'Missão de resgate' evitou que F1 vivesse pesadelo da MotoGP com atraso do frete na Austrália

Navio precisou ser redirecionado a Singapura para que o frete fosse retirado e enviado de avião, evitando atrasos na programação em Melbourne

Freight arrives

Foto de: John Toscano / Motorsport Images

A Fórmula 1 evitou entrar em uma dor de cabeça similar à vivida pela MotoGP na Argentina na última semana, com algumas equipes ficando sem equipamento para o GP da Austrália deste fim de semana, graças a uma missão de resgate de última hora para acelerar a chegada do frete a Melbourne.

Em meio a atrasos nos fretes ao redor do mundo devido ao aumento nos custos de transporte e o impacto da guerra da Ucrânia, o envio de equipamento enviado pelas equipes há semanas corria o risco de não chegar a tempo.

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Um navio contendo o frete de três equipes, que originalmente deveria levar 42 dias para chegar à Austrália, já estava atrasado em mais de uma semana, criando uma janela de tempo cada vez menor para a preparação.

Mas em meio ao risco de ainda mais atrasos, a DHL, parceira oficial de frete da F1, interviu na semana passada, tomando a decisão de retirar o frete do navio enquanto ele estava em Singapura, levando o material de avião para Melbourne.

Paul Fowler, vice-presidente de logísticas de automobilismo da DHL, tomou a decisão de viajar pessoalmente para Singapura com o objetivo de supervisionar a operação, sabendo que qualquer atraso no frete poderia impactar a corrida deste fim de semana.

Com voos redirecionados de Los Angeles e do Vietnã, o frete foi removido do navio e colocado em dois aviões Boeing 777 e um 767-300 a caminho de Melbourne. O frete chegou à Austrália na manhã da última segunda, garantindo que todas as equipes tenham em mãos seus equipamentos a tempo da terceira etapa da temporada 2022.

 

Photo by: John Toscano / Motorsport Images

A correria da F1 vem menos de uma semana após a MotoGP ter que abandonar as atividades de sexta-feira no GP da Argentina devido ao atraso na chegada do equipamento enviado ao país. No mês passado, a Haas precisou perder a primeira manhã de testes no Bahrein devido a um problema de frete.

Além dos atrasos no geral, as equipes estão enfrentando um grande aumento no custo do envio de equipamentos, algo que subiu astronomicamente nos últimos dois anos.

Fowler disse: "Há quase uma guerra de lances agora. Os valores de containers da Europa para a Ásia e para a Europa de volta que antes custavam cerca de 900 dólares agora custam 20 mil dólares".

Como forma de reduzir os custos de transporte, as equipes possuem vários jogos de equipamentos que são enviados a corridas selecionadas ao longo do ano, evitando envios corrida a corrida.

"Todas as equipes têm cinco jogos de kits, que já está sendo aumentado para seis, por causa das corridas extras. Então o que você vê nas garagens, nas paredes, os pórticos, onde o pessoal se senta, tudo é enviado de navio".

No detalhe: o que de fato muda no Circuito de Albert Park em Melbourne?

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