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Wolff tenta evitar que caso da Racing Point chegue à Corte de Recursos da FIA

O chefe da Mercedes revelou que foi chamado para mediar reunião entre as partes envolvidas; equipes tem até quarta para oficializar recurso

Toto Wolff, Executive Director (Business), Mercedes AMG on an electric scooter.

Toto Wolff, Executive Director (Business), Mercedes AMG on an electric scooter.

Andy Hone / Motorsport Images

A novela do protesto da Renault contra a Racing Point não chega ao fim. Após a FIA declarar a equipe britânica culpada de quebrar o regulamento da Fórmula 1 e ser penalizada, as rivais demonstraram interesse em entrar com recurso, por julgar que a pena foi muito branda. Mas o chefe da Mercedes, Toto Wolff, quer evitar que o caso chegue ao Tribunal de Recursos da FIA.

Os fiscais da FIA decidiram na sexta que a Racing Point quebrou o regulamento da F1 no processo de design dos dutos de freio traseiros usados na temporada 2020, resultando em uma penalização de 15 pontos no Mundial de Construtores e uma multa de R$2,5 milhões.

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A Racing Point foi considerada culpada de copiar o design dos dutos traseiros da Mercedes de 2019, mas recebeu a permissão para continuar usando a peça pelo fim da temporada.

A Racing Point entrou com um recurso questionando a decisão, enquanto Renault, McLaren, Ferrari e Williams entraram com recursos próprios, questionando a pena, pedindo uma punição mais severa.

O caso envolveu todas as equipes do grid e levantou uma grande controvérsia no paddock da F1, com o chefe da Mercedes, Toto Wolff, tendo falado anteriormente contra a possibilidade do caso ir parar na Corte de Recursos da FIA.

As equipes que protocolaram a intenção de recurso têm até a manhã da quarta-feira (12), para formalizar a ação, levando o caso para a Corte Internacional de Recursos da FIA.

Falando após o GP dos 70 Anos, Wolff disse que teve uma reunião com ambos os lados da questão, tentando atuar como mediador para evitar que o caso chegue à Corte, acreditando que isso apenas arrastará o assunto.

"Não acho que ninguém está interessado nisso continuando para sempre, indo para a Corte Internacional de Recursos", disse Wolff à Sky Sports F1. "Vai levar um ou dois meses para montar o caso, com advogados envolvidos. Eu foi convidado para ser mediador, o que tentei fazer do melhor modo possível".

Perguntado se a reunião surtiu efeito, ele respondeu: "São todos tão teimosos, mas acho que tivemos um pouco de progresso".

"Agora, vamos ter uma conclusão nas próximas 48 horas se vamos ter um recurso de fato. A Racing Point já foi penalizada".

Foi apurado que algumas rivais da Mercedes estão preocupadas com o envolvimento da equipe no caso, tendo fornecido os dutos de freio à Racing Point seis dias após a peça se tornar uma peça listada no Regulamento da FIA.

A Mercedes forneceu os dutos à equipe como peças de sobra para a pré-temporada, mas a FIA disse que não considera a transferência de peças como quebra significativa do regulamento, por não oferecer informações adicionais à Racing Point que a equipe ainda não possuía.

Wolff não tem preocupações com um possível envolvimento da Mercedes no caso, e disse que isso não afeta a reputação da equipe.

"O protesto não foi sobre nós. Não fizemos nada de errado. Eu acredito fortemente que a Racing Point não fez nada errado".

"Acho que, caso isso vá para a Corte, os advogados tem uma forte opinião de que o caso é sólido, e que tudo se encaixará".

"Estou falando com Ola [Kallenius, presidente-executivo da Mercedes] todos os dias. Estamos falando sobre as coisas boas e ruins. Obviamente, nossa reputação é muito importante, mas ela está intacta".

"Se alguém acha que fizemos algo de errado, que protestem, e vamos ao tribunal".

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