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Mercedes rebate críticas: "A previsibilidade não é culpa de quem se esforçou para estar na ponta"

Segundo Toto Wolff, a equipe não pode ser culpada por seu esforço em fazer um ótimo carro e espera melhoras das rivais visando competitividade

Race winner Lewis Hamilton, Mercedes-AMG F1 W11

Race winner Lewis Hamilton, Mercedes-AMG F1 W11

Andy Hone / Motorsport Images

Até agora, a Mercedes dominou a temporada 2020 da Fórmula 1, com três poles e três vitórias em três corridas e, no GP da Hungria, seus carros foram 1s3 e 1s4 mais rápidos que as melhores Ferrari e Red Bull, respectivamente. Com isso, muitos têm criticado a F1 por estar muito previsível. Mas a Mercedes se defendeu, afirmando que, se o mundial não está excitante, a culpa não é inteira da equipe alemã: os rivais também têm sua parcela.

Apesar de reconhecer que pode usar estratégias alternativas em algumas provas desse ano para promover competição entre seus pilotos, o chefe da equipe Toto Wolff, disse que não há muito que pode ser feito para melhorar se os rivais estão para trás.

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"Se tomássemos essa temporada de 2020 como garantida, um passeio, basicamente tendo que se esforçar apenas para receber o troféu em Paris em dezembro, não teríamos vencido todos esses mundiais", disse Wolff.

"Não há uma fibra em nós que acha que esse campeonato está ganho. É algo que pode te atrapalhar".

"Por outro lado, domínio de uma única equipe, seja nós, ou a Red Bull no começo dos anos 2010 ou a Ferrari nos anos 2000, é algo que sempre será estranho para o campeonato".

"Mas a previsibilidade do campeonato não é culpa da equipe que se esforçou para estar na ponta".

Wolff disse que a Mercedes gostaria de uma disputa mais próxima com seus rivais, mas depende deles melhorarem.

"Nós queremos disputar com nossos rivais fantásticos, gostamos de estar correndo contra Red Bull e Ferrari, queremos que equipes como a Racing Point estejam no jogo e que McLaren e Renault estejam buscando voltar ao topo".

"Uma competição forte é o que eu mais gostaria, com resultados diferentes desde o início da sexta, no TL1, mas é difícil para nós, nessa posição, termos uma mudança na ordem nessa altura".

"Temos um objetivo, e é terminar todos os finais de semana nas melhores posições possíveis, pontuando o máximo possível, correndo pelo campeonato. Não há nada mais que podemos fazer".

Wolff destacou que os rivais podem reduzir a diferença na pontuação se a Mercedes errar.

"Vocês viram que a Red Bull sofreu todo o final de semana e depois teve um carro decente para a corrida, um carro que quase nem conseguiu largar, mas os mecânicos fizeram um trabalho fantástico ali".

"As distâncias não significam nada se você olhar na pontuação do mundial de pilotos. Lewis e Max estão separados por apenas 30 pontos depois de 3 corridas. Então se você abandona uma prova, essa vantagem acaba".

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