Vettel reafirma calma após pré-temporada problemática: "Há dez anos eu estaria em pânico"

Tetracampeão foi o que menos andou dos dias no Bahrein, mas segue calmo porque acredita que nenhum piloto conseguiu se acostumar com novo carro

Sebastian Vettel, Aston Martin AMR21

Foto de: Mark Sutton / Motorsport Images

Sebastian Vettel esperava ter um início sólido em sua estreia com a nova equipe, a Aston Martin, mas a pré-temporada, feita na semana passada no Bahrein, contou com diversos problemas de confiabilidade que limitaram sua presença na pista. Mas o tetracampeão da Fórmula 1 não se preocupa, insistindo que está calmo, brincando ainda que se fosse há uma década, ele estaria em pânico.

Uma quebra na caixa de câmbio no segundo dia e uma falha no turbo no último dia fizeram com que Vettel fosse o piloto titular que menos deu voltas ao longo da pré-temporada, com apenas 117 giros, um contraste em relação às 237 de Pierre Gasly.

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Com Vettel tendo o desafio de mudar para uma equipe diferente com um motor diferente e conceito de carro distinto do que estava acostumado após seis anos na Ferrari, ele precisava do máximo de quilometragem possível para se adaptar.

Após as dificuldades na pré-temporada, ele sabe o desafio que terá pela frente para chegar ao GP do Bahrein onde gostaria. Mas apesar de admitir que a situação não é ideal, ele segue calmo.

"Não estou muito preocupado. Talvez seja a idade, a experiência, mas provavelmente há dez anos eu estaria em pânico. Mas também, se eu entrar em pânico vai ajudar em alguma coisa? Provavelmente não".

"Estamos tentando fazer nossas coisas e usar o tempo que temos. Ainda temos tempo de pista. E para mim foram voltas úteis. Poderia ter sido pior. Poderia ter sido melhor, mas poderia ter sido pior também".

"O negócio é ficar calmo, fazer uma coisa por vez e seguir em frente quando for o momento".

Vettel acha que, apesar dos outros pilotos terem andado mais que ele, ele suspeita que a pré-temporada reduzida para todos significa que ninguém está confortável com sua situação.

"Eu acho que mesmo as pessoas que não tiveram problemas e fizeram muitas voltas, acho que nem eles conseguiram todas as informações sobre os novos carros, pneus, as mudanças, com apenas um dia e meio".

"Sejamos honestos: é difícil treinar, precisamos entrar no carro e correr. É possível fazer simulador, mas não é a mesma coisa. Então alguém sair do carro após um dia e meio falando que está acostumado do mesmo modo que estava após 17 provas em 20 semanas, eu diria que é impossível".

"Naturalmente levará um tempo para nos acostumarmos. Mas certamente existem pessoas que precisam de mais tempo, outras menos".

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