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Diretor de engenharia, Pat Fry deixa McLaren e pode ir para Williams

Cláusulas podem impedir Fry de trabalhar por outro time antes de 2020. Ele já passou por Benetton, McLaren, Ferrari e Manor

Pat Fry, Engineering Director, McLaren

Foto de: Steven Tee / Motorsport Images

A McLaren confirmou nesta terça-feira que seu diretor técnico, Pat Fry, está deixando a equipe. O britânico James Key vai ocupar a vaga em definitivo a partir de agora. Fry não anunciou se vai se juntar a outra equipe de Fórmula 1 ou não, mas a candidata mais forte é a Williams.

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Ele retornou à McLaren na última temporada em um contrato de curta duração, após ter passado oito anos fora da equipe. O acordo de Fry com o time de Woking era temporário, pois a empresa já havia acertado a contratação de James Key, da Toro Rosso, mas precisava aguardar até o começo de 2019 para ter o engenheiro na equipe.

Em 2018, Fry coordenou o projeto do carro deste ano ao lado do engenheiro de desempenho Andrea Stella. Os dois tem respondido a Key desde que este se juntou à equipe nesta temporada.

Não está claro se Fry recebeu ofertas de outras equipes. No entanto, é possível que seu contrato contenha uma cláusula que impeça o engenheiro de 55 anos de se juntar a outro time antes da empresa completar o projeto do carro de 2020. Se for assim, o britânico só poderá voltar a trabalhar na F1 no início do próximo ano.

Uma candidata lógica é a Williams, que agora está oficialmente livre para contratar um novo diretor técnico, após resolver a situação legal da saída de Paddy Lowe na semana passada.

Perguntada durante o GP da Áustria se iria procurar um substituto para Lowe, Claire Williams disse: “Nós estamos felizes com nossa equipe técnica e olhando as opções disponíveis, com foco no que mais se encaixaria na nossa estrutura. Nós vamos compartilhar nossa decisão assim que estivermos prontos para fazer um anúncio”.

Fry possui um currículo impressionante. Ele começou sua carreira na Benetton, em 1987, e foi engenheiro de Martin Brundle antes de começar sua primeira passagem pela McLaren, no fim da era Ayrton Senna, em 1993.

O britânico também trabalhou como engenheiro de Mika Hakkinen e David Coulthard. Ele ainda foi o chefe das equipes responsáveis pelos carros da McLaren lançados em anos ímpares, que usava um sistema de alternância no cargo. Fry liderou os projetos de 2005, 2007, 2009 e 2011, embora tenha deixado a equipe e se juntado à Ferrari.

Inicialmente, Fry foi diretor técnico adjunto e chefe da engenharia de corridas em Maranello. Mais tarde, assumiu a posição de diretor técnico. O engenheiro fez parte do grupo que deixou a equipe após a difícil temporada de 2014, em que a Ferrari foi apenas quarta no mundial. Na sequência, ele teve uma breve passagem como conselheiro da Manor antes de retornar à McLaren em setembro de 2018.

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