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Alonso: "Decidi parar porque fiz tudo que queria na F1"

Fernando Alonso disse que não vai deixar a Fórmula 1 porque não tem um carro competitivo, mas porque conseguiu tudo o que queria na categoria

Fernando Alonso, McLaren

Foto de: Steven Tee / Motorsport Images

Fernando Alonso enfatizou que sua saída da Fórmula 1 na temporada de 2019 é uma decisão própria, não influenciada por fatores externos, como a falta de um assento para sua continuidade na categoria na próxima temporada.

Na coletiva de imprensa da quinta-feira, Alonso foi direto em sua resposta à imprensa sobre sua decisão de sair da McLaren e deixar o Grande Circo, antes das insinuações de Carlos Sainz de que o espanhol se retira porque ele não encontrou um assento competitivo.

"Eu poderia ter um carro competitivo. Eu não saio porque não tenho um carro competitivo. Eu tenho dito a mesma coisa desde agosto. Eu paro porque eu fiz tudo o que queria na Fórmula 1. Cheguei à Fórmula 1, ganhei GPs, venci campeonatos, registrei recordes, pilotei para McLaren, Renault e Ferrari", disse o espanhol.

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"Tenho 37 anos e não posso fazer mais na Fórmula 1, todas as coisas que sonhei na Fórmula 1 foram feitas. Portanto, há coisas novas no automobilismo, que são maiores que a Fórmula 1."

"Eu paro porque quero, não porque me obrigam a parar. Eu quero parar porque consegui mais na Fórmula 1 do que sonhei, e é hora de alcançar coisas ainda maiores fora da Fórmula 1."

Nem tudo é Fórmula 1

Fernando Alonso fez a sua estreia na Fórmula 1 em 2001 com a Minardi agora extinta, em uma temporada em que não somou nenhum ponto, mas ganhou a experiência necessária para embarcar em um caminho que o levou a seus dois campeonatos mundiais em 2005 e 2006, único da Renault entre os construtores.

No entanto, ao longo dos últimos quatro anos, ele sofreu grande decepção com a McLaren, primeiro com o acordo com a Honda, em seguida, com a falta de competitividade do motor Renault e carros que não cumpriram com as expectativas da própria equipe.

Diante disso, o espanhol procurara novos desafios, como a disputa das 500 Milhas de Indianapolis e as 24 Horas de Le Mans, corridas considerados altamente importantes e de nível tão exigente quanto a própria Fórmula 1.

"Na Fórmula 1, há sempre a sensação de que ‘aqui é a maior do mundo’ e se alguém sai, as pessoas não entendem que você pode querer sair, todos pensam que tem que sair porque não há competição com carro com o qual corre. Talvez eu possa ter um carro competitivo, ou talvez a McLaren no próximo ano seja supercompetitiva, mas quem sabe?”

"Não quero nem tentar, quero parar no próximo ano, porque acho que posso ser melhor piloto, mais completo e melhor para a minha carreira estar fora da Fórmula 1, porque este capítulo está feito com grande sucesso na minha opinião, e talvez haja outras coisas fora da Fórmula 1."

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