Verstappen: "teto de salários é completamente errado na F1"

Para holandês, F1 está ganhando muito dinheiro e não faz sentido cortarem direitos de quem “faz o show e coloca a vida em risco”

Max Verstappen, Red Bull Racing

Max Verstappen, Red Bull Racing

Glenn Dunbar / Motorsport Images

Um limite de US$ 30 milhões anuais para o salário dos dois pilotos de uma equipe está em discussão tem algum tempo, mas nenhum acordo foi feito para implantar esse teto. Também não está claro como isso afetaria pilotos com contratos longos, sendo o caso de Max Verstappen o mais notável, que está acertado até 2028 com a Red Bull.

Ao ser perguntando, o atual campeão mundial se mostrou contrário ao teto, pois, para ele, não faz sentido implementar algo deste tipo em um momento em que a Fórmula 1 está saudável, com as equipes gerando bastante receita com patrocinadores e premiação.

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“Ainda é um pouco vago também, né?”, disse o piloto com menção ao teto. “Eu acho que ninguém sabe ainda como vai funcionar. Mas eu acho completamente errado, pois acho que estamos em um momento em que a F1 está mais e mais popular e todo mundo está ganhando mais e mais dinheiro, inclusive as equipes e a FOM”, completou.

“Então, por qual razão os pilotos deverão ter seus direitos e salários limitados, sendo (as pessoas) que fazem o show e colocam suas vidas em risco? Porque nós fazemos isso, eventualmente. Para mim, isso é completamente errado”, afirmou.

Max Verstappen, Red Bull Racing RB18

Max Verstappen, Red Bull Racing RB18

Photo by: Erik Junius

Verstappen também ressaltou que empresários podem ficar relutantes em investir em jovens talentos se souberem que os potenciais retornos a longo prazo possam ser reduzidos.

“Em todas as categorias de base, se você vê quantos pilotos tem um patrocinador ou alguém que banque, que terá um percentual da renda do competidor quando for um prospecto para F1 ou outra categoria, então eu acho que (o teto) vai limitar isso, pois eles nunca terão retorno desse investimento”, declarou o holandês.

“Se colocarmos um teto, isso vai ferir todas as categorias de base. Eu não acho que vão querer isso”, completou.

Com contrato longo com a McLaren, Lando Norris também concorda que esse teto vai impactar os jovens pilotos. “Eu acho que o que ele (Max) disse é correto, especialmente a parte do investimento em jovens pilotos. Sem isso, é difícil entrar na F1”, apontou.

“Quando você tem um investidor, ele vai querer o retorno. Se os salários forem limitados, será muito mais difícil ter pessoas se interessando em jovens pilotos, investir em pessoas com chance de chegar à F1”, finalizou.

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