Porsche: Sette Câmara fala sobre estreia em carros de turismo na etapa de Goiânia da Endurance

Mineiro disputará 300km de Goiânia ao lado de Pedro Boesel

Pedro Boesel e Sérgio Sette Câmara

Foto de: Reprodução

O campeonato de Endurance da Porsche Cup Brasil sempre é um espetáculo à parte. O já competitivo grid da categoria ganha ainda mais força com a presença de pilotos convidados, grandes nomes do automobilismo nacional e internacional. E na etapa de Goiânia deste fim de semana, um desses convidados faz inclusive sua estreia em carros de turismo: Sérgio Sette Câmara.

O brasileiro, que corre atualmente pela equipe Dragon na Fórmula E, será a dupla de Pedro Boesel na segunda de três corridas da Endurance programadas para 2021. Na etapa anterior, em Interlagos, Boesel correu ao lado de Rubens Barrichello.

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Em entrevista exclusiva ao Motorsport.com, Sette Câmara falou sobre como surgiu a oportunidade de correr na Porsche.

“Adoro pilotar, é o que amo fazer. E nunca tive a oportunidade de andar em carro de turismo. Já fui convidado para a Corrida de Duplas da Stock, mas sempre batia com algum compromisso nos anos em que corria na GP2 / F2”.

“Aí surgiu esse convite do Pedro [Boesel] para fazer a corrida. Calhou que eu estaria no Brasil e aceitei. Para mim, estar andando o máximo possível é bom e também nunca havia andado em carro de turismo, então uma hora isso aconteceria”.

“Pensei que esse era o momento perfeito para andar, correndo em casa no Brasil, sem pressão, com muitos treinos para se acostumar. É melhor fazer isso agora do que em um momento decisivo da minha carreira, com alguma vaga em jogo”.

Sette Câmara ainda falou sobre as principais diferenças que sentiu com um carro de turismo em comparação aos de fórmula.

“A principal diferença é o movimento do carro. O carro de turismo se movimenta muito, ele vem balançando nas curvas e nem sempre é pela falta de aderência. É a suspensão trabalhando mesmo”.

“Esse foi o maior desafio e o ABS também, por ser algo que nunca tinha usado antes. Mas, com algumas voltas, já deu para pegar a mão. O pessoal me ajudou muito também, com dicas, onboards”.

Mesmo tendo que dividir o carro com outra pessoa, Sette acredita que o formato da Porsche Cup impede que visões e estilos de pilotagem distintos possa se tornar um problema ao longo de uma etapa.

“A única vez que fiz algo do tipo foi nas 500 Milhas de Kart. Esse problema existiria se o ajuste do carro fosse muito aberto, com várias possibilidades. E se cada piloto quisesse levar o carro em direções opostas”.

“Mas aqui na Porsche, as opções de ajustes são bem limitadas. Eles já fazem isso para que a categoria seja equilibrada. Então, por mais que o companheiro de equipe tenha uma tocada diferente, não existe nada que ele possa fazer para deixar o carro tão diferente”.

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