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Organização do SuperBike contraria família de piloto e diz que se colocou à disposição para ajuda

Chefe da categoria, Bruno Corano afirmou que mais de R$ 500 mil foram gastos em itens de segurança para os autódromos em que o campeonato passa

Mauricio Paludete

Mauricio Paludete

Acervo pessoal

No domingo uma página triste do esporte a motor brasileiro foi escrita. No final da etapa de Interlagos do SuperBike Brasil, Mauricio Paludete perdeu o controle de sua moto próximo ao S do Senna, caiu e não resistiu aos ferimentos.

O piloto foi velado e enterrado nesta segunda-feira em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo. Na ocasião, o pai do piloto, Sérgio Paludete, reclamou das condições da pista em que seu filho morreu, além de criticar a organização da categoria, pela falta de apoio após o falecimento de Maurício.

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O Motorsport.com Brasil conseguiu falar com Bruno Corano, idealizador e organizador do SuperBike Brasil, em que ressaltou os investimentos que a categoria faz quando o assunto é segurança, além de exaltar a responsabilidade da administração do Autódromo de Interlagos.

“Nós seguimos os protocolos internacionais” disse Bruno. “Compreendemos, no entanto, que Interlagos pode receber melhorias e estamos nos esforçando para conquistá-las. Mais área de escape tornaria a pista mais segura e é um fato que caixas de brita são eficazes para desacelerar as motos. Estamos nos esforçando para melhorias nesse sentido.”

O principal dirigente da categoria desmentiu a versão do pai do piloto, e disse que esteve pessoalmente envolvido com a assistência após a confirmação da morte.

“Isso não procede (sobre as reclamações do pai de Mauricio Paludete). Eu pessoalmente falei com a Elaine (noiva do Mauricio), que estava no autódromo. Após o óbito ser divulgado, nos colocamos à disposição para ajudar através da Elaine e do chefe de equipe.

A morte de Mauricio Paludete vem na sequência de duas outras em Interlagos nos últimos dois anos. Quando questionado sobre esse dado alarmante, Bruno preferiu falar sobre os investimentos feitos, além de ressaltar que nem tudo depende da categoria.

“O SuperBike Brasil tem uma comissão de segurança, no qual os principais nomes da modalidade visam melhorias. Estamos constantemente buscando melhorias.”

“O número de ambulâncias cresceu e o nível dos médicos também. Realizamos treinamento com toda equipe para aprimorar o atendimento. As melhorias são muitas. Nos últimos dois anos, gastamos mais de R$ 500 mil em barreiras de ar de proteção. Isso tem salvado e poupado muitos pilotos de se machucarem. No próprio domingo houve um piloto que escorregou e foi absorvido pela barreira de ar.”

“Entendemos que todo autódromo pode receber melhorias. Tivemos a oportunidade de nos reunir com gestores públicos envolvidos na administração do autódromo de Interlagos e estamos desenvolvendo um plano de ação e exigências para a prefeitura implementar uma caixa de brita naquela área. Tudo indica que será feito e representará um ganho significativo em segurança.”

 

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