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MotoGP: Etapa da França é adiada por impacto do Covid-19

Agora o número de etapas da MotoGP afetadas pela pandemia do coronavírus subiu para seis

Marc Marquez, Repsol Honda Team

Foto de: Gold and Goose / Motorsport Images

A MotoGP ainda está em busca de fazer uma etapa inaugural para a categoria rainha, após o cancelamento da etapa do Catar no início do mês passado devido ao aumento das restrições de entrada no país por causa da pandemia do Covid-19.

Com a doença sem dar sinais de enfraquecimento, o calendário da MotoGP para 2020 sofreu mais um impacto nessa quinta-feira, com o adiamento do GP da França, em Le Mans, que estava marcado para 17 de maio, e que, até então, seria a primeira corrida do ano.

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O GP da França junta-se às outras cinco etapas adiadas ou canceladas: Catar, Tailândia, América, Argentina e Espanha, sendo que as últimas quatro já receberam novas datas pela Dorna Sports, dona da categoria, e a Federação Internacional de Motociclismo.

No mês passado, o Clube do Automóvel do Oeste anunciou que a edição 2020 das 24 Horas de Le Mans havia sido adiada, de junho para setembro, praticamente selando o destino da prova da MotoGP, que seria realizada um mês antes.

Era esperado que os organizadores tomassem uma decisão sobre a etapa no início de abril, o que foi confirmado hoje. Com o adiamento do GP da Espanha em Jerez, a MotoGP ainda não divulgou um novo calendário revisado, devido à situação fluida da pandemia do Covid-19.

A Dorna já havia mantido o compromisso de correr as 19 etapas do ano (o Catar não poderá ser remarcado, já que a pista passará por ampla reforma no segundo semestre), e mantém ideias como de duas corridas no final de semana e estender a temporada até janeiro em discussão.

Apesar disso, parece que a Dorna não está levando essa visão tão a sério mais e considera fazer um campeonato com menos provas para evitar levar a temporada até 2021. Contratualmente, a Dorna é obrigada a realizar 13 etapas por ano, mas a situação única pode levar a uma flexibilização dessa regra.

O GP da Itália, marcado para o final de maio, também deve ser adiado, apesar de ainda não ter a confirmação oficial.

Confira como o coronavírus tem afetado o calendário do esporte a motor pelo mundo

Uma das primeiras aparições do coronavírus no esporte a motor veio com o adiamento da etapa de Sanya, da Fórmula E.
A Fórmula 1 adiou o GP da China pelo mesmo motivo.
Com o crescente aumento de casos do Covid-19, o GP do Bahrein chegou a ser confirmado, mas sem presença de público.
A MotoGP, a maior categoria das duas rodas do mundo, chegou a realizar a primeira etapa no Catar, mas apenas com a Moto2 e Moto3.
Mais tarde, as etapas da Tailândia, Estados Unidos, Argentina, Espanha e França também foram suspensas, com adiamento. No momento, o GP da Itália é o primeiro da temporada.
A Fórmula E anunciou a suspensão da temporada por dois meses: os ePrix de Paris e Seul foram suspensos.
O GP da Austrália de F1 estava previsto para acontecer, com presença de público e tudo.
Um funcionário da McLaren testou positivo para o Covid-19 e a equipe decidiu não participar do evento.
Lewis Hamilton criticou a decisão da categoria, dizendo que era chocante todos estarem ali para fazer uma corrida em meio à crise do coronavírus.
Após braço de ferro político entre equipes e categoria, a decisão de cancelar o GP da Austrália veio faltando cerca de três horas para a entrada do primeiro carro na pista para o primeiro treino livre.
Pouco tempo depois, os GPs do Bahrein e Vietnã também foram adiados.
Os GPs da Holanda e Espanha também foram postergados.
Uma das jóias da Tríplice Coroa, o GP de Mônaco, foi cancelado. Poucos dias depois, o GP do Azerbaijão também foi adiado. No momento, o GP do Canadá está marcado para ser o primeiro da temporada, no meio de junho
Para atenuar os efeitos de tantas mudanças no calendário, a F1 decidiu antecipar as férias de verão.
Além disso, FIA e F1 concordaram em introduzir o novo pacote de regulamentos que entrariam no próximo ano, a partir de 2022. Mas, segundo Christian Horner, há um movimento para adiar em mais um ano, para 2023, em preparação ao impacto que o Covid-19 terá na economia mundial
Acompanhando a F1, a F2 e F3 também anunciaram suas primeiras provas como adiadas.
Outras categorias e provas nobres do calendário do automobilismo mundial também foram prejudicadas pelo coronavírus.
As 24 Horas de Le Mans foi adiada para 19 de setembro.
A etapa conjunta entre WEC e IMSA em Sebring foi cancelada.
O tradicional TT da Ilha de Man foi cancelado.
A Indy suspendeu as primeiras corridas em St Pete, Alabama, Long Beach e Austin.
Na teoria, o campeonato de 2020 começa com o GP de Indianápolis, no circuito misto do Indianapolis Motor Speedway.
Ainda não há nada definido sobre as 500 Milhas de Indianápolis.
Na NASCAR, a maior categoria do automobilismo dos EUA, foram realizadas as primeiras quatro provas, mas as atividades só voltarão a partir de 3 de maio, com a etapa de Martinsville no dia 9.
No Brasil, a CBA suspendeu as atividades no país por tempo indeterminado.
A Stock teve que adiar a abertura do campeonato, com a Corrida de Duplas. Etapas do Velopark e Londrina também foram adiadas.
A Porsche Cup realizou apenas sua primeira etapa em Interlagos e aguarda novas diretrizes para retomar o campeonato.
Endurance Brasil, Copa Truck, entre outras competições, também estão paralisadas.
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