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Apesar de evolução, Renault teve prejuízo de R$ 37 milhões na F1

Apesar de melhora no Mundial de Construtores, montadora francesa apresentou números negativos

Nico Hulkenberg, Renault F1 Team R.S. 19

Foto de: Zak Mauger / Motorsport Images

A equipe de Fórmula 1 da Renault gerou mais receita em 2018 do que em 2017, mas também sofreu uma perda significativa, conforme mostram as recém-divulgadas contas da montadora francesa.

O volume geral de receita da equipe aumentou de 136,3 milhões de libras (cerca de 682,5 milhões de reais) em 2017 para 146,6 milhões de libras (aproximadamente 743,1 milhões de reais) no ano passado.

Este último número foi impulsionado em parte pelo saída do nono lugar no campeonato mundial de 2016 para o sexto posto em 2017, com os benefícios sentidos na temporada seguinte, além do aumento do patrocínio.

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No entanto, um lucro modesto de 1,1 milhão de libras (cerca de 5,5 milhões de reais) em 2017 tornou-se um prejuízo de 7,4 milhões de libras (pouco mais de 37 milhões de reais) no ano passado.

A Renault diz que a perda de força da libra esterlina foi uma das duas principais causas, observando que, "apesar do crescimento contínuo da rotatividade, os resultados financeiros se deterioraram pela primeira vez em três anos, principalmente devido a dois fatores”.

"O volume de negócios esperado foi impactado negativamente pela força da libra esterlina em relação ao euro e ao dólar dos EUA. Quase todo o volume de negócios é denominado em euros e dólares, enquanto a maioria dos custos é denominada em libras".

Além disso, a Renault diz que "recursos extras foram adicionados ao desenvolvimento de carros na temporada", enquanto a equipe lutava pelo quarto lugar.

GALERIA: Relembre todos os carros da Renault na Fórmula 1

1977: Renault RS01
Piloto: Jean-Pierre Jabouille
1978: Renault RS01
Piloto: Jean-Pierre Jaboullie
1979: Renault RS10
Pilotos: Rene Arnoux, Jean-Pierre Jabouille
1980: Renault RE20
Pilotos: Rene Arnoux, Jean-Pierre Jaboullie
1981: Renault RE30
Pilotos: Rene Arnoux, Alain Prost
1982: Renault RE30
Pilotos: Rene Arnoux, Alain Prost
1983: Renault RE40
Pilotos: Eddie Cheever, Alain Prost
1984: Renault RE50
Pilotos: Philippe Streiff, Patrick Tambay, Derek Warwick
1985: Renault RE60
Pilotos: Francois Hesnault, Patrick Tambay, Derek Warwick
2002: Renault R202
Pilotos: Jenson Button, Jarno Trulli
2003: Renault R23
Pilotos: Fernando Alonso, Jarno Trulli
2004: Renault R24
Pilotos: Fernando Alonso, Jarno Trulli, Jacques Villeneuve
2005: Renault R25
Pilotos: Fernando Alonso, Giancarlo Fisichella
2006: Renault R26
Pilotos: Fernando Alonso, Giancarlo Fisichella
2007: Renault R27
Pilotos: Giancarlo Fisichella, Heikki Kovalainen
2008: Renault R28
Pilotos: Fernando Alonso, Nelson Piquet Jr.
2009: Renault R29
Pilotos: Fernando Alonso, Nelson Piquet Jr., Romain Grosjean
2016: Renault R.S.16
Pilotos: Kevin Magnussen, Jolyon Palmer
2017: Renault R.S.17
Pilotos: Nico Hülkenberg, Jolyon Palmer, Carlos Sainz Jr.
2018: Renault R.S.18
Pilotos: Nico Hülkenberg, Carlos Sainz Jr.
2019: Renault R.S.19
Pilotos: Nico Hülkenberg, Daniel Ricciardo
21

As contas também destacam a extensão do programa na F1. O número médio de funcionários passou de 606 em 2017 para 676 em 2018. O aumento de 70 pessoas é representado por 32 em produção, 25 em engenharia e 13 em administração. As mudanças contribuíram para um aumento de mais de 9,4 milhões de libras (pouco mais de 47 milhões de reais) nos custos anuais de pessoal.

Em outro sinal da expansão da equipe, mais um gasto de 10,6 milhões de libras (cerca de 53 milhões de reais) em ativos fixos - refletindo melhorias na infraestrutura da fábrica da Enstone - foram adicionados, além dos 34,6 milhões de libras (aproximadamente 173,2 milhões de reais) já investidos na propriedade da Renault em 2016-17.

A empresa diz que esses gastos ainda não terminaram, observando que "embora o principal investimento necessário inicialmente esteja concluído, existem grandes projetos em andamento para 2019 e além, com o foco de alcançar o objetivo de longo prazo da Renault de vencer o campeonato de construtores".

A Renault também deixa claro que vê um potencial impacto futuro do Brexit, acrescentando que "a empresa continua monitorando os desenvolvimentos do Brexit e implementando planos para diferentes cenários”.

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