.

“Para mim, esse era o melhor ponto de acesso ao corona, onde eu deveria pegá-lo, a menos que já estivesse resistente. Portanto, se eu realmente tive antes, isso mostraria que as pessoas mais velhas podem sobreviver a esta doença, por isso seria importante ter menos pânico e uma abordagem muito mais racional da pandemia.”

Confira como o coronavírus tem afetado o calendário do esporte a motor pelo mundo

Uma das primeiras aparições do coronavírus no esporte a motor veio com o adiamento da etapa de Sanya, da Fórmula E.
A Fórmula 1 adiou o GP da China pelo mesmo motivo.
Com o crescente aumento de casos do Covid-19, o GP do Bahrein chegou a ser confirmado, mas sem presença de público.
A MotoGP, a maior categoria das duas rodas do mundo, chegou a realizar a primeira etapa no Catar, mas apenas com a Moto2 e Moto3.
Mais tarde, as etapas da Tailândia, Estados Unidos, Argentina e Espanha também foram suspensas, com adiamento. No momento, o GP da França é o primeiro da temporada. Mas o multicampeão Valentino Rossi acredita que as etapas de França e Itália dificilmente serão realizadas na data inicial
A Fórmula E anunciou a suspensão da temporada por dois meses: os ePrix de Paris e Seul foram suspensos.
O GP da Austrália de F1 estava previsto para acontecer, com presença de público e tudo.
Um funcionário da McLaren testou positivo para o Covid-19 e a equipe decidiu não participar do evento.
Lewis Hamilton criticou a decisão da categoria, dizendo que era chocante todos estarem ali para fazer uma corrida em meio à crise do coronavírus.
Após braço de ferro político entre equipes e categoria, a decisão de cancelar o GP da Austrália veio faltando cerca de três horas para a entrada do primeiro carro na pista para o primeiro treino livre.
Pouco tempo depois, os GPs do Bahrein e Vietnã também foram adiados.
Os GPs da Holanda e Espanha também foram postergados.
Uma das jóias da Tríplice Coroa, o GP de Mônaco, foi cancelado. Poucos dias depois, o GP do Azerbaijão também foi adiado. No momento, o GP do Canadá está marcado para ser o primeiro da temporada, no meio de junho
Para atenuar os efeitos de tantas mudanças no calendário, a F1 decidiu antecipar as férias de verão.
Além disso, FIA e F1 concordaram em introduzir o novo pacote de regulamentos que entrariam no próximo ano, a partir de 2022
Acompanhando a F1, a F2 e F3 também anunciaram suas primeiras provas como adiadas.
Outras categorias e provas nobres do calendário do automobilismo mundial também foram prejudicadas pelo coronavírus.
As 24 Horas de Le Mans foi adiada para 19 de setembro.
A etapa conjunta entre WEC e IMSA em Sebring foi cancelada.
O tradicional TT da Ilha de Man foi cancelado.
A Indy suspendeu as primeiras corridas em St Pete, Alabama, Long Beach e Austin.
Sobrou até para as 500 Milhas de Indianápolis, que foi adiada para o dia 23 de agosto.
O GP de Indianápolis foi transferido para 4 de julho, em um evento conjunto com a NASCAR.
Para suportar as mudanças em Indianápolis, as corridas da Indy agendadas para 16 e 22 de agosto foram remarcadas. A etapa de Mid-Ohio está programada agora para 9 de agosto e a de Gateway está agendada para 30 de agosto.
Na NASCAR, a maior categoria do automobilismo dos EUA, foram realizadas as primeiras quatro provas, mas as atividades só voltarão a partir de 3 de maio, com a etapa de Martinsville no dia 9.
No Brasil, a CBA suspendeu as atividades no país por tempo indeterminado.
A Stock teve que adiar a abertura do campeonato, com a Corrida de Duplas. Etapas do Velopark e Londrina também foram adiadas.
A Porsche Cup realizou apenas sua primeira etapa em Interlagos e aguarda novas diretrizes para retomar o campeonato.
Endurance Brasil, Copa Truck, entre outras competições, também estão paralisadas.
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