Análise: Atualização da McLaren que atenuou decepção nos EUA

Uma falha no motor Honda roubou de Fernando Alonso e da McLaren a chance de um bom resultado no GP dos Estados Unidos, mas a equipe poderia ter o consolo dos ganhos de sua nova asa dianteira

McLaren MCL32 nose and front wing

McLaren MCL32 nose and front wing

Giorgio Piola

Análise técnica de Giorgio Piola

Análise técnica de Giorgio Piola

A McLaren empregou o conceito aerodinâmico muito parecido com o da Red Bull, que requer estruturas de fluxo muito específicas para que funcione.

Este trabalho começa na parte frontal do carro, já que a asa dianteira é encarregada de criar o vórtice Y250, uma estrutura de fluxo de ar em espiral extremamente energética, criada à medida que o fluxo de ar de alta e baixa pressão colidem onde encontra a área central neutra, 250mm da linha central do carro.

Isso é reforçado pela área externa da asa, com o design das placas e asas arqueadas, todos responsáveis por empurrar o fluxo lateralmente por meio do pneu dianteiro, reduzindo o arrasto e moldando o fluxo que ele cria.

O carro de Fernando Alonso, tinha um projeto de asa dianteira revisado disponível em Austin (Vandoorne utilizou brevemente no TL1), pois a equipe continua explorando o efeito que pode ser obtido, melhorando o desempenho completo do carro .

A asa, que faz parte do pacote de desenvolvimento da McLaren para 2018, foi classificada como "excelente".

McLaren MCL32 new front wing, United States GP
Imagem: Giorgio Piola

A intenção da asa revisada é otimizar as duas principais estruturas de fluxo, com dois pequenos slots colocados na proximidade do vórtice Y250: um no elemento secundário do plano principal e outro no elemento superior (destacado em amarelo).

Este é um esforço dos designers para alterar sua posição e vorticidade, em linha com as mudanças feitas nos bargeboards nas últimas corridas.

A área externa da asa foi tratada de forma semelhante, com dois slots adicionados à área do inferior interna (destacado em amarelo), injetando fluxo abaixo da asa do lado carregado.

As áreas internas também foram alteradas (veja inserção para comparação), sua forma agora exige apenas um único ponto de ancoragem no interior da placa final.

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