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Wolff descarta função formal ou investimento estratégico na Aston

Toto Wolff descartou os rumores de que teria um papel estratégio na Aston, apesar da possibilidade de fazer um investimento pessoal na montadora

Toto Wolff, husband of Susie Wolff, Team Principal of Venturi

Foto de: Alastair Staley / Motorsport Images

Há alguns meses, o futuro de Toto Wolff, chefe da Mercedes na Fórmula 1, tem sido assunto de especulações, já que seu atual contrato chega ao fim em 2020. No ano passado, ele surgiu como um candidato potencial para substituir Chase Carey como o chefe da F1 e, mais recentemente, ele foi ligado a oportunidades na Aston Martin.

Apesar dele não descartar a possibilidade de um investimento pessoal na Aston Martin, ele deixa claro que seu foco está em arrumar um novo acordo para ficar na Mercedes.

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Falando para o jornal austríaco Osterreich, Wolff afirmou que o impacto da pandemia do coronavírus colocou uma pausa nas conversas com seus chefes sobre o futuro. Mas, apesar de expressar algumas preocupações sobre desenvolvimentos não-identificados na F1, ele afirmou que tudo se encaminha para ficar onde está.

"Estou no oitavo ano agora", disse. "Eu amo o esporte e essa equipe. Porém, eu estou um pouco surpreso pela direção que as coisas tomaram durante as férias e o comportamento de certos indivíduos. Claro, isso tem a ver com a minha decisão sobre o que fazer depois de 2020. Mas eu sou e vou continuar o chefe da divisão de automobilismo da Mercedes e chefe da equipe na F1, e nada vai mudar a curto prazo".

Quando perguntado sobre os rumores que haviam de seu futuro na Mercedes, Wolff disse: "Na maioria das histórias que são feitas sobre isso, as pessoas somam 1 + 1 e tiram um 3. Qual é o meu status atual? Minha participação na Mercedes é sólida, e meu contrato segue até o fim de 2020, e nós estamos com boas discussões sobre o que queremos fazer juntos".

"Estamos em discussões. Mas tudo foi colocado em pausa pelo coronavírus. Todos temos problemas mais importantes para resolver agora - problemas humanos em nossas companhias".

Ele acrescentou: "Eu não vou me tornar o CEO da Aston Martin, e não vou fazer um investimento estratégico lá".

Wolff é amigo do Presidente do Conselho Administrativo Lawrence Stroll e, apesar de um investimento pessoal financeiro na companhia ser uma possibilidade, ele deixa claro que não há intenção de nada além disso.

"Stroll e sua equipe são grandes clientes de nossa equipe", disse. "Eles compram motores, caixas de câmbio e suspensão da Mercedes. Além disso, Lawrence tem sido um grande amigo por vários anos - independente de nosso relacionamento no trabalho".

Confira como o coronavírus tem afetado o calendário do esporte a motor pelo mundo

Uma das primeiras aparições do coronavírus no esporte a motor veio com o adiamento da etapa de Sanya, da Fórmula E.
A Fórmula 1 adiou o GP da China pelo mesmo motivo.
Com o crescente aumento de casos do Covid-19, o GP do Bahrein chegou a ser confirmado, mas sem presença de público.
A MotoGP, a maior categoria das duas rodas do mundo, chegou a realizar a primeira etapa no Catar, mas apenas com a Moto2 e Moto3.
Mais tarde, as etapas da Tailândia, Estados Unidos, Argentina, Espanha e França também foram suspensas, com adiamento. No momento, o GP da Itália é o primeiro da temporada.
A Fórmula E anunciou a suspensão da temporada por dois meses: os ePrix de Paris e Seul foram suspensos.
O GP da Austrália de F1 estava previsto para acontecer, com presença de público e tudo.
Um funcionário da McLaren testou positivo para o Covid-19 e a equipe decidiu não participar do evento.
Lewis Hamilton criticou a decisão da categoria, dizendo que era chocante todos estarem ali para fazer uma corrida em meio à crise do coronavírus.
Após braço de ferro político entre equipes e categoria, a decisão de cancelar o GP da Austrália veio faltando cerca de três horas para a entrada do primeiro carro na pista para o primeiro treino livre.
Pouco tempo depois, os GPs do Bahrein e Vietnã também foram adiados.
Os GPs da Holanda e Espanha também foram postergados.
Uma das jóias da Tríplice Coroa, o GP de Mônaco, foi cancelado. Poucos dias depois, o GP do Azerbaijão também foi adiado. No momento, o GP do Canadá está marcado para ser o primeiro da temporada, no meio de junho
Para atenuar os efeitos de tantas mudanças no calendário, a F1 decidiu antecipar as férias de verão.
Além disso, FIA e F1 concordaram em introduzir o novo pacote de regulamentos que entrariam no próximo ano, a partir de 2022. Mas, segundo Christian Horner, há um movimento para adiar em mais um ano, para 2023, em preparação ao impacto que o Covid-19 terá na economia mundial
Acompanhando a F1, a F2 e F3 também anunciaram suas primeiras provas como adiadas.
Outras categorias e provas nobres do calendário do automobilismo mundial também foram prejudicadas pelo coronavírus.
As 24 Horas de Le Mans foi adiada para 19 de setembro.
A etapa conjunta entre WEC e IMSA em Sebring foi cancelada.
O tradicional TT da Ilha de Man foi cancelado.
A Indy suspendeu as primeiras corridas em St Pete, Alabama, Long Beach e Austin.
Na teoria, o campeonato de 2020 começa com o GP de Indianápolis, no circuito misto do Indianapolis Motor Speedway.
Ainda não há nada definido sobre as 500 Milhas de Indianápolis.
Na NASCAR, a maior categoria do automobilismo dos EUA, foram realizadas as primeiras quatro provas, mas as atividades só voltarão a partir de 3 de maio, com a etapa de Martinsville no dia 9.
No Brasil, a CBA suspendeu as atividades no país por tempo indeterminado.
A Stock teve que adiar a abertura do campeonato, com a Corrida de Duplas. Etapas do Velopark e Londrina também foram adiadas.
A Porsche Cup realizou apenas sua primeira etapa em Interlagos e aguarda novas diretrizes para retomar o campeonato.
Endurance Brasil, Copa Truck, entre outras competições, também estão paralisadas.
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VÍDEO: Por que a Aston Martin voltará para a Fórmula 1 em 2021

PODCAST: Quem são os maiores comunicadores do automobilismo na TV brasileira?

 

 

 

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