Suzuki oficializa saída da MotoGP no fim de 2022 após fechar acordo com Dorna

Projeto da montadora japonesa foi interrompido após Dorna anunciar que tal decisão não poderia ser tomada "unilateralmente"

Alex Rins, Team Suzuki MotoGP

Foto de: Gold and Goose / Motorsport Images

Agora é oficial: a Suzuki sairá da MotoGP no final de 2022. O anúncio oficial foi feito nesta terça-feira, com a montadora confirmando que chegou a um acordo com a Dorna Sports, detentora dos direitos comerciais da categoria.

A montadora japonesa surpreendeu o paddock em maio ao anunciar sua saída no fim de 2022, apenas sete anos após seu retorno à categoria-rainha. A Suzuki venceu seu primeiro título em 20 anos graças a Joan Mir em 2020, após um longo processo de reconstrução desde o retorno em 2015, conquistando a primeira vitória no ano seguinte, com Maverick Viñales em Silverstone.

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Mas o plano de saída da Suzuki chegou a um impasse quando a Dorna anunciou que tal decisão não poderia ser tomada "unilateralmente", iniciando negociações para que a montadora pudesse rescindir o contrato que tinha com a MotoGP, que a garantiria no grid até o fim de 2026.

Joan Mir, Team Suzuki MotoGP Carmelo Ezpeleta, CEO Dorna Sports

Joan Mir, Team Suzuki MotoGP Carmelo Ezpeleta, CEO Dorna Sports

Photo by: Gold and Goose / Motorsport Images

Mas após várias discussões, um acordo foi feito que permite a saída da Suzuki da MotoGP no fim deste ano. A montadora também encerrará seu envolvimento no Mundial de Endurance de Motos, o EWC.

"A Suzuki decidiu encerrar sua participação na MotoGP e no EWC devido à necessidade de realocar recursos em outras iniciativas visando sustentabilidade", disse Toshihiro Suzuki, Presidente e Diretor-Representante.

"As corridas de moto sempre foram um local desafiador para inovação tecnológica, incluindo sustentabilidade e desenvolvimento de recursos humanos. Esta decisão significa que vamos tomar o desafio de construir novas operações ao redirecionar as capacidades tecnológicas e recursos humanos cultivados no esporte, investigando rotas para uma sociedade sustentável".

"Quero expressar toda minha gratidão aos nossos fãs, pilotos e envolvidos, que se juntaram a nós e mostraram seu entusiasmo desde o início do desenvolvimento em nosso retorno à MotoGP. Faremos o nosso melhor para apoiarmos Álex Rins, Joan Mir, a equipe Suzuki Ecstar e Yoshimura SERT Motul para competirmos competitivamente até o fim da temporada".

A decisão também deixou Mir e Rins sem uma vaga no grid da MotoGP para 2023, mas ambos devem encontrar refúgio na Honda, com Mir na equipe oficial ao lado de Marc Márquez, enquanto Rins deve ir para a satélite LCR. 

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