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Rossi vai tomar decisão sobre futuro na MotoGP antes do início da temporada

O multicampeão confirmou que vai tomar a decisão antes mesmo da primeira corrida de 2020, devido ao impacto da pandemia no campeonato

Valentino Rossi, Yamaha Factory Racing

Foto de: Gold and Goose / Motorsport Images

Valentino Rossi esperava usar a temporada de 2020 da MotoGP para tomar uma importante decisão sobre sua carreira: as pistas ou a aposentadoria. O heptacampeão iria tomar a decisão com base nas primeiras provas do ano. Mas a pandemia da Covid-19 impactou diretamente nos planos de Valentino, que já definiu um novo prazo para bater o martelo sobre seu futuro.

Rossi esperava usar as sete ou oito primeiras etapas do ano para avaliar se ainda estaria competitivo o suficiente para ficar, mas, com 11 etapas da temporada atual adiadas ou canceladas e toda a incerteza que existe sobre a retomada do ano, o italiano precisou mudar seus planos.

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Com a previsão inicial de retomar a temporada no GP da República Tcheca em agosto, Rossi admite que terá que tomar a decisão sobre seu futuro antes disso.

"Estou em uma situação difícil, porque, como eu disse, minha primeira opção era tentar continuar porque tenho motivação suficiente e quero continuar", disse Rossi em uma entrevista organizada pela Yamaha em suas redes sociais.

"Mas é muito importante entender o nível de competitividade, porque, especialmente na segunda parte do ano, sofremos muito e muitas vezes estava lento e não conseguia lutar pelas cinco primeiras posições".

"Então, na minha cabeça, eu teria mais um ano com a equipe de fábrica e tempo para decidir. E, para mim, cinco ou seis corridas seriam necessárias, para me entender com o novo chefe de mecânicos [David Muñoz] e algumas outras modificações na equipe. O problema é que não temos corridas por causa do vírus".

"Então acho que vou ter que me decidir antes de correr, porque na visão mais otimista, vamos correr no segundo semestre. Entre agosto e setembro se tudo estiver bem. Então, vou ter que me decidir antes. Mas, de qualquer jeito, eu quero continuar, só que vou ter que decidir sem ter corrido".

Rossi acrescentou: "Certamente não seria o melhor modo de parar com essa situação porque ainda tem a chance de não corrermos em 2020. Então é mais justo participar de outra temporada e talvez parar no final da próxima. Espero continuar em 2021".

Caso opte por continuar, a Yamaha prometeu a Valentino uma vaga na sua equipe satélite, a Petronas SRT, mas com todo o apoio da fábrica, além da moto M1 do ano, igual a Maverick Viñales e Quartararo.

Se Rossi decidir se aposentar da MotoGP, ele já deixou claro que tem o desejo de estender sua carreira nas corridas de carros - com as 24 Horas de Le Mans no topo de sua lista. Quando perguntado se a pausa permitiu a ele analisar melhor sua carreira pós-MotoGP, Rossi afirmou que faria um programa de "sete ou oito corridas por ano".

"Tenho vários programas para o futuro quando sair da MotoGP", disse. "Tenho as equipes na Moto2 e Moto3 que eu gosto bastante. Então quero continuar, especialmente para ajudar no desenvolvimento dos jovens pilotos italianos. Esse é o primeiro programa. O segundo é correr com carros".

"Quero correr com carros em alguns campeonatos, e montar um programa com sete ou oito corridas por ano. Esse é o plano para o futuro".

GALERIA: Os números de Valentino Rossi no Mundial de Motovelocidade

1996 (125cc) - 9º no mundial (1 vitória), 111 pontos
1997 (125cc) - Campeão (11 vitórias), 321 pontos
1998 (250cc) - Vice-campeão (5 vitórias), 201 pontos
1998, GP de Imola (250cc)
1999 (250cc) - Campeão (9 vitórias), 309 pontos
1999, GP da Itália (250cc)
1999, GP de Imola (250cc)
2000 - Vice-campeão (2 vitórias), 209 pontos
2001 - Campeão (11 vitórias), 325 pontos
2001, GP da Itália
2002 - Campeão (11 vitórias), 355 pontos
2003 - Campeão (9 vitórias), 357 pontos
2003, GP de Valência
2004 - Campeão (9 vitórias), 304 pontos
2005 - Campeão (11 vitórias), 367 pontos
2005, GP dos EUA
2005, GP de Valência
2006 - Vice-campeão (5 vitórias), 247 pontos
2007 - 3º no mundial (4 vitórias), 241 pontos
2007, GP da Holanda
2007, GP da Austrália
2008 - Campeão (9 vitórias), 373 pontos
2008, GP da Catalunha
2009 - Campeão (6 vitórias), 306 pontos
2009, GP de Portugal
2010 - 3º no mundial (2 vitórias), 233 pontos
2010, GP dos EUA e de Indianápolis
2011 - 7º no mundial (0 vitórias), 139 pontos
2012 - 6º no mundial (0 vitórias), 163 pontos
2013 - 4º no mundial (1 vitória), 237 pontos
2014 - Vice-campeão (2 vitórias), 295 pontos
2015 - Vice-campeão (4 vitórias), 325 pontos
2016 - Vice-campeão (2 vitórias), 249 pontos
2017 - 5º no mundial (1 vitória), 208 pontos
2018 - 3º no mundial (0 vitórias), 198 pontos
2019 - 7º no mundial
Corridas disputadas: 341 (apenas na MotoGP) / 402 (total)
Vitórias na MotoGP: 89
Pódios na MotoGP: 198
Pontos conquistados: 5.297
Etapa com maior número de vitórias: GP da Holanda, em Assen, com 8 vitórias
Vitórias no GP do Rio de Janeiro em Jacarepaguá: 6
4 vitórias na MotoGP / 500cc (2000 - 2003) / 1 vitória na 250cc (1999) / 1 vitória na 125cc (1997) / Valentino só não ganhou no Rio de Janeiro em 2004, devido a um acidente na oitava volta
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